Categoria: Política

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  • 15 // Set // 2022
  • 14h00

Mulher é ajudadora do esposo, diz Michelle ao lado de Bolsonaro

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, disse nesta quarta-feira (14), em evento de campanha com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que "a mulher é uma ajudadora do esposo". Em tom religioso, Michelle negou que o mandatário seja contra as mulheres, apesar de uma série de declarações machistas do presidente. A participação da primeira-dama nos eventos de campanha faz parte da estratégia de tentar reduzir a rejeição do presidente no eleitorado feminino. "Esse homem, que é rotulado por não gostar de mulheres, já aprovou mais de 70 leis para a proteção do público feminino", disse Michelle. O casal participou do evento "Mulheres do Brasil", em uma casa de shows de Natal, no Rio Grande do Norte. A primeira-dama afirmou que o marido é uma pessoa técnica em contraponto a ela, que se autodenominou como uma pessoa espirituosa. "Aqui tem um homem talvez um pouco mais técnico, mas aqui tem uma mulher espiritual. Eu acho que se completa, né? Tem que ser assim, minhas amadas. A mulher tem que ser ajudadora do esposo, não é isso? É a gente que aguenta, né? Mas graças a Deus, Deus tem falado muito ao coração do meu marido." O presidente Jair Bolsonaro também discursou e voltou a dizer que o país atravessa uma luta entre o "bem" e o "mal". "Um lado quer destruir a família, diz que vai liberar drogas, diz que vai liberar o aborto e implementar a ideologia de gênero para as essas criancinhas. Isso é uma grande covardia com o patrimônio da nossa família, que são os nossos filhos", afirmou. Mais cedo, Bolsonaro voltou a insistir em falas em favor das mulheres e preferiu ignorar um coro de "imbrochável" puxado pelos apoiadores. Então repetiu a expressão usada no 7 de Setembro, em Brasília, no qual afirma que homens solteiros são felizes, mas, ao se casarem com uma "princesa", ficam ainda mais felizes. Em uma das últimas pausas na fala do presidente, a plateia do comício puxou um coro de "imbrochável", mas, diferentemente do 7 de Setembro, Bolsonaro não estimulou os apoiadores. Sorriu, ignorou o adjetivo e imediatamente o som mecânico do evento subiu em volume alto e abafou o coro. 

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  • 15 // Set // 2022
  • 12h00

Cortes no Farmácia Popular: Queiroga defende Bolsonaro e culpa orçamento secreto

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu o presidente Jair Bolsonaro e culpou orçamento secreto pelos cortes no Farmácia Popular em 2023, revelado pelo Estadão. A tesourada nos recursos do programa que distribui medicamentos gratuitamente à população de baixa renda tem causado desgaste à campanha de reeleição do presidente. Com o corte de 60% nos recursos previstos para o ano que vem, o programa vai ter que restringir o acesso gratuito de medicamentos contra hipertensão, asma e diabetes à fralda geriátrica. O governo Bolsonaro preferiu cortar no programa elogiado pelos especialistas como importante política pública para desafogar o SUS para colocar mais recursos no orçamento secreto, esquema montado pelo governo para compra de voto no Congresso. No evento em São Paulo, Queiroga justificou para a plateia que o governo é obrigado a pagar o orçamento secreto, que segundo ele foi um esquema vetado pelo presidente, que teve o veto derrubado por deputados e senadores. A fala do ministro tem três imprecisões: 1) o orçamento secreto não é impositivo; 2) Bolsonaro não vetou o orçamento secreto, ele recuou do veto e recriou o esquema de toma-lá-cá com o Congresso; 3) foi o próprio governo do presidente Bolsonaro que escolheu cortar os recursos justamente do programa que distribui remédios de graça. A verba para os medicamentos gratuitos caiu de R$ 2,04 bilhões no orçamento de 2022 para R$ 804 milhões no projeto de 2023 enviado ao Congresso no final de agosto. Um corte de R$ 1,2 bilhão. Para o orçamento secreto foram reservados R$ 19,4 bilhões. Queiroga disse que o Congresso vai ter "sensibilidade" para rever o corte e até ampliar o Farmácia Popular. A votação do projeto de Orçamento de 2023, porém, só vai ser feita após as eleições. "O Congresso Nacional dentro da proposta de Orçamento do ano de 2023 vai discutir este assunto. Temos parlamentares que vão trabalhar juntos para que nenhuma política pública seja interrompida, inclusive a Farmácia Popular", afirmou Queiroga. Antes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, no Rio, também não se comprometeu com a reversão do corte. "É um processo político, ainda não houve encaixe", disse Guedes a empresários durante almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). 

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  • 11 // Set // 2022
  • 22h40

Lula e Marina Silva se reencontram e discutem propostas para o ambiente

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reencontrou neste domingo (11) com Marina Silva (Rede), candidata a deputada federal em São Paulo, para discutir propostas para o ambiente. O candidato postou em sua conta nas redes socias uma fotografia com a candidata afirmando que eles conversaram por duas horas e ela apresentou “propostas para um Brasil mais sustentável”. “Hoje, a meu convite, depois de muitos anos, reencontrei com @MarinaSilva. Relembramos da nossa história, desde quando nos conhecemos. Conversamos por duas horas e ela me apresentou propostas para um Brasil mais sustentável, mais justo e que volte a proteger o meio ambiente”, escreveu Lula em sua página no Twitter.

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  • 09 // Set // 2022
  • 13h00

Justiça Eleitoral determina exibição de direito de resposta em favor do Estado da Bahia durante propaganda eleitoral gratuita de ACM Neto

Em decisões publicadas nesta quinta-feira (8), a Justiça Eleitoral atendeu Pedidos de Direito de Resposta ajuizados pelo Estado da Bahia, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), contra a Coligação “Pra Mudar a Bahia” e o candidato Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto. No dia 28 de agosto, o Relator do processo deferiu liminar e determinou a retirada de conteúdo falso exibido em programas de rádio e de TV que afirmava estarem disponíveis apenas quatro viaturas para garantir a segurança pública da população do município de Alagoinhas. Com farta documentação, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) esclareceu que, no total, 44 viaturas são usadas no patrulhamento ostensivo, investigação e atendimento em resgates e incêndios no município: o 4° Batalhão da PM conta com 24 viaturas, a 2ª Coorpin da Polícia Civil possui 10 veículos, a Coordenação Regional de Polícia Técnica atua com quatro viaturas e o Corpo de Bombeiros utiliza seis veículos. As polícias e bombeiros contam com caminhões, caminhonetes e furgões, todos adaptados com rádio digital, giroflex, sirene, entre outros equipamentos que garantem o atendimento rápido em ocorrências. Além das viaturas, a cidade de Alagoinhas passou a contar, em junho deste ano, com o Sistema de Reconhecimento Facial. No dia 2 de agosto de 2022, recebeu as novas sedes da 2ª Coorpin e da Delegacia Territorial, um investimento de R$ 2 milhões e, em 2017, ganhou uma nova sede para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), investimento de R$ 2,4 milhões. O conteúdo falso foi levado ao ar por duas vezes, no rádio, e uma, na TV, no dia 26 de agosto. De acordo com as decisões assinadas pelo Desembargador Eleitoral Substituto Sérgio Cafezeiro, a narrativa inverídica atinge a imagem do Estado e causa prejuízo, “pois afasta potenciais investidores...afetando, de forma negativa, a economia local”; e isso pode gerar prejuízos aos cofres públicos estaduais. A decisão estabelece a cassação do tempo de um minuto da propaganda eleitoral gratuita da coligação “Pra Mudar a Bahia”, no rádio e na TV, para ser usado com o direito de resposta, no mesmo horário de veiculação da informação falsa, sob pena de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em caso de descumprimento, para cada uma das decisões.

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  • 08 // Set // 2022
  • 16h00

Sanders apresenta ao Senado dos EUA proposta por respeito a urnas no Brasil

Em meio às tensões após a sequência de manifestações de caráter golpista do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), o senador americano Bernie Sanders apresentou nesta quarta-feira (7) uma proposta ao Senado dos Estados Unidos para que o governo do democrata Joe Biden reconheça automaticamente o resultado das eleições de outubro no Brasil e suspenda relações em caso de golpe. A proposta é pela votação de um "Sense of Senate", que define uma espécie de opinião formal da Casa sobre assuntos de interesse nacional. Caso aprovada, a resolução definirá que a opinião do Senado é a de que deve ser empossado como presidente do Brasil quem quer que vença o pleito. O instrumento não tem força de lei nem obrigaria o Executivo a adotar a mesma posição. A proposta precisa ser aprovada pela maioria simples dos parlamentares presentes na sessão de votação, e ainda não há previsão para que ela seja colocada em pauta. Assinam ainda a moção os senadores Elizabeth Warren, Tim Kaine, Richard Blumenthal, Patrick Leahy e Jeff Merkley. Proposta similar ainda foi protocolada na Câmara pela deputada Sara Jacobs (Califórnia). Apesar de apresentadas neste 7 de Setembro, dia em que Bolsonaro usou eventos do Bicentenário da Independência para fazer campanha e repetir ameaças, as propostas não estão diretamente ligadas aos eventos desta quarta. Bernie já tinha anunciado em agosto a intenção de sugerir a moção assim que o Senado voltasse do recesso de verão, o que ocorreu nesta terça-feira (6). O texto, porém, faz referência à Independência ao lembrar que os EUA foram o primeiro país a reconhecer a separação do Brasil de Portugal, em 1822. A proposta é a de que Washington "reveja e reconsidere o relacionamento com qualquer governo que chegue ao poder por meios não democráticos, incluindo um golpe militar". Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo no fim do mês passado, Bernie evitou fazer críticas diretas ao presidente brasileiro, mas afirmou que "se o resultado [da eleição] se desdobrar em algo ilegal, se houver um golpe militar que coloque no lugar um governo ilegal, os EUA têm que deixar isso muito claro: o Brasil não terá apoio, financeiro ou de qualquer outro modo". Em mais de uma ocasião antes da campanha atual, o parlamentar criticou Bolsonaro e elogiou o ex-presidente Lula (PT), que lidera as pesquisas. Em tentativa de se blindar, ele fez questão de dizer que sua defesa da democracia brasileira no Congresso americano não é partidária. "O que estou fazendo não é contra ou a favor de Lula, contra ou a favor de Bolsonaro. Só quero garantir que os EUA jamais apoiem um governo ilegal", disse. "O Brasil é a quarta maior democracia do mundo e o maior país da América Latina, é essencial que a democracia continue a existir." Em nota divulgada nesta quarta celebrando os 200 anos da Independência, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, também reforçou a importância do comprometimento com a democracia. "Como as duas maiores democracias no hemisfério ocidental, EUA e Brasil compartilham um comprometimento em apoiar a democracia e demonstrar seus benefícios à população", disse, destacando que as nações continuam a trabalhar no aprofundamento do relacionamento estratégico e econômico. "Juntos, nossos países podem garantir a paz e a segurança regional, avançar nos direitos humanos e na justiça racial e construir um futuro seguro, saudável, sustentável e próspero para as próximas gerações". No fim do dia, questionada sobre a resolução apresentada no Congresso, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, reforçou que Washington confia nas instituições democráticas brasileiras. "O Brasil tem um histórico de eleições livres e justas, conduzidas com transparência e alto nível de participação", disse. "Como parceiros da democracia no Brasil, os EUA vão acompanhar as eleições de outubro com grande interesse. Temos grandes expectativas de que serão conduzidas de maneira livre e justa, com todas as instituições relevantes operando de acordo com a ordem constitucional." O mandatário brasileiro tem colocado como condição para aceitar uma eventual derrota a garantia de as eleições serem transparentes -o que o Tribunal Superior Eleitoral e órgãos observadores afirmam que já ocorre. Quando se reuniu com Joe Biden na Cúpula das Américas, por exemplo, Bolsonaro repetiu que queria "eleições limpas, confiáveis e auditáveis". Na ocasião, o americano respondeu, segundo o Departamento de Estado, que "os EUA não toleram e não aceitam intervenção no sistema eleitoral em nenhum lugar". Bernie passou a dedicar mais atenção ao pleito de outubro depois de receber, em julho, uma comitiva de entidades da sociedade civil brasileira, liderada pelo grupo Washington Brazil Office, que viajou à capital para alertar líderes americanos sobre o risco de ruptura democrática no Brasil. 

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  • 08 // Set // 2022
  • 15h00

Jornalista atacada por Jair Bolsonaro em debate é alvo de ofensas

A jornalista Vera Magalhães, apresentadora do programa Roda Viva que foi atacada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no debate presidencial da Band, se tornou alvo de ofensas por manifestantes bolsonaristas durante os atos de 7 de Setembro. Ela denunciou o caso em suas redes sociais. No Twitter, a profissional publicou a foto de um banner com uma foto sua, ao lado da frase "você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro". A declaração é a mesma feita por Bolsonaro no debate, que se irritou após ter sido questionado por ela se as fake news sobre a vacina contra a covid-19 podem ter causado a queda vacinal no país. Além de criticar o uso da sua imagem, Vera disse que a atitude dos bolsonaristas põe em risco a sua segurança, já que eles "colocaram um alvo" em seu rosto. "Sabem o que isso faz? Volta uma horda violenta e fanatizada contra mim. Coloca minha segurança e minha integridade física em risco. Coloca um alvo na minha cara. Isso sim é vergonhoso. Isso não é democracia. E é dessa maneira que essas pessoas enxergam a mulher e a imprensa", pontuou. A jornalista também questionou quem teria arcado com os custos do guindaste que exibia o banner. "Quem pagou o guindaste em que penduraram minha foto e uma mensagem ameaçadora? Personalizando um ataque por uma pergunta sobre vacina num debate? Por que a virulência? Porque o desgaste para Bolsonaro pelo que ele respondeu, não o que eu perguntei, foi grande. Inadmissível", afirmou. Este não é o primeiro ataque feito a jornalista após o debate da Band. No último dia 1º ela denunciou uma ilustração feita por apoiadores de Bolsonaro que a mostra na cama com o presidente. Citando também outra fala do mandatário utilizada para atacar Vera, a imagem insinua que ela dorme sonhando em ir para a cama com o candidato do PL. "Pode isso, Twitter? Vale isso, apoiadores do presidente? Bora denunciar essa nojeira?", escreveu a jornalista, que marcou o perfil da rede social para cobrar a retirada do conteúdo do ar. No debate da Band, Bolsonaro se exaltou contra a jornalista Vera Magalhães que fez uma pergunta a respeito da vacinação contra a Covid-19 "Vera, não podia esperar outra coisa de você. Eu acho que você dorme pensando em mim, tem uma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas ao meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro". Ciro Gomes respondeu Bolsonaro com o microfone desligado, e ouviu do mandatário: "Não pedi a sua opinião, já está apelando". Bolsonaro também se direcionou a Simone Tebet, a quem chamou de "vergonha para o Senado Federal" e continuou: "Não vem dizer que estou atacando mulher, se vitimizando". 

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  • 08 // Set // 2022
  • 14h00

Governo corta verba da Farmácia Popular por orçamento secreto de 2023

O governo Bolsonaro cortou 59% da verba destinada ao programa Farmácia Popular e transferiu para os recursos do orçamento secreto de 2023. O programa disponibiliza medicamentos gratuitos para o tratamento de patologias como diabetes, asma e hipertensão e, de forma subsidiada para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, anticoncepção e fraldas geriátricas. O orçamento secreto, por sua vez, é o esquema de transferência de verbas a parlamentares sem a necessidade de transparência. Despesas destinadas ao atendimento da população indígena também sofreram corte de 59%. O valor ficou em R$ 610 milhões para 2023, 59% menor que o do ano anterior, R$ 1,48 bilhão. Por outro lado, emendas de relator incluídas no orçamento da saúde cresceram 22%. Já as emendas parlamentares individuais e de bancada impositivas aumentam 13%. Os dados constam em um levantamento feito pelo assessor legislativo do Senado, Bruno Moretti, especialista em orçamento da saúde, e serão publicados em Nota de Política Econômica do Grupo de Economia do Setor Público da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ). "Não há dúvida: o que a equipe econômica fez foi reduzir todas essas despesas para incorporar as emendas. Para caber as emendas RP-9 (de relator), estão tirando medicamentos da Farmácia Popular", diz Moretti. Ele pontua que gastos com gratuidade dos medicamentos da Farmácia Popular contam no cálculo do piso de saúde, mas parlamentares não se interessam por não conseguirem atrelar a gratuidade do remédio como fruto de emenda sua. 

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  • 08 // Set // 2022
  • 11h00

Estado da Bahia encaminha à Assembleia Legislativa Projeto de Lei para pagamento de precatórios do FUNDEF

Na última terça-feira (6), o governador Rui Costa encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) o Projeto de Lei que regulamenta o pagamento de precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (FUNDEF). O dinheiro será destinado aos profissionais do magistério da educação básica e vai ser pago depois de ação vitoriosa movida pelo Estado da Bahia, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que solicitou junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) o ressarcimento de aportes feitos pelo Estado ao FUNDEF, mas que eram de responsabilidade da União. "Esperamos que a votação seja o mais breve possível e, logo em seguida à votação, nós faremos o pagamento dos valores devidos aos professores. A estimativa, que ainda está sendo refinada pelas secretarias de Administração e Educação é que cerca de 84 mil professores tenham direito a esse benefício", declarou o governador Rui Costa, logo após assinar o projeto encaminhado para a ALBA. De acordo com a determinação legal, 60% dos recursos devidos pela União ao Estado da Bahia, a título de complementação do FUNDEF, serão destinados para a distribuição aos profissionais do magistério que se enquadram nos pré-requisitos. Serão contemplados os profissionais do magistério da educação básica que ocuparam cargo público, emprego público, cargos comissionados do Quadro do Magistério, professores contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), e que se encontravam em efetivo exercício de atividades na educação básica da rede pública do Estado da Bahia, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2006. Também serão contemplados profissionais do magistério que já estejam aposentados, seja pelo Regime Próprio de Previdência Social, seja pelo Regime Geral de Previdência Social, ou, ainda, os que tenham se desligado do cargo, do emprego ou da função, desde que tenham atuado em efetivo exercício na educação básica da rede pública do Estado da Bahia no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2006. O abono a ser pago a cada profissional será proporcional à jornada de trabalho, de 20h ou 40h semanais, e ao período de efetivo exercício de funções na educação básica entre janeiro de 1998 a dezembro de 2006. Os herdeiros dos profissionais do Magistério ativos e inativos habilitados na forma da Lei deverão requerer o recebimento do abono, mediante apresentação de alvará judicial.

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  • 08 // Set // 2022
  • 08h34

Vereadora mais jovem de Salvador visitou Livramento no 7 de setembro

Conhecida por seu ativismo social em defesa da educação e redução das desigualdades, a vereadora Isabela Sousa, 26 anos, esteve em Livramento de Nossa Senhora neste feriado de 7 de setembro. A jovem, foi recebida por moradores e concedeu entrevista em rádios da cidade. Viajando pelo interior da Bahia durante toda campanha, Isabela busca entender a realidade de cada região para desenvolver trabalhos por todo estado baiano.

Vereadora mais jovem de Salvador visitou Livramento no 7 de setembro
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  • 08 // Set // 2022
  • 08h34

"Esse é um momento muito importante para entender os desafios das cidades baianas e desenvolver projetos que melhoram a vida das pessoas. Tenho grandes amigos por aqui que me acolheram muito bem e me indicaram o que o município mais tem necessidade", afirmou Isabela. Isabela Sousa é nascida e criada em uma comunidade periférica de Salvador e tomou posse neste ano de 2022 como a vereadora mais jovem da capital baiana aos 26 anos de idade. Agora, a parlamentar disputa uma vaga no Congresso Nacional como candidata a deputada federal.

Vereadora mais jovem de Salvador visitou Livramento no 7 de setembro
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  • 08 // Set // 2022
  • 08h34

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  • 06 // Set // 2022
  • 19h00

Bolsonaro diz que vai derrubar ‘canetada’ de Fachin sobre armas se for reeleito

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin limitar decretos que flexibilizam a compra de armas e munições no Brasil , o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu que, caso seja reeleito, em uma semana derruba o que chamou de "canetada" do magistrado. "Não concordo em nada com o senhor Fachin. E peço a quem está assistindo: acredite em mim. Acabando as eleições, a gente resolve essa questão dos decretos em uma semana. Porque todo mundo tem que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Encerrou por aqui o assunto dos decretos. Acabando as eleições, eu sendo reeleito, a gente resolve esse problema e outros problemas. Pode ter certeza disso. Todos têm que jogar nas quatro linhas da nossa Constituição", disse o chefe do Executivo, durante sabatina na Jovem Pan, nesta terça-feira (6). Na ocasião, Bolsonaro contestou a alegação de "risco de violência política" usada pelo ministro para justificar a suspensão dos trechos dos decretos. "A questão das armas. 'Violência política'? O que é isso? Inventaram agora violência política para pegar os decretos que estão com o ministro Kassio [ministro Kassio Nunes Marques, indicado pelo atual presidente para a o STF], sob pedido de vista, dar uma canetada por fora e falar: não tem mais armas no Brasil", disse o presidente, segundo o qual "todas as ditaduras foram precedidas por campanhas desarmamentistas". 

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  • 05 // Set // 2022
  • 15h42

Alckmin chama Bolsonaro de 'Bozo' e diz que política não se faz como 'motociata'

Em encontro com trabalhadoras domésticas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande SP, ao lado do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se referiu ao presidente Jair Bolsonaro (PL) como "Bozo" e disse que política se faz com diálogo, e não com "motociata e nem jet-ski". "Eleição é comparação. Nós tivemos cinco ministros da Educação nesse período aí do Bozo. Andou para trás a educação", disse à plateia majoritariamente feminina. "Um bom governo começa pela campanha. E programa de governo se faz assim, ouvindo, dialogando, conversando, participando. Não é fazendo motociata e nem jet-ski", afirmou o ex-governador de São Paulo. Alckmin criticou a atuação do atual governo no combate à pandemia da covid-19 e a política armamentista de Bolsonaro. Disse ainda que a inflação não é apenas de 9%. "A inflação de alimento é mais de 30%. A inflação do café da manhã e do almoço é mais de 30%. A economia, se Deus quiser, com a experiência de Lula de oito anos, vai crescer muito", afirmou. 

  • Foto: Ricardo Stuckert
  • 05 // Set // 2022
  • 15h00

Lula diz que Bolsonaro 'usa' religião e evoca eleitor a desmentir fake news

Em aceno ao segmento evangélico, no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem ampla vantagem segundo as pesquisas eleitorais, o candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, fez um discurso dizendo que Bolsonaro é "mentiroso" e usa "o nome de Jesus em vão para tentar enganar a boa-fé dos homens e mulheres". O petista evocou apoiadores a agir contra "a fábrica de mentiras" que atuou em 2018, quando Fernando Haddad (PT) disputou o Planalto. "A maior mentira que (Bolsonaro) conta por dia é evocar Deus toda hora. Ele está mentindo. Ele usa o nome de Jesus em vão para tentar enganar a boa-fé dos homens e mulheres", criticou Lula neste domingo (4) durante encontro com trabalhadoras domésticas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande SP. "Nós queremos restabelecer uma outra relação com a sociedade. Estado não tem religião. Estado não pode ter religião. Estado precisa tratar todas as religiões com respeito", defendeu. Lula voltou a relembrar que em 2003, durante sua gestão, foi criada a lei de Liberdade Religiosa e em 2009 a Marcha por Jesus. Disse também que durante o governo Dilma Rousseff (PT) foi sancionada a Lei do Evangelho. Diante da disseminação de fake News sobre a relação entre governos do PT e evangélicos, Lula pediu ajuda de apoiadores para desmentir notícias falsas nas redes sociais. "Precisa ficar atento a essa quantidade de mentiras que é contada todo santo dia. Vocês precisam aproveitar o zap de vocês para não deixar que a mentira corra", disse. Segundo o ex-presidente, "a mentira voa e a verdade engatinha". Lula endossou esse movimento para evitar "que a fábrica de mentiras faça o que fez quando Haddad foi candidato em 2018". Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o temor é que a campanha bolsonarista reforce a alegação de que o petista, se eleito, fecharia igrejas. A agenda é vista como uma reedição da discussão do "kit gay" da corrida eleitoral de 2018. 

  • Foto: Patrick Cassiano - Blog Regional
  • 01 // Set // 2022
  • 13h00

Coordenador de campanha de Lula é alvo de ação por corrupção passiva

O senador Jaques Wagner (PT), um dos coordenadores da campanha de Lula à Presidência da República, é réu na Justiça estadual da Bahia por corrupção passiva. A ação deriva da Lava Jato e foi movida pelo Ministério Público do estado (MP-BA) por meio do Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais. A denúncia foi aceita em junho pela 1ª Vara Criminal Especializada de Salvador, mas veio a público apenas nesta semana. Outros denunciados são os ex-executivos da Odebrecht Cláudio Melo Filho, André Vital Pessoa de Melo e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, além do ex-CEO do grupo Marcelo Odebrecht. Todos já foram citados para apresentar defesa. Na denúncia, o MP-BA afirma que, em 2014, Wagner, então-governador da Bahia, aceitou uma proposta de vantagem indevida de R$ 30 milhões da Construtora Norberto Odebrecht. Em troca, o petista viabilizaria acordo para pôr fim a uma antiga dívida da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) com a Odebrecht, referente à construção da Adutora do Sisal, em 1986. Wagner é hoje um dos principais nomes do núcleo político do PT, sendo ainda o interlocutor com integrantes de outros partidos de centro, como o PSDB.

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  • 01 // Set // 2022
  • 11h00

Registro de candidatura do ex-vereador Gabriel Monteiro é indeferido

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) indeferiu na tarde desta quarta-feira (31), , por 6 votos a 1, o registro de candidatura de Gabriel Monteiro (PL) a deputado federal. Pela decisão, ele não poderá usar recursos públicos, terá que devolver o que já foi destinado à campanha dele e está proibido de fazer campanha na propaganda de TV. "Isso significa um passo muito firme na transparência da política e no comportamento digno dos candidatos. Isso confirma o que a Câmara Municipal tinha feito no processo ético-disciplinar, que a Justiça Eleitoral está atenta e é justa e isso indica que a Justiça Criminal precisa avançar também nas investigações sobre esse cidadão. Vitória da democracia", disse o vereador Chico Alencar (Psol), relator do processo na Câmara. Gabriel, que foi cassado na Câmara do Rio este mês, poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

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  • 31 // Ago // 2022
  • 15h00

Câmara dos Deputados aprova projeto que cria loterias para financiar saúde e turismo

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (30) proposta que autoriza o Poder Executivo a criar as loterias da Saúde e do Turismo, com apostas físicas e virtuais, e gestão por empresa privada. O Projeto de Lei 1561/20 seguirá para a sanção presidencial. O texto aprovado determina que o Ministério da Economia definirá, em 30 dias, a concessão da Loteria da Saúde e da Loteria do Turismo. A proposta foi defendida pelo relator, deputado Giovani Cherini (PL-RS). “Essa loteria será o grande lance para se pagar o piso dos enfermeiros. Quem vai administrar é o Ministério da Economia, que tem um setor competente para isso, que fiscaliza, então estará tudo dentro da lei”, disse. Cherini destacou que a Caixa Econômica Federal não é impedida de participar da disputa para organizar a loteria. “Queremos abrir a possibilidade para o setor privado”, declarou. Esse ponto foi criticado pela oposição. A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que o texto não estabelece critérios para a concessão. “Não se sabe quais serão os métodos para escolha desta empresa. Não precisa de licitação para operacionalizar. Isso é um escândalo, é favorecer alguma empresa que, com certeza, já se sabe quem será.”

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