Categoria: Política

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  • 28 // Set // 2022
  • 15h30

Ex-ministro do STF Carlos Velloso declara voto em Lula

O ministro aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Velloso declarou, nesta quarta (28), voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito deste domingo (2). “Diante das ameaças do candidato Bolsonaro [PL] contra o sistema eleitoral brasileiro, especialmente contra às urnas eletrônicas, reconhecidas aqui e no exterior como seguras e confiáveis, o que redunda em ameaça ao Estado Democrático de Direito, meu voto, no próximo domingo, será para o Lula”, afirmou Velloso, que é ex-presidente do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). De acordo com a Folha, ele enviou a mensagem a pedido dos advogados Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Marco Aurélio de Carvalho, ambos do grupo Prerrogativas. Na segunda (26), o também ex-ministro do STF Joaquim Barbosa declarou voto em Lula e fez críticas a Bolsonaro.

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  • 27 // Set // 2022
  • 10h00

Bolsonaro celebra crescimento de Jerônimo (PT) ao governo da Bahia, diz site

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem demonstrado interesse ao perceber o crescimento do candidato Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa ao governo da Bahia, segundo informações do colunista Fábio Zanini, no jornal Folha de São Paulo. Segundo a publicação, seus conselheiros enxergam a possibilidade de ter um palanque forte na Bahia, caso Jerônimo consiga empurrar a disputa para o segundo turno para atrair procura por apoio por parte do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil). Bolsonaristas esperam que em um confronto direto com o petista, ACM Neto acabe sendo jogando mais à direita e precise acenar ao presidente. Apesar de ACM Neto liderar a corrida para o governo do estado, segundo levantamento do Datafolha na Bahia , divulgado na última terça -feira (21) , a diferença ente ele e o seu principal rival diminuiu. Neto apareceu com 48% das intenções de voto na pesquisa estimulada contra 31% de Jerônimo. Na pesquisa em questão, os votos em branco e nulo somaram 6%. Não souberam responder são 6%. A pesquisa ouviu 1.526 eleitores, e foi feita entre 19 e 21 de setembro. A margem de erro é 3 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%. A consulta está registrada no TSE : BA-07738/2022 e BR-09822/2022. 

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  • 26 // Set // 2022
  • 12h30

Lula e Bolsonaro miram rede de vídeos Kwai por voto popular na reta final

Nos dias que antecedem o primeiro turno, as campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL) empenham esforços no aplicativo de vídeos Kwai, com aderência nas classes C, D e E. A rede social rival do TikTok é percebida como um meio para angariar o voto não ideológico, aquele guiado por demandas mais urgentes da vida do eleitor. Os líderes nas pesquisas da disputa pela Presidência da República têm perfis ativos na plataforma, com conteúdos diários que chegam a ultrapassar a casa do milhão de visualizações. O petista leva vantagem no engajamento, com curtidas, comentários e compartilhamentos, e Bolsonaro garante mais vídeos virais. Ambos têm 3,3 milhões de seguidores. O Kwai também funciona como um repositório de propaganda a ser distribuída com rapidez em grupos de Telegram e WhatsApp. Uma das vantagens da rede social é que ela permite o download rápido dos conteúdos.

 No Brasil desde 2019 e patrocinadora da seleção de futebol, o Kwai afirma ter 45 milhões de usuários no país. Eles registram permanência média de 1 hora por dia no aplicativo e são, em sua uma maioria, pessoas com mais de 25 anos. O público está concentrado no Norte e no Nordeste. “O Kwai tem como característica uma dependência da viralização das mensagens, as métricas são muito voláteis”, diz Marcelo Alves, professor do núcleo de tecnologia na Comunicação da PUC-Rio, responsável por analisar os dados de engajamento e visualização dos dois perfis. A rede social não divulga números sobre renda estimada dos seus usuários. Pesquisadores e mesmo interlocutores da empresa em conversas com influenciadores parceiros reconheceram que o consumo é expressivo nas classes econômicas mais baixas, o que levou as equipes dos presidenciáveis a mirarem nos usuários da rede social. Desde o início da campanha, em 16 de agosto, até o dia 20 de setembro, sete vídeos de Lula e Bolsonaro ultrapassaram a marca de milhão de visualizações. Três são do petista e quatro do presidente. O mais visto na página de Lula é o que mostra o depoimento de uma mulher chamada Antônia Marta, cuja mãe não tinha dinheiro para comprar bolacha e remédio para filhos. “Quando Lula teve a chance de assumir, foi quando a gente teve voz e vez”, diz. A publicação com maior visualização na conta do atual presidente é um vídeo de uma visita dele a um posto de gasolina. “Deixo claro: toda bancada do PT no Senado votou contra a redução do ICMS, ou seja, o PT foi contra a redução do combustível”, afirma. No período contemplado, Lula acumula vantagem nas métricas consolidadas. As publicações do petista tiveram 774 mil compartilhamentos, contra 387 mil de Bolsonaro, geraram 872 mil comentários ante 507 mil, e 6,1 milhões de curtidas frente a 5,2 mil do atual presidente. O aplicativo chinês ainda é pouco monitorado pelo marketing político por não disponibilizar uma API (interface que permite o compartilhamento de informações com programas usados por pesquisadores). A percepção de especialistas, entretanto, é que parte significativa dos vídeos da militância tem origem na plataforma. O mesmo vale para fake news compartilhadas. A empresa foi uma das chamadas a firmar o acordo de cooperação com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em fevereiro deste ano. Nas redes, o PT intensifica a ofensiva para vencer no primeiro turno, com vídeos de artistas e uma campanha para a virada de votos na última semana, numa tentativa de abocanhar eleitores de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB). Lula tem conseguido bom desempenho com vídeos nas redes sociais. Uma equipe foi designada apenas a produzir conteúdo para TikTok e Kwai. A campanha do presidente tem o filho Carlos Bolsonaro e o marqueteiro Sergio Lima na estratégia das redes sociais. No Kwai, os bolsonaristas priorizam conteúdos com programas do governo Bolsonaro executados no Nordeste. Parte importante do público consumidor do aplicativo está na região onde Lula vence com ampla margem, de acordo com as pesquisas. Quem está acostumado com redes sociais como Facebook e Instagram pode achar o Kwai caótico. A lógica é semelhante à do TikTok, embora a estética dos vídeos seja um pouco diferente (se fossem reality shows, o TikTok seria o Big Brother e o Kwai, A Fazenda). O algoritmo capta tendências sobre o gosto pessoal do usuário e oferece vídeos curtos ligados às temáticas de interesse. De modo repentino, quebra esse circuito ao recomendar vídeos de outro nicho, o que ajuda a manter as pessoas conectadas. Se uma publicação passa de determinada barreira de visualizações, como de mil pessoas, por exemplo, logo salta de patamar, indo para dezenas ou centenas de milhares em poucos dias. Assim, é mais fácil viralizar um vídeo no Kwai do que no Facebook, que funciona sob outra lógica. A criação dos vídeos tem um custo muito baixo para as campanhas e para apoiadores, já que todas as ferramentas de edição, como inclusão de filtros e músicas, estão na própria plataforma. Parte da adesão dos mais pobres pode ser explicada por um sistema de remuneração do aplicativo que paga bônus para quem convida novas pessoas para a rede. Também há um programa de indicação em que um valor é contabilizado ao usuário toda vez que alguém o utiliza o convite dele para se cadastrar na plataforma. O Kwai não prioriza celebridades ou influenciadores conhecidos e oferece o que chama de algoritmo justo. “Nosso algoritmo é inclusivo e democrático, pois proporciona uma melhor distribuição dos conteúdos sem a necessidade de ser uma grande produção ou de um usuário com grande número de seguidores”, diz Mariana Sensini, diretora geral da empresa no Brasil.

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  • 26 // Set // 2022
  • 09h24

Raissa Soares nega aliança de Roma com PT e diz que é ‘impossível’ Bolsonaro perder a eleição

Candidata ao Senado Federal pelo PL na Bahia, a ex-secretária Dra. Raissa Soares negou, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (26), qualquer aliança entre o ex-ministro João Roma (PL) e o PT no estado. “Política se faz com conversa. Não existe aliança de João Roma com o PT. João Roma era centro. Ele tem conhecimento suficiente para ter a aprovação do plano do Auxílio Brasil. Ele teve que conversar com todos os parlamentares”, justificou. “Ter a conversa com o seu opositor é diferente de você ser aliado. João Roma é lícito, muito sério. Roma conversa com os seus opositores de legenda por causas nobres ao povo”, continuou. Raissa também previu a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). “É impossível perder a eleição. O número de pessoas apoiadoras é uma coisa impressionante”, contou. A médica também afirmou que durante as suas caminhadas pela Bahia já foi reconhecida em redutos do PT: “O grupo 13 reconheceu que a Dra. Raissa fez algo pelas pessoas”.

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  • 21 // Set // 2022
  • 19h51

Prefeito Phellipe Brito vai a Salvador em busca de melhorias para o município de Ituaçu

Em busca de novas conquistas para o município de Ituaçu, na região da Chapada Diamantina (BA), o prefeito Phellipe Brito, se reuniu com o Deputado Federal, Paulo Magalhães juntamente com Secretario de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, em Salvador, nesta terça-feira (20). A pauta foi autorização de projetos de energia, projeto de uma caixa de brita, na entrada da cidade sentido Barra da Estiva, que será a primeira da Bahia e também realocar o radar para o povoado da Cobra. O prefeito de Ituaçu, informou que esteve em audiência com o Dr. Marcos Marton, que é o responsável pela execução de obras do Governo do Estado, com a Coelba de Infraestrutura, no quesito energia e o superintendente Celso. Na ocasião, foi tratada demandas do município de Ituaçu. Phellipe foi informado que a energia do povoado Bonito, orçada em quase R$ 800 mil, que já está é apta a execução. Para Phellipe, é uma adição de rede, onde vai fortalecer ainda mais a agricultura daquela comunidade. O prefeito reivindicou a questão de uma comunidade da Andreza, onde dez casas que não têm energia, eles têm energia solar, e que é importante a energia chegar a ter a comunidade para desenvolver ainda mais a agricultura, a região dos gerais, no valor de quase R$ 300 mil. O secretário e o superintendente, informaram que vai ser também executado esta obra, está finalizando a questão ambiental. Já a obra, do povoado de Tranqueiras, é uma adição de rede em uma rua, no valor de quase R$ 50 mil, já foi autorizado e também já está apta o projeto de iluminação da entrada da cidade, desde o aeroporto até o portal da cidade, vai ser todo iluminado, no valor de quase R$ 100 mil. Afirmou o Phellipe Brito.

  • Foto: Isac Nóbrega - PR
  • 21 // Set // 2022
  • 18h00

Ministro do TSE abre quarta ação contra Bolsonaro por causa do 7 de Setembro

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral, abriu, nesta terça-feira (20), uma nova ação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), por causa da participação do chefe do Executivo nos atos de 7 de Setembro deste ano. Esta é a quarta ação aceita pelo TSE contra a chapa de Bolsonaro por causa da participação na solenidade pública da independência do Brasil. A decisão de Gonçalves se deu em um pedido feito pela senadora Soraya Thronicke, candidata à Presidência da República pelo União Brasil. Na ocasião, o ministro disse que, "em primeira análise, constato que a petição inicial preenche os requisitos de admissibilidade", concluindo que há elementos para que a ação seja aceita e tramite no Tribunal. Gonçalves determinou que tanto Bolsonaro quanto seu candidato a vice, Walter Braga Netto (PL), sejam intimados para que apresentem suas defesas em até cinco dias. Bolsonaro é acusado por opositores de ter usado o ato de 7 de Setembro, de celebração do bicentenário da independência do Brasil, como um evento de campanha para estimular sua corrida pela reeleição. Os adversários do presidente alegam que foram usados recursos públicos para a viabilização dos eventos que teriam tido cunho eleitoral, o que seria ilegal. O ministro Benedito Gonçalves também já aceitou um outro pedido feito pela própria Soraya Thronicke, um feito pela coligação Brasil da Esperança, que tem Lula (PT) como candidato à Presidência e outro pelo PDT, partido do candidato à Presidência, Ciro Gomes.

  • Foto: Reprodução
  • 21 // Set // 2022
  • 16h00

TSE nega direito de resposta ao PT por propaganda sobre corrupção

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Paulo de Tarso Sanseverino, negou nesta terça-feira (20) um pedido de resposta da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em propaganda na qual a campanha de Jair Bolsonaro (PL) teria abordado suposta prática de corrupção e desvio de recursos públicos, derivados de impostos e direcionados à educação e à segurança, e que seriam captados pelo PT. Segundo o ministro, no processo eleitoral, "a difusão de informações sobre os candidatos e sua discussão pelos cidadãos, são essenciais para ampliar a fiscalização que deve recair sobre as ações do aspirante a cargos políticos e favorecer a propagação do exercício do voto consciente". "Na espécie, em análise superficial, observo que a propaganda impugnada se mantém nos limites da liberdade de expressão, haja vista se referir à pauta anticorrupção, que é tema recorrente nas campanhas eleitorais e que, por esse motivo, deve ser submetida ao livre debate democrático", disse. Segundo o ministro, apesar de a propaganda eleitoral impugnada retratar, de modo simbólico, dinheiro de impostos, inicialmente, sendo transferidos às áreas de saúde, segurança e educação e, posteriormente, repassados a um copo identificado por uma estrela vermelha, em suposta alusão ao Partido dos Trabalhadores, "não se vislumbra, de imediato, a ocorrência de ofensa abusiva". "Por essa razão, não estando configurada a existência de ofensa a direitos de personalidade do partido e do candidato integrante da coligação representante, está ausente a plausibilidade do direito alegado, razão pela qual o pedido cautelar de impedimento de reapresentação da propaganda eleitoral gratuita não pode ser deferido, não estando, desse modo, autorizada a atuação repressiva dessa Justiça Especializada", afirmou.

  • Foto: Sergio Lima - Poder 360
  • 21 // Set // 2022
  • 14h00

Guedes justifica rompimento do teto de gastos: 'Foi mal construído'

Após o 'pai' do teto de gastos, o ex-ministro Henrique Meirelles, anunciar apoio à candidatura à Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou nesta terça-feira (20) a âncora fiscal e justificou os sucessivos rompimentos do teto ao longo do governo Jair Bolsonaro (PL). "O teto tinha sido mal construído, porque o teto é para impedir que o governo cresça. Nós não estávamos crescendo", justificou o ministro ao lembrar das alterações na lei para repassar, em 2019, os recursos do excedente da cessão onerosa. Em seguida, Guedes citou as alterações no teto para criar o Auxílio Emergencial em 2020, no início da pandemia de Covid-19. "Alguém acha que conseguiríamos sobreviver sem ter feito o Auxílio Emergencial?", questionou, durante convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em Campinas (SP). "Estávamos permitindo que a população brasileira sobrevivesse", complementou. Candidato à reeleição, Bolsonaro já anunciou que pretende discutir mudanças no teto de gastos se vencer nas urnas. Lula já prometeu abolir a norma, embora o mercado financeiro tenha nutrido esperanças de uma política fiscal responsável em eventual governo petista com o apoio anunciado ao PT, na segunda-feira (19), pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Ao longo da sua exposição, Guedes ressaltou que o país deve ter quase R$ 100 bilhões de investimentos anuais garantidos nos próximos dez anos e citou iniciativas de privatização, como a do Porto de Santos. "Terminamos de modelar a privatização do Porto de Santos e nosso pipeline (plano) acaba de atingir R$ 179 bilhões de outorga, ou seja, pagamento de bônus, de assinatura. Temos R$ 907 bilhões para os próximos dez anos", disse Guedes. Em suas contas, o montante representa "quase R$ 100 bilhões por ano de investimentos garantidos para os próximos dez anos".

Cenário internacional

O ministro aproveitou para comparar a situação econômica do País com a de outras economias e disse que o Brasil enfrentou "guerras da Ucrânia e sanitária sem transferir custos". "(Os Estados Unidos) vivem processo de estagflação e vão ter muita dificuldade de sair", afirmou. Ele disse ainda ter avisado que o país americano passaria o ano revendo sua taxa de crescimento para baixo, enquanto no Brasil a revisão seria para cima. Além disso, para Guedes, dada a situação da economia europeia e a insegurança geopolítica da região, o Brasil se torna um bom destino para investimentos. "Rússia está próxima, mas é país hostil à Europa; Brasil é porto seguro de investimentos", afirmou. Guedes elogiou o setor de supermercados por ter sido "fundamental" para manter o abastecimento durante a pandemia e comemorou a situação da economia brasileira. "É muito importante vocês não se perderem nas narrativas políticas", declarou, a 12 dias das eleições.

  • Foto: Reprodução
  • 21 // Set // 2022
  • 12h00

Bolsonaro defende 'cessar-fogo imediato' na guerra entre Rússia e Ucrânia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu nesta terça-feira (20), um cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia. O comentário de Bolsonaro foi feito durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Bolsonaro afirmou que a solução para o conflito, que já dura quase sete meses, será alcançada somente com "negociação" e "diálogo".  No discurso, Bolsonaro também disse que o Brasil tem tentado "evitar o bloqueio dos canais de diálogo" entre os envolvidos na guerra.Segundo o presidente, o país é contra o "isolamento" diplomático e econômico dos envolvidos, que foi pedido pelo governo ucraniano e defendido por outras nações. "Diante do conflito em si, o Brasil tem se pautado pelos princípios do direito internacional e da Carta da ONU. Princípios que estão consagrados também na nossa Constituição. Defendemos um cessar-fogo imediato, a proteção de civis e não-combatentes, a preservação da infraestrutura crítica para assistência à população e a manutenção de todos os canais de diálogo entre as partes em conflito", declarou. Ao todo, líderes mundiais de 193 países devem se reunir na Assembleia Geral.

  • Foto: Edilson Rodrigues - Agência Senado
  • 21 // Set // 2022
  • 09h00

Texto que viabiliza piso da enfermagem pode ser votado semana que vem

O Senado pretende votar antes do primeiro turno das eleições o Projeto de Lei Complementar 44/2022, que permite que estados e municípios possam realocar recursos para o combate à covid-19 para outros programas na área da saúde. A proposta, que tem o apoio da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), pode liberar cerca de R$ 27,7 bilhões não utilizados e, com isso, viabilizar o pagamento do piso salarial dos enfermeiros, suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi dada nesta terça-feira (20) pelo relator geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), após reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “A nossa ideia é aprovar esse PLP já na próxima semana. Então, rapidamente a gente aprova isso, já antes da eleição, para dar um sustento, um reforço ao orçamento dos estados e dos municípios”, disse Castro. Em reunião com líderes do Senado na manhã desta segunda-feira (19), o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, apresentou outros três projetos selecionados pela consultoria do Senado para tentar viabilizar o piso da enfermagem. Vistos como solução no longo prazo, estão sendo estudados o PL 798/21, que reedita o programa de repatriamento de recursos; o PL 458/21, que trata da atualização patrimonial, além do PL 1417/21, que prevê auxílio financeiro emergencial para as santas casas e hospitais filantrópicos. Outra proposta apresentada pelo líder da minoria na Casa, Jean Paul Prates (PT-RN), sugere que as emendas de relator, as RP 9, sejam utilizadas para custear o piso para os servidores municipais e estaduais da categoria. Na avaliação de Prates, a medida é a solução mais rápida para o impasse. O piso salarial para enfermeiros foi aprovado pelo Congresso Nacional no valor de R$ 4.750, sendo 70% desse valor - R$ 3.325 - aos técnicos de enfermagem; e 50% - R$ 3.325 - aos auxiliares de enfermagem e parteiras.

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  • 20 // Set // 2022
  • 17h00

Serra rejeita convite de Lula para integrar frente ampla contra Bolsonaro

O senador José Serra (PSDB), adversário histórico do PT, rejeitou o convite para fazer parte da frente ampla que apoia a candidatura do ex-presidente Lula. Outro tucano, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, também foi sondado, mas está evitando aderir à qualquer campanha por motivos de saúde. Nesta segunda-feira (20), Lula reuniu em São Paulo ex-candidatos e antigos aliados, como Guilherme Boulos, Marina Silva, Cristovam Buarque, Fernando Haddad, Luciana Genro e até o economista Henrique Meirelles. Dos tucanos mais fisiológicos, além do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que é vice na chapa, o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) também já declarou voto em Lula. A ideia do PT é conseguir ampliar ainda mais a "frente ampla democrática" para derrotar Bolsonaro ainda no primeiro turno. Em entrevista recente, Serra declarou voto na senadora Simone Tebet (MDB), que tem como vice na chapa a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). "Dizer que vou apoiar Lula, ainda mais pelo voto útil, é pura fake news. É PT sendo PT, que pensa que democracia vale só se for pra eles. Minha candidata é Simone", disse Serra à CNN Brasil.... 

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  • 20 // Set // 2022
  • 14h01

Roma defende visão mais moderna sobre a gestão do Estado: 'Precisamos enxergar com olhos do século 21'

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), defendeu a necessidade de um olhar moderno sobre a estrutura do Estado da Bahia. "Precisamos enxergar o Estado com os olhos do século 21, não olhando o passado", disse Roma, na manhã desta segunda-feira (19), durante entrevista à Rádio A Tarde FM, de Salvador. Roma rememorou que o governo do presidente Jair Bolsonaro se empenhou em realizar uma reforma tributária. "Eu participei de todas as comissões da reforma tributária do Congresso Nacional, fui o relator da PEC 45 que simplificava [o modelo de tributação]. Não conseguimos aprovar a reforma tributária, mas o que se vê hoje na prática? Um presidente que baixou o imposto de produtos industrializados em mais de 4 mil itens, que zerou o imposto do gás, zerou o imposto do óleo diesel, baixou o ICMS através de uma proposta de emenda constitucional", apontou Roma. O ex-ministro da Cidadania ainda recordou que o presidente Bolsonaro anunciou aos estados que, se baixassem os impostos, ele compensaria. "Você vê uma economia avançando, o presidente que criou o PIX, conseguiu trazer para a formalidade uma gama de brasileiros que simplesmente via aspereza em toda a estrutura brasileira", comentou o candidato a governador.  Roma reiterou que, no primeiro dia de governo, vai zerar o imposto do gás de cozinha. "Isso tem um impacto muito pequeno na arrecadação do governo, mas gera não só um impacto positivo no quesito ambiental como especialmente no quesito social. Quando dona Maria for lá comprar o seu botijão, vai estar mais barato e, além disso, você vai fazer fluir a nossa economia", disse o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro na Bahia.  Ainda em entrevista, o ex-ministro da Cidadania voltou a defender a manutenção da lei que estabeleceu novo piso aos enfermeiros. "Bolsonaro fez a parte dele e defendeu profissionais que têm sim que ter reconhecimento, como fez com os professores [ao estabelecer novo piso em 2021]. Ele já mandou mais de R$ 4 bilhões para o Estado da Bahia, e Rui Costa não paga o precatório dos professores. Tem professora com mais de 80 anos esperando receber os precatórios e o estado não paga", denunciou Roma.O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), defendeu a necessidade de um olhar moderno sobre a estrutura do Estado da Bahia. "Precisamos enxergar o Estado com os olhos do século 21, não olhando o passado", disse Roma, na manhã desta segunda-feira (19), durante entrevista à Rádio A Tarde FM, de Salvador. Roma rememorou que o governo do presidente Jair Bolsonaro se empenhou em realizar uma reforma tributária. "Eu participei de todas as comissões da reforma tributária do Congresso Nacional, fui o relator da PEC 45 que simplificava [o modelo de tributação]. Não conseguimos aprovar a reforma tributária, mas o que se vê hoje na prática? Um presidente que baixou o imposto de produtos industrializados em mais de 4 mil itens, que zerou o imposto do gás, zerou o imposto do óleo diesel, baixou o ICMS através de uma proposta de emenda constitucional", apontou Roma. O ex-ministro da Cidadania ainda recordou que o presidente Bolsonaro anunciou aos estados que, se baixassem os impostos, ele compensaria. "Você vê uma economia avançando, o presidente que criou o PIX, conseguiu trazer para a formalidade uma gama de brasileiros que simplesmente via aspereza em toda a estrutura brasileira", comentou o candidato a governador. Roma reiterou que, no primeiro dia de governo, vai zerar o imposto do gás de cozinha. "Isso tem um impacto muito pequeno na arrecadação do governo, mas gera não só um impacto positivo no quesito ambiental como especialmente no quesito social. Quando dona Maria for lá comprar o seu botijão, vai estar mais barato e, além disso, você vai fazer fluir a nossa economia", disse o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro na Bahia.  Ainda em entrevista, o ex-ministro da Cidadania voltou a defender a manutenção da lei que estabeleceu novo piso aos enfermeiros. "Bolsonaro fez a parte dele e defendeu profissionais que têm sim que ter reconhecimento, como fez com os professores [ao estabelecer novo piso em 2021]. Ele já mandou mais de R$ 4 bilhões para o Estado da Bahia, e Rui Costa não paga o precatório dos professores. Tem professora com mais de 80 anos esperando receber os precatórios e o estado não paga", denunciou Roma.

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  • 16 // Set // 2022
  • 13h00

67,5% dos brasileiros temem agressão física em razão de escolhas políticas

O medo de ser alvo de violência política nas eleições deste ano atinge a maioria da população brasileira, segundo a pesquisa Violência e Democracia: panorama brasileiro pré-eleições de 2022, uma parceria entre a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Os dados foram coletados pelo Datafolha. De acordo com o levantamento, 67,5% dos entrevistados têm muito medo (49,9%) ou um pouco de medo (17,6%) de ser vítima de agressões físicas em razão de escolhas políticas ou partidárias. Apenas 32,5% dos ouvidos não temem ser atingidos pela violência no pleito deste ano. A amostra indica que 113,4 milhões de brasileiros têm medo de sofrerem agressões físicas. Ao mesmo tempo, a pesquisa verificou que 3,2% dos brasileiros disseram ter sido vítimas de ameaças por razões políticas e 0,8% de violência física. "É difícil falar em eleições livres e justas com este nível de violência. As eleições livres estão ameaçadas não pelas razões que (o presidente Jair) Bolsonaro suspeita - as urnas eletrônicas -, mas pela violência política", afirmou o presidente do FBSP, Renato Sérgio de Lima. Para a cientista política Mônica Sodré, do Raps, a violência de matriz política - medida pela primeira vez - afeta milhões de pessoas. "É um indicador que preocupa. Temos uma população amedrontada." A sondagem mostra, ainda, que o medo de sofrer uma ameaça diante do clima de escalada da violência política no País também é alto. Segundo a pesquisa, 45,2% têm muito medo de sofrer uma ameaça em razão de escolhas políticas ou partidárias e 17,4% dos ouvidos dizem ter pouco medo. Apenas 37,3% afirmam não temer ameaças. Com isso, pela projeção, o temor de ameaça atinge 105,2 milhões de brasileiros (62,6%).

Tensão

O clima de violência levou à entidade internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) a fazer um apelo aos representantes das forças políticas do País em favor da moderação. O pedido ocorreu após o registro de dois casos extremos neste ano: os assassinatos do dirigente petista e guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), e do trabalhador rural e eleitor do PT Benedito Cardoso dos Santos, em Confresa (MT). Ambos foram mortos por eleitores de Bolsonaro. Além desses crimes, outros episódios de violência e ameaça foram registrados durante a campanha envolvendo petistas e bolsonaristas, como ataques com drones e com bombas com fezes em Minas e no Rio. Houve ainda ataques à imprensa, como o praticado pelo deputado bolsonarista Douglas Garcia (Republicanos-SP) contra a jornalista Vera Magalhães. Para Lima, as ocorrências estão relacionadas a outro dado importante da pesquisa: o aumento do chamado índice de agressividade autoritária. Em 2017, pesquisa do fórum mostrou que o indicador estava em 6,5 pontos no Brasil, em uma escala internacional de 0 a 10; em 2022, avançou para 7,11. O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 13 de agosto e ouviu 2,1 mil em todo o País. Dos entrevistados, 3,2% dizem ter sofrido alguma ameaça por causa de suas escolhas políticas ou partidárias, o que, em projeção na população, indica 5,3 milhões de brasileiros. Além disso, 1,4 milhão de brasileiros afirmou ter sido vítima de violência física no começo da campanha eleitoral deste ano - 0,8% da população. O total de pessoas ameaçadas por motivos partidários ou eleitorais ficou atrás apenas dos que se disseram vítimas de golpe ou que perderam dinheiro por meio do celular (9,2 milhões) e das vítimas de furto ou roubo de telefone (9,1 milhões). "A radicalização da violência política está sequestrando a agenda política e impedindo que as pessoas exerçam sua cidadania", disse Lima. 

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  • 16 // Set // 2022
  • 12h00

Bahia é o estado onde há maior queda entre 1º e 2º lugar, segundo Datafolha

As últimas pesquisas do Datafolha para os governos dos estados eram esperadas como uma respostas sobre o resultado da propaganda eleitoral gratuita, iniciada no dia 26 de agosto. Comparada aos outros estados que contam com a pesquisa do instituto, a Bahia foi onde houve maior variação na diferença entre os candidatos que ocupam o primeiro e o segundo lugar. No estado, a diferença entre ACM Neto (União) e Jerônimo Rodrigues (PT) caiu de 38 pontos percentuais (pp) para 21, o que representa uma variação de 17 pontos. Nos outros estados, as variações nas distâncias foram menos expressivas: Rio de Janeiro (2pp), São Paulo (2pp), Minas Gerais (6pp). Apesar disso, a atual diferença de 21 pp entre Neto e Jerônimo ainda é uma das maiores entre os estados pesquisados pelo Datafolha. O número fica atrás apenas da distância entre os primeiros colocados para o governo de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) e Alexandre Kalil (PSD). Entre os mineiros, o candidato do Novo leva uma vantagem de 30 pp. Mesmo em desvantagem, Jerônimo Rodrigues foi o candidato que mostrou maior crescimento após o início da propaganda eleitoral gratuita. Ele subiu 12 pontos percentuais. Foi sua evolução, inclusive, que puxou a grande variação na diferença entre os candidatos baianos. Os outros postulantes com crescimento foram Cláudio Castro (PL-RJ), Romeu Zema (Novo-RJ) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), cada um com crescimento de 5 pp, além de Marcelo Freixo (PSB-RJ), com variação de 5 pontos percentuais para mais. Entre os que tiveram desempenho negativo, a Bahia também se destaca com ACM Neto, que teve uma variação de 5 pp para menos. Já Fernando Haddad (PT-SP) e Alexandre Kalil (PSD-MG) tiveram uma queda de 3 e 1 ponto percentual respectivamente. Em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, as pesquisas do Datafolha foram divulgadas nos dias 18 de agosto e 2 de setembro. Já na Bahia, as divulgações aconteceram em 24 de agosto e 14 de setembro. 

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  • 15 // Set // 2022
  • 15h00

Jerônimo anuncia programa de habitação para profissionais da segurança pública

O candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou, em sabatina promovida, nesta quarta-feira (14), pela TV Bahia, que vai iniciar um programa de habitação com foco no profissional de segurança pública. A medida foi incluída entre os compromissos de sua gestão para valorizar e dar mais condições de trabalho aos integrantes das corporações do Estado. "Nós vamos continuar fazendo nosso papel e avançar em algumas áreas", contou Jerônimo. "Vamos seguir fazendo concurso e comprando equipamentos novos, atualizados, como coletes mais modernos e viaturas novas, com blindagem. E tem um programa de habitação pública, que eu vou desenvolver, com prioridade para os policiais." O candidato voltou a enfatizar o papel da parceria com o governo federal para evitar avanços na criminalidade de todos os Estados. "Lula teve uma reunião com governadores, estudiosos, policiais, movimentos religiosos, entre outros, para elaborar um plano nacional de segurança, com ações rigorosas, firmes, que deem conta de monitorar as fronteiras, para evitar o tráfico de armas e drogas, que abastece o crime", avaliou. "Enquanto isso, eu nunca esperava, como cidadão, ter um presidente que colocasse uma criança no colo e brincasse de fazer arminha. (Essa apologia) triplicou a quantidade de armas circulando no Brasil." Para Jerônimo, porém, "segurança não é só questão de policiamento". "O município, quando instala câmeras de vigilância e ilumina adequadamente as ruas, colabora com o sistema de segurança pública", exemplifica. "Temos de fazer uma grande agenda da cultura da paz, com o envolvimento dos movimentos religiosos, os da educação. Trazer o estudante de volta para dentro da escola, com educação em tempo integral. Farei essa agenda como prioridade." 

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