Categoria: Política

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  • 19 // Out // 2022
  • 16h00

João Doria anuncia desfiliação do PSDB após 22 anos

O ex-governador de São Paulo João Doria anunciou sua desfiliação do PSDB. Ele publicou a informação em sua conta do Twiiter, na manhã desta quarta-feira (19). "Anuncio minha desfiliação do PSDB após 22 anos no partido. Inspirado na social democracia e em nomes como Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, cumpri minha missão política partidária pautado na excelência da gestão pública e em uma sociedade mais justa e menos desigual", disse em sua conta no Twitter. No início do ano, Doria encontrou dificuldade do partido para se candidatar à presidência da República. Então, ele decidiu desistir do pleito, mas afirmou que permaneceria no partido. No anúncio desta quarta, Doria ressaltou que estava satisfeito com seu desempenho na vida pública. "Encerro essa etapa de cabeça erguida. Orgulhoso pela contribuição que pude dar a São Paulo e ao Brasil, graças à generosidade e à confiança de todos aqueles que optaram pelo meu nome em três prévias e duas eleições", escreveu.

  • Foto: Ascom - João Roma
  • 19 // Out // 2022
  • 15h00

Bolsonaro vem à Bahia na próxima terça-feira (25), anuncia João Roma

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) vem à Bahia na próxima terça-feira (25), segundo informou nesta quarta-feira (19) o deputado federal João Roma (PL). O local, no entanto, ainda não está definido. A saber, no primeiro turno, Bolsonaro esteve em Vitória da Conquista e Juazeiro. Para ampliar a votação na Bahia, o presidente também enviou a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que se reuniu com mulheres em Feira de Santana no último domingo (16). Com isso, na primeira etapa da eleição, Bolsonaro teve 24% dos votos válidos na Bahia. Segundo os coordenadores da campanha, ele quer ampliar a votação para 30% a 32% no segundo turno.

  • Foto: Divulgação
  • 19 // Out // 2022
  • 11h00

Sofrimento mental ligado a política aumenta na reta final da campanha

Após 24 horas da divulgação dos resultados do primeiro turno das eleições, o psicólogo Mário Felipe de Lima Carvalho foi procurado por três pacientes de seu consultório particular no Rio de Janeiro. Eram pessoas negras, nordestinas, duas delas mulheres, que relatavam ataques xenofóbicos no trabalho e pediam para adiantar a sessão de terapia. Outros casos vieram. Na semana seguinte, o psicólogo, que coordena o projeto de roda de escuta Vozes e Cores para pessoas LGBTQIA+ na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), precisou organizar um encontro online sobre sofrimento político para atender a demanda. Os participantes eram universitários de até 22 anos, preocupados com o futuro, e pessoas com mais de 60, que falaram sobre filhos e netos. Uma mulher dessa faixa etária, lésbica e casada, contou que a filha adotiva, que é negra, passou a receber olhares acusatórios de vizinhos do prédio onde moram, na zona sul da cidade. “Há esse incômodo, esse medo de uma escalada na violência. Por enquanto, as queixas giram em torno de olhares, comentários, assédio moral. O receio é de que isso vire violência física. Esse assédio traz efeitos, como crises de ansiedade e medo de sair na rua”, diz o professor. O cenário observado por profissionais de saúde mental é o mesmo em diferentes estados do país. De um lado, pacientes se sentem ameaçados diante dos votos recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores; de outro, pacientes se sentem ameaçados diante da possível volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Muitas pessoas estavam na expectativa de que a eleição presidencial se resolveria no primeiro turno —e essa expectativa foi quebrada. O efeito em alguns foi ansiedade e medo. Em outros, a sensação foi muito grande de exaustão e cansaço emocional que se traduziu em sonolência e estafa física”, diz o psicólogo Lucas Veiga, que atende pacientes de todo o país. Os especialistas avaliam que, para muitos brasileiros, a divisão vista em 2018 –quando política virou tema de consultas– se intensificou neste pleito. “Há uma dimensão de urgência bem maior. A precarização das condições de vida associada aos efeitos psíquicos da pandemia do coronavírus formaram um caldo de cultura preocupante no que se refere à saúde mental”, diz Ronildo da Silva, psicanalista e pós-graduando em Filosofia na UFPA (Universidade Federal do Pará), que presencia esse agravamento no consultório particular e na rede pública de Belém. O psiquiatra e doutor em neuropsiquiatria e ciências do comportamento pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) Tiago Queiroz afirma que, conforme o dia do pleito se aproximava, os relatos de ansiedade, preocupação e conflitos interpessoais aumentavam. “Após o primeiro turno, continuam crescendo. Além da ansiedade daqueles que já tinham uma das duas opções [Lula ou Bolsonaro] definidas, existem também os outros, que preferiam outro candidato e, agora, precisariam escolher um nome. Isso também provocou divergências e conflitos entre as pessoas”, diz. Com a experiência de 2018, alguns eleitores aprenderam a equilibrar o envolvimento político com práticas de autocuidado. Para outros, as eleições têm funcionado como gatilho resgatando traumas, sentimentos de medo, angústia e conflitos, acrescenta Queiroz. Marcia Almeida Batista, diretora da clínica psicológica Ana Maria Poppovic, da PUC-SP, em São Paulo, diz que, pela primeira vez em 48 anos como terapeuta, se deparou com pacientes sofrendo por causa de voto. “Há uma depressão em relação ao Brasil que chega ao consultório. Isso indica um impacto emocional grave e grande não só naquilo que está acontecendo nas eleições, mas no país de forma geral”, afirma. No relacionamento com familiares e amigos, os embates deram lugar ao silenciamento numa tentativa de evitar rompimentos. Essa mudança de comportamento é um reflexo da pandemia, que fez pensar sobre o que é mais importante na vida, afirma Marcia. “As famílias que se viram ameaçadas por conta da pandemia e perderam familiares, de alguma maneira repensaram suas brigas políticas frente à destruição das relações. Há um maior cuidado em não discutir sobre isso com aqueles que têm posições diversas da sua”. Deixar de falar sobre política tem sido a principal estratégia adotada por pacientes do psicólogo e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Fabio Belo. “A opção mais frequente é o pacto de silêncio. As relações familiares são complexas. Tem muito afeto e história que vão além. As posições políticas têm gerado um estresse gigantesco. Você tem rompimento real de pai com filho, de neto com avôs. O mal-estar é muito presente”. Fabio Belo acrescenta que o enfraquecimento das relações familiares por divergências políticas começou a chegar ao consultório a partir das eleições de 2014. Neste ano, ele conta que ouviu pacientes em crise ao descobrirem o posicionamento político divergente do marido ou da mulher. Para muitos, o diálogo se tornou raro. O futebol semanal, a ida ao clube e a visita ao tio viraram atividades insuportáveis por forçar a convivência com eleitores do candidato rival. Essas alterações na rotina servem como indicativo do grau de interferência emocional causada pelo pleito. Tristeza, alteração no sono, apetite e irritabilidade são alguns dos sinais para serem observados. De acordo com a Folha, os profissionais reforçam que é importante ter práticas de autocuidado nesse período e também buscar atendimento profissional, se preciso. Ter atividades de lazer, buscar grupos de apoio e evitar uso abusivo de redes sociais são práticas que ajudam. No campo das relações afetivas, a recomendação é que a pessoa fortaleça vínculos com quem possa compartilhar angústias sobre o período. Nos relacionamentos onde há divergência o afastamento temporário pode ser a melhor opção. Para o psiquiatra Tiago Queiroz (UFPE), uma etapa importante na autoanálise é aprender a respeitar a opinião divergente do outro. Reconhecer isso é algo que contribui para a saúde mental.

  • Foto: Alan Santos - PR
  • 19 // Out // 2022
  • 09h11

Venezuelanas se negaram a gravar vídeo para ajudar campanha de Bolsonaro

As venezuelanas que foram ofendidas por Jair Bolsonaro (PL), na semana passada, se recusaram a gravar vídeos para ajudar a desfazer o mal-estar gerado pelas falas do presidente. Em entrevistas, Bolsonaro insinuou que elas seriam garotas de programa por estarem “arrumadinhas”, o que foi desmentido. Segundo relatos, a equipe de Bolsonaro queria que algumas delas divulgassem uma mensagem, sozinhas, dizendo que tudo havia sido um mal-entendido e havia sido esclarecido. As jovens e suas mães, no entanto, ficaram com receio da exposição e do desgaste que isso poderia gerar. Pessoas que têm acompanhado as venezuelanas dizem que elas ficaram muito preocupadas com a repercussão das falas de Bolsonaro e pediram uma retratação pública. Além de entidades de direitos humanos, o caso tem sido acompanhado de perto pela Defensoria Pública da União e pelo Ministério Público do Distrito Federal. Como elas não queriam se expor, a alternativa foi um encontro fechado com as mulheres, ontem, entre a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a senadora eleita Damares Alves. Procurada, Damares disse que a reunião foi “um encontro de abraços”. “Elas não exigiram nada. São mulheres muito boas”, declarou a ex-ministra. O vídeo, por sua vez, acabou sendo gravado por Bolsonaro, Michelle, e a embaixadora da Venezuela, María Teresa Belandria, indicada pelo presidente autoproclamado do país, Juan Guaidó, que por sua vez demonstrou apoio à reeleição de Bolsonaro. Belandria ajudou a viabilizar o encontro com a primeira-dama, que foi acertado na noite do último domingo. Na mensagem, gravada na segunda-feira (17), o presidente disse que associou as venezuelanas a um suposto esquema de prostituição por “preocupação”, “no sentido de evitar qualquer tipo de exploração que estavam vulneráveis”, mas que depois constatou que as mulheres citadas por ele são trabalhadoras. “Se as minhas palavras, que por má-fé foram tiradas de contexto, de alguma forma foram mal entendidas ou provocaram algum constrangimento às nossas irmãs venezuelanas, peço desculpas”, afirmou no vídeo, segundo o Estadão.

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  • 18 // Out // 2022
  • 09h07

Em celebração católica, Bolsonaro evita discurso e Padre Kelmon é aplaudido

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou na noite de segunda-feira (17) de uma celebração em uma organização católica no Distrito Federal, ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Mas, diferente das demais ocasiões, o chefe do Executivo ficou em silêncio e não discursou para os apoiadores. A noite de clamor é organizada pela Missão Mundo Novo, organização católica criada pelo deputado federal reeleito Eros Biondini (PL-MG). Ele compõe e interpreta músicas cristãs e também elegeu a filha para uma vaga na Assembleia Estadual de Minas Gerais. Candidato derrotado no primeiro turno e substituto de Roberto Jefferson como candidato do PTB, Padre Kelmon - que não é reconhecido por nenhuma igreja cristã - falou para os fiéis e apoiadores bolsonaritas e foi aplaudido. Predominou falas contundentes contra o adversário na disputa e primeiro colocado nas pesquisas, o ex-presidente Lula (PT), e provocações à "esquerda", de acordo com informações do UOL. Na plateia, vários dos fiéis presentes usavam adesivos com o número eleitoral de Bolsonaro. O presidente chegou no evento por volta das 20h, acompanhado da esposa, e ficou até o fim da adoração ao santíssimo sacramento. O evento teve a presença do candidato a vice na chapa de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL), e vários aliados do candidato à reeleição, como a ex-ministra Damares Alves (Republicanos), senadora eleita, e as deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Chris Tonietto (PL-RJ).

  • Foto: Ricardo Stuckert - Instituto Lula
  • 17 // Out // 2022
  • 19h00

Coligação de Lula se reúne com ministros do TSE e STF

Representantes da Coligação Frente Brasil Esperança vão se reunir nesta segunda-feira (17) com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral, e Luís Roberto Barroso. Com Moraes, o tema será a proliferação de fake news no segundo turno de 2022. O encontro está marcado para às 17h30, e tem participação do líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o vice-presidente do PT, Marcio Macedo, e o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), além de outros parlamentares e presidentes de partidos. Às 18h30, os representantes da coligaçaõ se reúnem com Barroso para debater a gratuidade do transporte público no segundo turno da eleição no próximo dia 30 de outubro.

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  • 17 // Out // 2022
  • 15h00

Randolfe Rodrigues leva declaração de Jair Bolsonaro sobre adolescentes para STF

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que também fez parte da coordenação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, levou o caso relativo às declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre meninas venezuelanas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele pediu que o presidente seja responsabilizado se ficar provado que houve omissão. Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo na madrugada de domingo, 16, para se defender das acusações. Ele disse que o episódio aconteceu em 2020 e que, ainda na época, ele mostrou "toda a sua indignação" com a situação das meninas. "O PT recorta pedaços como se eu estivesse atrás de programas. Pelo amor de Deus. Fiz uma live para isso, foi demonstrado o que estava acontecendo. Que vergonha é essa? Que falta de respeito é essa? Sempre combati a pedofilia", afirmou. Bolsonaro havia dito em entrevista que "pintou um clima" com as meninas e deu a entender que elas estariam se prostituindo. A frase tem sido criticada pela oposição, que o acusa de pedofilia. "Eu parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três, quatro, bonitas, de 14, 15 anos, arrumadinhas num sábado numa comunidade. E vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. Posso entrar na sua casa? Entrei. Tinham umas 15, 20 meninas sábado de manhã se arrumando. Todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas de 14, 15 anos se arrumando no sábado para que? Ganhar a vida. Você quer isso para a sua filha que está nos ouvindo agora?", disse o presidente em entrevista ao canal de YouTube Paparazzo Rubro-Negro. 

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  • 17 // Out // 2022
  • 14h00

‘Não conseguiu trazer água para o Nordeste não merece voto’, diz primeira-dama sobre Lula

A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, declarou, durante a edição do movimento "Mulheres com Bolsonaro", que aconteceu na manhã de domingo (16), no Ária Hall, em Feira de Santana, que está feliz em ver "a onda verde e amarela no Nordeste" e que "o presidente Jair Bolsonaro trabalha pela ideologia do bem" que traz desenvolvimento para a região. "Quem não conseguiu trazer água para o Nordeste não merece voto", disse. O evento, que contou com as presenças das ex-ministras e senadores eleitas Damares Alves (Republicanos/DF) e Tereza Cristina (PP/MS), da vice-governadora eleita do Distrito Federal, Celina Leão (PP), da deputada federal eleita Roberta Roma (PL), das médicas Raíssa Soares (PL) e Leonídia Umbelina (PMB), e do deputado federal João Roma (PL), passou por nove capitais em dois dias e meio antes de chegar a Feira. Ao falar do presidente, a primeira-dama destacou: "ninguém é perfeito, perfeito só Jesus. Mas Bolsonaro batalha pela família, pátria e liberdade". Michelle Bolsonaro disse que o candidato do PT, Lula, é amigo e apoiador do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que persegue opositores e a Igreja Católica. A primeira-dama lembrou que Bolsonaro abriu as portas do Brasil para padres, freiras e bispos perseguidos pelo ditador nicaraguense. Michelle Bolsonaro ainda destacou o acolhimento aos refugiados venezuelanos, que chegam principalmente por Roraima. "São vítimas da Venezuela que não tinham mais o que comer e estão vindo pedir socorro no Brasil", descreveu. "O Brasil é a última barreira contra o comunismo", disse Michelle, ao lembrar que a quase totalidade dos países vizinhos elegeram governantes de esquerda que estão arruinando a economia e cerceando a liberdade do povo e de opositores. "Com essa ameaça que o Brasil sofre, é importante a reeleição de Bolsonaro", disse a primeira-dama. Michelle ainda destacou que o PT ficou quase 16 anos no poder e nada fez pelo Nordeste brasileiro. Ao citar a Transposição do Rio São Francisco, concluída na gestão Bolsonaro, ela sentenciou: "quem quer fazer, faz". A primeira-dama ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro continuará governando para quem mais precisa. 

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  • 17 // Out // 2022
  • 11h00

Redes sociais de Jerônimo Rodrigues são atacadas por perfis falsos

As redes sociais do candidato a governador da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, foram atacadas, nos últimos dias, por perfis falsos e robôs. A situação foi comunicada oficialmente a Meta, empresa proprietária do Facebook e Instagram, em virtude do crescimento expressivo e anormal de milhares novos seguidores logo após o maior comício do Brasil, que reuniu 200 mil pessoas no circuito Barra-Ondina, em Salvador, e contou com a presença do ex-presidente Lula. Especialistas em segurança digital contactados pela campanha apontam que essa é uma estratégia utilizada para bloquear a conta do postulante ao Palácio de Ondina e impedi-lo temporariamente de se comunicar com os seguidores. Líder nas intenções de voto e em popularidade digital, de acordo com o índice publicado mensalmente na Folha de São Paulo a partir de dados coletados pela Quaest, Jerônimo Rodrigues tem sido atacado nos programas eleitorais da rádio e TV e agora, também nas redes sociais. Jerônimo Rodrigues teve 49,45% dos votos válidos no primeiro turno, cerca de 10% a mais que o segundo colocado. “Considerando a importância das mídias digitais no processo eleitoral, essa é uma estratégia de quem está desesperado. Já tomamos as providências necessárias e iniciamos a limpeza da base de seguidores falsos. A conta no Instagram @jeronimorodriguesba tinha 163 mil seguidores em uma base que crescia de forma orgânica e linear. Ao analisarmos o perfil demográfico dos usuários, percebe-se que a porcentagem de seguidores do Brasil tem diminuído, dando espaço para contas estrangeiras e fakes”, informou a campanha em notificação à Meta, formalizada no sábado (15).

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  • 17 // Out // 2022
  • 09h00

Roberta Roma destaca missão dos apoiadores de Bolsonaro na Bahia: 'Reverter votos'

A deputada federal eleita Roberta Roma (PL) declarou que o Brasil precisa seguir no rumo do progresso iniciado com o governo do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a esposa do ex-ministro João Roma (PL), é necessário que os baianos e baianas votem em quem luta pelo desenvolvimento do estado. A futura parlamentar, que participou no domingo (16) do movimento 'Mulheres com Bolsonaro', em Feira de Santana, pediu aos apoiadores que encarem a missão de reverter um voto em favor do presidente na Bahia. "Vamos sair daqui com a missão de reverter apenas um voto. Não vamos brigar com ninguém, a gente vai plantar a paz, a gente vai falar do que o nosso presidente fez para o nosso Brasil e para a nossa Bahia. São os indecisos, é quem votou nulo, é o vermelhinho do lado de lá", discursou Roberta, no Ária Hall, ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro. "Vamos conversar com eles, vamos conversar com cada um, vamos falar com a nossa família, vamos mostrar o que foi que o nosso presidente fez e a nossa primeira-dama, que foi a que mais fez pelo social nesse Brasil todo de meu Deus", completou. Também participaram as senadoras eleitas Tereza Cristina (PP/MS) e Damares Alves (Republicanos/DF), a vice-governadora eleita do Distrito Federal, Celina Leão (PP), e as médicas Raíssa Soares (PL) e Leonídia Umbelina (PMB), além de outras lideranças femininas que apoiam a presidente. "Gente, vamos fazer isso: é um voto só, a gente consegue. Somos um exército aqui, nós somos a seleção do capitão, porque lá tem timinho, tem um timinho do lado de lá. Aqui é a seleção do 22", disse Roberta, que estave acompanhada do marido, o deputado federal João Roma (PL). "Somos mulheres com Bolsonaro, unidas, aguerridas e dedicadas ao propósito de ver o nosso Brasil seguir no rumo do progresso e do desenvolvimento sob a condução do nosso capitão Jair Bolsonaro", disse a parlamentar eleita.

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  • 17 // Out // 2022
  • 08h15

Primeiro debate do 2º turno entre Lula e Bolsonaro foca em pandemia e corrupção

O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República que estão no segundo turno aconteceu na noite de domingo (16) em um pool de mídia composto pela Rede Bandeirantes, TV Cultura, UOL e Jornal Folha de S. Paulo. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) debateram num formato diferente, em que os dois ficavam juntos em pé no palco, com liberdade para se locomover próximos à câmera, por exemplo, e debatiam assuntos propostos por eles mesmos. Cada candidato possuía 15 minutos cronometrados no total, que eram pausados ou continuados assim que cada um parava ou retornava a fala. O formato permitiu troca de acusações, mas também debate de ideias. Houve educação dos candidatos, na medida do possível, e também momentos de vergonha alheia, em que ambos ficaram em silêncio sem saber muito o que falar para outro. O debate também contou com perguntas feitas por jornalistas convidados pelo pool de mídia. O primeiro embate entre Lula e Bolsonaro foi em torno da condução da pandemia pelo governo federal. O petista acusou o candidato à reeleição de atraso na compra de vacinas e citou a CPI, enquanto o chefe do Executivo defendeu sua gestão e voltou a falar em tratamento precoce, comprovadamente ineficaz para o novo coronavírus. “Vergonha é você carregar morte de 400 mil pessoas que poderiam ter sido evitadas se tivesse comprado vacina no tempo correto. A ciência fala isso todo dia. O senhor recebeu proposta de vacina muito cedo e não quis comprar porque não acreditava”, declarou Lula no debate. “O senhor não se dignou a visitar uma família que morreu de covid”, acrescentou.

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  • 14 // Out // 2022
  • 17h00

TSE determina retirada de propagandas ofensivas a Bolsonaro e a Lula

O  Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, na sessão de quinta-feira (13), a retirada de propagandas com ofensas aos candidatos que concorrem à Presidência da República no segundo turno: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Na representação movida pela campanha de Lula, o TSE concedeu liminar para a remoção de conteúdo publicado no perfil da empresa Brasil Paralelo no Twitter. A decisão ocorreu por maioria de votos (4 a 3) e determina a retirada do vídeo em que a empresa propaga desinformação, alterando a realidade de acontecimentos relativos à corrupção, afetando a honra e a imagem de Lula. A exclusão do vídeo deve ser cumprida no prazo de 24 horas sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Ficou vencido o relator, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, e os ministros Sérgio Banhos e Carlos Horbach, que se posicionaram contrários à remoção. Para o relator, o material divulgado se baseia em matérias jornalísticas com fatos denunciados durante o período em que Lula esteve à frente do Poder Executivo Federal, “de modo que não há justificativa plausível para sua retirada”. O ministro salientou, ainda, que a empresa Brasil Paralelo é uma produtora de multimídia envolvendo entretenimento e educação, que realiza documentários, filmes, cursos e séries que tratam de política, história, filosofia, economia, educação e atualidades. “É nesse contexto que o conteúdo impugnado deve ser enfrentado sob a ótica deduzida na petição inicial”, disse o relator.
 

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  • 14 // Out // 2022
  • 14h00

Sandro Régis questiona se TVE vai realizar debate no segundo turno na Bahia

Líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Sandro Régis (União Brasil) questionou na quinta-feira (13) se a TVE, televisão pública da Bahia, vai promover um debate entre os candidatos ao governo da Bahia no segundo turno, como fez no primeiro.  Régis lembra que a emissora, controlada pelo governo do estado, chegou a sugerir um segundo debate, caso todos os candidatos ao governo confirmassem presença. O embate da TVE ocorreu no dia 6 de setembro.  “É interessante que a TVE, que chegou a se oferecer para fazer dois debates no primeiro turno, se pronuncie sobre a realização de um debate agora no segundo turno, quando restam dois candidatos na disputa. Afinal, o interesse público deve prevalecer sempre, e não o desejo deste ou daquele grupo ou partido que esteja no governo”, declarou. “Além disso, já que o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, alega injustamente que não compareceu ao debate da TV Aratu porque haveria parcialidade, imagino que ele não se negaria a debater a Bahia com ACM Neto em uma TV controlada pelo Estado”, acrescentou o parlamentar.

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  • 14 // Out // 2022
  • 11h00

Em Maceió, Lula fala em colocar Pazuello na cadeia

O ex-presidente e candidato ao cargo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que vai colocar na cadeia um dos ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Pazuello, que comandou a pasta da Saúde durante um período da pandemia contra a Covid-19.  A fala de Lula foi feita durante discurso realizado em Maceió, na quinta-feira (13). Na ocasião, o petista elogiou o trabalho feito pelo senador alagoano, Renan Calheiros (MDB), durante a CPI da Covid que, entre outros nomes, interrogou o titular da pasta.  "O trabalho que você fez como relator da CPI é uma obra-prima que vai ficar para a história do Brasil. E é através daquele relatório que a gente vai colocar Pazuello na cadeia”, disse Lula. O ex-presidente também falou sobre a quebra de sigilo de 100 anos feita pelo governo Bolsonaro em documentos do governo relativos ao período da pandemia da Covid-19. "É através daquele relatório e da quebra do sigilo de 100 anos de Bolsonaro que a gente vai ver quem é honesto neste país", completou.

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  • 14 // Out // 2022
  • 10h30

Bolsonaro diz que vai desonerar folha do setor de saúde

O candidato à reeleição para a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL), disse na quinta-feira(13) que, se vencer o pleito, vai desonerar a folha de pagamento do setor de saúde. "Pedi para [o ministro da Economia, Paulo Guedes] desonerar a folha [de pagamento] da saúde no Brasil. São 17 setores que já estão desonerados, e ele falou que eu poderia anunciar a desoneração da saúde no Brasil. O impacto é compatível”, disse. “Hoje o setor não desonerado paga um imposto em cima da folha de 20%. A desoneração passa a ser de 1% a 4% do faturamento bruto da empresa. Vai ser vantajoso, e vamos dar mais uma sinalização para questão do piso da enfermagem no Brasil", completou. Projetos em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado também tratam da desoneração da folha de pagamento para o setor de saúde “Isto ajuda, em especial, a implementação do piso para enfermeiros. Eu lamento que o Supremo Tribunal Federal, na figura do ministro Luiz Barroso, ter concedido uma liminar para não pagar o piso para eles. Nós estamos fazendo mais que a nossa parte. Estamos procurando atender um setor que, durante a pandemia, deu mostras, para o Brasil e para o mundo todo, de resiliência, de amor ao próximo, sacrificando sua própria vida”, disse. Ainda em Recife, outro assunto abordado pelo presidente, ao ser perguntado por repórteres, foi a possibilidade de se votar a redução da maioridade penal. Atualmente, um jovem com menos de 18 anos não responde a qualquer crime como adulto, o que representa penas bem menores. “O Congresso eleito atualmente foi muito mais para a centro-direita. Então pautas como a redução da maioridade penal, se formos reeleitos, nós implementaremos e podemos dizer, sim, temos muita chance de aprovar a redução da maioridade penal. A molecada que rouba celular para tomar cervejinha, vai acabar essa mamata. E a grande maioria dos jovens que são responsáveis vão ganhar a sua carteira nacional de habilitação”, afirmou. Atualmente, a desoneração beneficia 17 setores da economia. A medida tem validade até o fim de 2023 para as empresas de transporte rodoviário coletivo e de cargas, metroferroviário de passageiros, empresas de informática, de circuitos integrados, de tecnologia de comunicação, do setor da construção civil, empresas de obras de infraestrutura, empresas de call center, calçados, confecção e vestuário, couro, jornais e empresas de comunicação. Com isso, as empresas podem optar por deixar de pagar a contribuição previdenciária calculada sobre a folha de pagamentos, de 20% sobre os salários dos empregados, e continuar a contribuir com a alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%. Em tese, a iniciativa oferece um maior incentivo para a contratação de pessoal. Em discurso para lideranças evangélicas e políticas, Bolsonaro citou ações para o desenvolvimento da Região Nordeste nas áreas de energia e mineração e o trabalho do seu governo em assistência social, especialmente direcionado às mulheres.

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