Categoria: Política

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  • 07 // Dez // 2022
  • 06h41

José Rocha não acredita em adesão do União Brasil ao governo Lula: 'Sem alinhamento com o governo'

O deputado federal José Rocha (União) não acredita que o União Brasil deva aderir ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Rocha está em Doha, no Catar, acompanhando a campanha do Brasil e indicou que a posição é majoritária no partido. "Eu não acredito em adesão. Acredito que o União Brasil vai se posicionar de forma independente, votando os projetos que sejam importantes para o país, mas de uma maneira totalmente independente, sem alinhamento com o governo", disse ao Bahia Notícias.  Na Bahia, Rocha indicou que também segue "sem nenhum alinhamento político" com a futura gestão de Jerônimo Rodrigues (PT). "Minha posição é sempre trabalhar pela Bahia. Tudo aquilo que puder trazer para nosso estado, através de pleitos em Brasília, como sempre fiz na minha trajetória política", apontou. Rocha analisou o cenário político atual e disse acreditar que Lula deve de fato tomar posse no primeiro dia de 2023. O parlamentar revelou que não existe "clima político ou institucional" para movimentos contra a democracia. "Com certeza Lula será empossado. Não há clima político ou institucional no país para que haja um movimento no sentido contrário à posse, ele ganhou as eleições. Temos o Brasil inserido no contexto mundial. As parcerias com diversos países, não permite que o Brasil entre em uma situação de conflagração interna, que só vai prejudicar o país", indicou.

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  • 06 // Dez // 2022
  • 23h13

Ministros do TSE aprovam por unanimidade contas da campanha da Lula

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram por unanimidade, nesta terça-feira (6), a prestação de contas apresentada pela campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A campanha do petista havia relatado para a Justiça Eleitoral que a receita obtida para a disputa eleitoral alcançou R$ 135 milhões (a maior parte dos recursos, R$ 122 milhões, obtidas pelo fundo público que financia campanhas eleitorais). Já as despesas chegaram a 131.313.037,45. Houve uma sobra de campanha de R$ 166.070,68. “Concluo que não há quaisquer vícios na documentação apresentada”, afirmou o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso. O Ministério Público Eleitoral, no último sábado (3), enviou para o tribunal parecer opinando pela aprovação da prestação de contas. "Não havendo irregularidade a ser sancionada, o Ministério Público Eleitoral sugere a aprovação das contas apresentadas por Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho", escreveu Paulo Gustavo Gonet Branco, vice-procurador-geral eleitoral. O próximo passo, que vai marcar o fim do processo eleitoral, é a diplomação dos eleitos, marcada para o dia 12 de dezembro. A documentação a ser entregue pelo TSE vai permitir que Lula e Alckmin tomem posse diante do Congresso no dia 1º de janeiro.

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  • 05 // Dez // 2022
  • 15h00

Bolsonaro perdeu as eleições por ser ‘antiestablishment’, avalia Queiroga

Na avaliação do ministro da Saúde Marcelo Queiroga, o presidente Jair Bolsonaro (PL) perdeu a eleição presidencial para Lula (PT) por ser "antiestablishment". Em entrevista à revista Veja, o gestor afirmou que "o medo venceu a esperança". "Muitas pessoas achavam que ele ia ganhar. Há muitos que acham que ele ganhou mesmo, né? Eu acho que quem perdeu foi o povo brasileiro. Não tenho dúvida. A gente estava numa ambiência de crescimento do Brasil, de esperança, e hoje o que nós vivemos? Não é mais aquela história da 'esperança venceu o medo' não. É 'o medo venceu a esperança'. Era bolsa subindo, dólar caindo, aumento de emprego formal", disse. Queiroga lamentou, ainda na entrevista, o fato da pandemia ter atrapalhado a gestão de Bolsonaro. "Quando ele começou a estruturar a equipe, veio a pandemia. Mesmo assim, fez a reforma da Previdência, ia fazer a reforma tributária, a reforma administrativa, não dava para fazer isso no meio da pandemia. É um governo antiestablishment. Pagou o preço por isso", completou 

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  • 03 // Dez // 2022
  • 19h29

Livramento: Vereador Ronilton Carneiro é reeleito presidente da Câmara Municipal para o biênio 2023/2024

O vereador Ronilton Carneiro Alves ‘Batata’ (REDE) foi reeleito em sessão na manhã de sexta-feira (02), como presidente da Câmara Municipal por unanimidade dos vereadores presentes na sessão. O parlamentar vai comandar os trabalhos na Casa Legislativa no biênio 2023/2024.

A composição da Mesa Diretora para o biênio 2023-2024 ficou da seguinte forma:

Presidente: RONILTON CARNEIRO ALVES
Vice-presidente: JOSÉ ROBERTO SOUZA CAIRES
Primeiro secretário: VITALMIR MOURA BITENCOURT
Segundo secretário: JOSÉ MARQUES DA SILVA

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  • 30 // Nov // 2022
  • 17h00

PT e PSB oficializam apoio à reeleição de Lira na Câmara e costuram bloco para Lula

PT, PC do B, PV e PSB, anunciaram nesta terça-feira (29) o apoio oficial a reeleição do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A escolha do próximo chefe da Casa será feita em 1 de fevereiro de 2023. O anúncio foi feito após uma reunião da federação dos três primeiros partidos e, segundo o líder petista da Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), também será costurado um bloco de apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "[Em] consenso na nossa federação, nós aprovamos apoio à reeleição do presidente Arthur Lira. Se soma conosco nesse apoio o partido do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin [o PSB], afirmou Lopes. Ele ressaltou que Lira foi o primeiro líder dos três Poderes a reconhecer o resultado das urnas e a eleição de Lula à Presidência. "Compreendemos que é possível construir um bloco de governo que possa dar ao Lula estabilidade e governabilidade e uma base sólida para implementar aquilo que o povo contratou urnas em 30 de outubro", completou. Ele disse que tenta construir uma base de apoio do governo na Câmara com 15 partidos, entre eles MDB, União Brasil e PSD, cujos líderes se reuniram ou vão se reunir com Lula nesta semana. Segundo aliados, a prioridade número um do presidente eleito é articular a formação de blocos no Congresso e garantir a aprovação da PEC da Transição em ambas as casas em dezembro. Em outra frente, o presidente eleito já arma o time que defenderá suas propostas no Parlamento. Senadores, sobretudo, esperavam esse gesto por parte do presidente eleito para destravar a negociação da PEC. Numa analogia, diziam que era preciso que o dono da bola a colocasse em campo para conseguir negociar, numa referência à necessidade de Lula chamá-los a contribuir e fazer parte do governo. Até agora, o MDB foi o único que sinalizou topar ingressar agora num bloco com o PT voltado a formar a base, mas também voltado a eleger Lira. As outras duas legendas têm resistências a se juntar ao PT neste momento. Reginaldo Lopes afirmou ainda que o apoio a Lira visa garantir que o partido tenha boas posições na composição da Câmara no próximo biênio, com foco especial na presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e na relatoria do Orçamento para 2024. No entanto, neste quesito, o PT terá a concorrência do próximo maior partido na Câmara, o PL de Jair Bolsonaro, que terá a maior bancada e, em tese, tem preferência na escolha das posições. Lira, aliás, já fez promessas ao partido e também à União Brasil. Pelos acordos, os dois partidos revezariam a presidência da CCJ nos próximos dois anos. O presidente da Câmara também teria dificultado a participação do PT na futura mesa diretora. Reginaldo Lopes afirmou ainda que deve haver rodízio para a presidência de comissões e lugares na mesa diretora entre os partidos que entrarem no bloco do PT de apoio ao governo. 

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  • 30 // Nov // 2022
  • 14h00

Hamilton Mourão elogia indicado por Lula para Ministério da Defesa

O general da reserva Hamilton Mourão, vice-presidente e senador eleito pelo Republicanos do Rio Grande do Sul, afirmou na terça-feira (29) que o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro "será um nome positivo" para comandar o Ministério da Defesa. Como mostrou o Estadão, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com Múcio na segunda-feira (28), e indicou que vai convidá-lo para chefiar a pasta a partir de 2023. A ideia é que o nome do ministro da Defesa e dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica sejam anunciados até a próxima semana. "Tenho muito apreço e respeito pelo ministro Múcio, com quem tive excelente relação quando ele estava no TCU. Julgo que será um nome positivo para o cargo", afirmou o vice do presidente Jair Bolsonaro (PL) . O tom do general contraria o discurso agressivo de bolsonaristas radicais, que tem pregado contra a eleição de Lula e pedido intervenção para que o petista não assuma. Mourão também minimizou o fato de o comando da Defesa ficar pela primeira vez com um civil em mais de quatro anos. A tradição dos governos do PSDB e do PT era que civis comandassem o ministério, mas desde fevereiro de 2018, quando o então presidente Michel Temer (MDB) escolheu o general Joaquim Silva e Luna para a pasta, o ministério sempre foi chefiado por militares. "Tivemos inúmeros civis como ministros", declarou o senador eleito. Eleito cinco vezes deputado federal por Pernambuco, Múcio foi ministro das Relações Institucionais de 2007 a 2009, no segundo mandato de Lula, e é elogiado pela capacidade de articulação política. Lula enfrenta muitas dificuldades de relacionamento com a cúpula militar e Múcio tem ótimo trânsito nas Forças Armadas. Os militares ganharam protagonismo político sob Bolsonaro. Além do Ministério da Defesa, integrantes das Forças Armadas chegaram a comandar Saúde e Minas e Energia, sem contar estatais, como Correios e Petrobras. Desde o fim do período eleitoral, bolsonaristas radicais estão acampados em frente a quartéis pedindo, entre outras coisas, a anulação da eleição do petista e intervenção militar. Em outra frente, mais de mil protestos com bloqueios de estradas foram desfeitos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Diante desse quadro, os militares optaram por adotar uma postura dúbia. Interlocutores do PT com as Forças Armadas têm defendido que a definição do ministro da Defesa seja uma das primeiras a serem anunciadas. A avaliação é que a definição de um porta-voz para a área ajudaria a construir um diálogo com os militares, poderia servir para acalmar os setores mais radicais e jogaria as discussões sobre a área para "o futuro", evitando que os atuais comandantes das três Forças Armadas e o atual ministro da Defesa de Bolsonaro ditassem os rumos. 

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  • 30 // Nov // 2022
  • 09h10

Deputado Sandro Régis pode deixar liderança da oposição na AL-BA

A arrumação entre os deputados de oposição para a próxima legislatura na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) segue sendo realizada. Uma das alterações deve ser a troca do líder da oposição, o deputado estadual Sandro Régis (União). De acordo com informações do Bahia Notícias com parlamentares que já definiram não estarem na situação, Régis já teria comunicado a aliados que iria entregar o cargo e outro nome entre os parlamentares do bloco deve ser escolhido. Alguns nomes têm subido na bolsa de apostas para ocupar o cargo, incluindo o de Alan Sanches (União). A substituição por Sanches manteria o União Brasil como principal legenda de oposição, encabeçando as críticas ao novo governador Jerônimo Rodrigues (PT). Apesar disso, outros nomes também têm sido aventados para ocupar o cargo, incluindo o do deputado Samuel Jr. (Republicanos). O ajuste ainda passa por uma organização do grupo, que tem algumas indefinições sobre a presença na bancada de oposição. Um dos pontos de maior incerteza são os deputados do PP, que ainda não definiram a permanência no bloco, sendo cogitada a hipótese de ficar independente na AL-BA. Segundo informações dos bastidores da AL-BA, a bancada de oposição acredita que terá até 27 deputados no bloco. Mesmo assim, a contabilização dos nomes pode sofrer baixas e a perda de alguns parlamentares já é estimada pelas lideranças.

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  • 29 // Nov // 2022
  • 15h30

Kassio Nunes Marques é relator de pedido de Jair Bolsonaro para investigar Lula e Gleisi Hoffmann

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator do pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, sejam investigados por "macular sua honra" durante a campanha eleitoral. Bolsonaro diz que os petistas usaram comícios e propagandas oficiais para "ofender sua reputação" e acusá-lo de crimes. O presidente foi chamado de "genocida, miliciano e assassino" e associado ao "canibalismo". A representação foi distribuída por sorteio ao gabinete de Nunes Marques. O ministro foi indicado por Bolsonaro para a vaga aberta no STF em outubro de 2020 com a aposentadoria de Celso de Mello. Inicialmente, o pedido de investigação foi enviado por Bolsonaro ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, que encaminhou o caso para a Polícia Federal (PF). A corporação entendeu que uma eventual investigação precisa passar pelo STF porque Gleisi Hoffmann é deputada federal e tem direito a foro por prerrogativa de função. "Mostra-se prudente, visando a evitar nulidades, que a presente notícia-crime seja remetida ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do foro competente para processo e julgamento, bem como para eventual autorização de instauração de inquérito", escreveu o delegado Rodolfo Martins Faleiros Diniz. O pedido foi enviado ao Supremo pelo diretor-geral da PF, Márcio Nunes, que pediu um posicionamento do tribunal sobre o foro competente para processar e julgar o caso. Se os ministros entenderem que a investigação deve correr sob a supervisão do STF, Nunes já solicitou decisão sobre eventual instauração do inquérito. 

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  • 28 // Nov // 2022
  • 19h31

Ivana Bastos declara apoio à reeleição de Adolfo Menezes à presidência da ALBA

Na manhã desta segunda-feira (28), a deputada Ivana Bastos (PSD), reeleita como a parlamentar mais votada da história da Bahia, declarou apoio à reeleição do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Adolfo Menezes, para conduzir os trabalhos da Casa Legislativa no próximo biênio. A posição da parlamentar foi dada durante uma reunião com a bancada do PSD na sede do partido. Ivana Bastos afirmou que o PSD é um partido que toma decisões de forma coletiva e em prol do desenvolvimento do estado. "Nós do PSD temos um único posicionamento: o que for melhor para a Bahia. Durante a reunião de hoje, ouvimos todos e decidimos apoiar a reeleição de Adolfo, que muito nos honra na Assembleia Legislativa", destacou. "Nunca senti Ivana como minha adversária. Ela é minha amiga, uma deputada atuante, uma mulher destemida, de grande valor, pessoa das mais corretas e sérias que conheço. O desejo dela de ser presidente é justíssimo, assim como dos meus 62 pares. Hoje, na reunião da bancada do PSD, prevaleceu o entendimento e o diálogo. E estou muito feliz pelo apoio de Ivana — não por ela sair da disputa — mas pela importância de seu apoio, que muito nos enobrece e nos anima ainda mais a trabalhar pela Bahia e pelos baianos na condução dos trabalhos na ALBA", destacou o atual presidente. O apoio formal para a recondução de Adolfo também foi dado pelos deputados estaduais eleitos e reeleitos  presentes na reunião, Eduardo Alencar, Ricardo Rodrigues, Cláudia Oliveira, Cafu Barreto, Ângelo Coronel Filho e Eures Ribeiro, além do senador Otto Alencar.
 

  • Foto: Patrick Cassiano - Blog Regional
  • 26 // Nov // 2022
  • 18h15

Câmara de Municipal de Livramento aprova LOA para o exercício de 2023

Por 07 (sete) votos favoráveis e 03 (três) contrários, a Câmara Municipal de Livramento de Nossa Senhora aprovou na sessão da última sexta-feira (25), o Projeto de Lei nº 13/2022 que dispõe sobre a Lei Orçamentária Anual – LOA, para o exercício financeiro de 2023. O Projeto da LOA é embasado em dados socioeconômicos e financeiros, estruturado de forma a refletir as prioridades, demandas e necessidades do Município, de modo a possibilitar, ao Poder Legislativo municipal e a sociedade, como um todo, uma visão integrada deste importante instrumento, permitindo ainda, maior transparência dos objetivos, programas e ações priorizados, os quais serão desenvolvidos e executados no exercício financeiro de 2023. O processo legislativo orçamentário é especial e, por isso, todas as proposições passam exclusivamente pela Câmara Municipal à qual cabe o exame e parecer sobre matérias orçamentárias, incluídas as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito Municipal, os planos e programas locais e setoriais, e o acompanhamento e a fiscalização orçamentária. Sem o orçamento público o Município não consegue desenvolver ações nas áreas de saúde, educação, agricultura, esporte, lazer, cultura dentre outros. Votaram pela aprovação os vereadores Joaquim da Silva (Kinka), Uilton Nunes (Huga de Lafaiete), José Marques (Deca de Dionísio), Joseph Lima (Zé Pinha), José Roberto (Zé de Vital), Vitalmir Moura, e Paulo Lessa Filho. Votaram contra a LOA os vereadores Josemar Miranda (Professor Zemar), Márcio Alan (Alan de Gonçalinho), e Juscélio Pires.

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  • 26 // Nov // 2022
  • 09h00

Lula diz que vai cobrar apoio de evangélicos a vacinas ou responsabilizar igrejas por mortes

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse na quinta-feira (24) a representantes da área da saúde que o governo precisa convencer a população sobre a eficácia das vacinas. Ele afirmou que vai cobrar de lideranças evangélicas apoio às campanhas de vacinação e que pode responsabilizar as igrejas por mortes. “Eu pretendo procurar várias igrejas evangélicas e discutir com o chefe delas: ‘Olha, qual é o comportamento de vocês nessa questão das vacinas?'”, disse Lula. “Ou vamos responsabilizar vocês pela morte das pessoas”, afirmou ainda. Na mesma reunião, o presidente eleito disse que os primeiros cem dias de seu governo terão como foco a recuperação do PNI (Programa Nacional de Imunizações), o aumento da cobertura vacinal e a restauração da confiança da população, que, segundo ele, foi afetada por fake news sobre o tema. A fala ocorreu em reunião fechada da equipe de saúde do governo de transição com representantes de várias áreas da saúde. O encontro se deu em formato híbrido e teve a participação de Lula por videoconferência. “Vamos ter de agora pegar muita gente que combateu a vacina que vai ter de pedir desculpa”, disse Lula.

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  • 23 // Nov // 2022
  • 15h00

TRE rejeita defesa e volta a reprovar prestação de contas de Moro

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná rejeitou pela segunda vez a defesa de Sergio Moro (União Brasil) e voltou a reprovar as contas da campanha do senador eleito, nesta terça-feira (22), devido à ausência de documentos e inconsistências nos dados apresentados. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, os técnicos do TRE apontam “infração grave” na prestação de contas do ex-ministro, incluindo sete tipos de gastos sem esclarecimentos. Ainda segundo a publicação, o parecer da área técnica pode abrir caminho para uma investigação ainda mais rigorosa a respeito das despesas de Moro nas eleições. Com a reprovação, o ex-juiz tem agora três dias para apresentar uma tréplica. Em seguida, o relatório será encaminhado para a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná, que deverá se manifestar sobre o caso. Quando voltar ao TRE, o processo será apreciado em plenário. Dentre os problemas das contas do senador eleito estão inconsistências na declaração de gastos com adesivos e impressos no valor de R$ 61.770, já que as notas fiscais indicam uso de publicidade por outros candidatos que não foram registrados como beneficiários na divisão da verba. O TRE pede esclarecimentos também sobre doação de R$ 162 mil feita em agosto pela direção estadual do União Brasil e uma pessoa física, pois o valor não foi mencionado no relatório parcial de contas entregues pelo então candidato em setembro. Outro questionamento feito pelos técnicos se dá pelo fato da campanha de Sergio Moro frustrar “medidas de controle, transparência e fiscalização ao apresentar uma divergência de cerca de R$ 280 mil entre os gastos com adesivos, produção de programas de rádio e televisão, eventos eleitorais e fundo de caixa”. O documento do TRE aponta ainda divergências em despesas pagas com fundo partidário e de campanha. Segundo os técnicos, Moro omitiu contratos firmados com pessoas que atuaram em “atividades de militância e mobilização de rua”. “Com relação a alguns lançamentos, foi apresentado somente arquivo da operação bancária referente ao pagamento, com ausência de instrumento contratual”, diz o relatório.

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  • 23 // Nov // 2022
  • 14h00

PRF diz que rodovias federais estão livres de bloqueios e interdições

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou na noite da terça-feira (22) que as rodovias federais estão livres de interdições e bloqueios. Os protestos nas estradas voltaram a ocorrer na última sexta (18). Manifestantes insatisfeitos com a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) bloquearam rodovias, principalmente no Mato Grosso. Foi registrada uma escalada de episódios de violência nos novos protestos. No Mato Grosso, caminhões foram incendiados. Em Santa Catarina, segundo a PRF, os métodos utilizados pelos manifestantes “lembraram os de terroristas”. Até o momento, a PRF prendeu 11 pessoas e identificou outras 50 envolvidas nas ocorrências. O último bloqueio desfeito pela corporação foi em Sapezal (MT). Os atos antidemocráticos em rodovias começaram em 30 de outubro, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência. A PRF chegou a desmobilizar completamente os bloqueios no início do mês, mas os protestos voltaram a ganhar força. Segundo a polícia, mais de 1.200 manifestações foram desfeitas desde o final das eleições.

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