Categoria: Política

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  • 22 // Ago // 2022
  • 18h00

Moraes determina que PF identifique integrantes de grupo ‘Caçadores de ratos do STF’

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta segunda-feira (22) que a Polícia Federal identifique, em 15 dias, os membros de um grupo de Telegram que se intitula “Caçadores de ratos do STF”, e analise o teor das mensagens trocadas por eles. O grupo tinha 159 participantes, segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), entre eles Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, o homem que defendeu ataques a políticos de esquerda, como o ex-presidente Lula (PT), e a ministros do Supremo. Ele está preso desde o dia 22 de julho. A PF investiga se Ivan Rejane cometeu o crime de tentar, por meio de violência ou grave ameaça, abolir o Estado democrático de Direito e de ter formado uma associação criminosa. Ao apreender o celular e o computador do suspeito, a PF identificou que ele participava de grupos e listas de transmissão nas quais interagia com apoiadores, tendo a “intenção de potencializar o compartilhamento dos vídeos, imagens e textos produzidos, na maioria das vezes, com conteúdo criminoso, proferindo ofensas, intimidações, ameaças e imputando fatos criminosos a ministros do STF e integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico”. Um desses grupos seria o “Caçadores de ratos do STF”. A Polícia Federal argumentou que não conseguiu identificar os integrantes do grupo por falta de tempo para análise, mas ficou à disposição para “se for o caso, realizar novas pesquisas e diligências” sobre eles. A PGR então afirmou que, para acusar Ivan Rejane de associação criminosa, seria necessário haver provas de permanência e estabilidade de um grupo composto por ao menos três pessoas, visando cometer algum crime. 

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta segunda-feira (22) que a Polícia Federal identifique, em 15 dias, os membros de um grupo de Telegram que se intitula “Caçadores de ratos do STF”, e analise o teor das mensagens trocadas por eles. O grupo tinha 159 participantes, segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), entre eles Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, o homem que defendeu ataques a políticos de esquerda, como o ex-presidente Lula (PT), e a ministros do Supremo. Ele está preso desde o dia 22 de julho. A PF investiga se Ivan Rejane cometeu o crime de tentar, por meio de violência ou grave ameaça, abolir o Estado democrático de Direito e de ter formado uma associação criminosa. Ao apreender o celular e o computador do suspeito, a PF identificou que ele participava de grupos e listas de transmissão nas quais interagia com apoiadores, tendo a “intenção de potencializar o compartilhamento dos vídeos, imagens e textos produzidos, na maioria das vezes, com conteúdo criminoso, proferindo ofensas, intimidações, ameaças e imputando fatos criminosos a ministros do STF e integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico”. Um desses grupos seria o “Caçadores de ratos do STF”. A Polícia Federal argumentou que não conseguiu identificar os integrantes do grupo por falta de tempo para análise, mas ficou à disposição para “se for o caso, realizar novas pesquisas e diligências” sobre eles. A PGR então afirmou que, para acusar Ivan Rejane de associação criminosa, seria necessário haver provas de permanência e estabilidade de um grupo composto por ao menos três pessoas, visando cometer algum crime. No entanto, como a investigação não apontou quais seriam os outros integrantes dessa suposta associação, além de sua organização e divisão de tarefas, não seria possível, para a Procuradoria, confirmar essa hipótese no atual momento. “A autoridade policial indiciou o investigado pelo cometimento do crime de associação criminosa, mas não identificou quais seriam os seus integrantes, além do indiciado”, disse o órgão, em manifestação da vice-PGR, Lindôra Araújo. Mas acrescentou: “Porém, com o aprofundamento das diligências investigativas, especialmente com a identificação dos 159 participantes do grupo de Telegram ‘Caçadores de ratos do STF’ e respectiva análise de mensagens trocadas, tal hipótese criminal se afigura factível de ser revelada”. O pedido da PGR para identificação desses participantes foi acolhido por Moraes. “Determino (que) sejam os autos encaminhados ao delegado de Polícia Federal Fábio Alvarez Shor para que, no prazo de 15 dias, realize a análise do teor de mensagens trocadas e identifique todos os integrantes do grupo no Telegram ‘Caçadores de ratos do STF'”. Ivan Rejane Fonte Boa Pinto foi preso em Belo Horizonte, após resistir à prisão. Ele havia sido candidato a vereador da capital mineira em 2020, sob o nome Ivan Papo Reto, pelo PSL (hoje, União Brasil). Teve 189 votos. Ele publicou vídeos nos quais defendia “caçar” e “pendurar de cabeça para baixo” ministros e políticos, e também angariava apoio para atos contra as instituições durante a comemoração do Sete de Setembro. Quando pediu a prisão de Ivan Rejane a Moraes, no dia 20 de julho, a PF afirmou que o investigado usava perfis das redes sociais (YouTube, Facebook, Twitter) e aplicativos de mensagem para “mandar um recado para a esquerda brasileira”, cooptando apoiadores com o fim de “caçar” e de “praticar ações violentas dirigidas a integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico e a ministros do Supremo”. Nominalmente, são mencionados o ex-presidente Lula, Marcelo Freixo e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, além dos ministros do Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e o próprio Moraes. Ele chama os ministros, nessas redes, de “vagabundos do STF”. Ivan Rejane vinha, nos últimos meses, fazendo convocação de apoiadores para atos de teor golpista durante as comemorações do Sete de Setembro. Ao ser preso, publicou um novo vídeo em redes sociais intitulado “PRENDE ELE! A esquerda pira e se desespera diante dos fatos… o Brasil acordou! Chora tchutchuca…”. Nesse vídeo, ele volta a convocar pessoas para invadir o Supremo no próximo 7 de Setembro e ataca mais um ministro, Dias Toffoli, além dos outros oito que havia ofendido anteriormente. Ao decidir pela prisão, Moraes também determinou ao Twitter, ao YouTube e ao Facebook que bloqueiem as redes sociais do ex-candidato e que o Telegram bloqueie um grupo que ele administrava.

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  • 22 // Ago // 2022
  • 17h00

Lula critica ataques a Janja e chama Bolsonaro de mandacaru

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que jamais envolveu problemas pessoais de candidatos nas campanhas políticas que já disputou e não irá fazer isso agora. “Jamais envolvi qualquer mulher de presidente em campanha política. Aliás, eu jamais envolvi qualquer problema pessoal de candidatos na vida política”, disse Lula. “Não quero saber se meu adversário é católico, evangélico, se ele cheira ou não cheira, se ele bebe ou não bebe. Minha divergência com ele é sobre ideias políticas e programáticas. Aí está o debate”, continuou. Lula concedeu entrevista à imprensa internacional nesta segunda-feira (22). Ele estava acompanhado dos ex-ministros Celso Amorim e Aloizio Mercadante. “Quando você começa a envolver mulher [dos candidatos] em campanhas é porque você não tem o que falar. Eu tenho lido coisas nas redes sociais. Partindo de quem parte, a gente sempre tem que esperar o pior, porque daquele mandacaru não nasce flor cheirosa.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que jamais envolveu problemas pessoais de candidatos nas campanhas políticas que já disputou e não irá fazer isso agora. “Jamais envolvi qualquer mulher de presidente em campanha política. Aliás, eu jamais envolvi qualquer problema pessoal de candidatos na vida política”, disse Lula. “Não quero saber se meu adversário é católico, evangélico, se ele cheira ou não cheira, se ele bebe ou não bebe. Minha divergência com ele é sobre ideias políticas e programáticas. Aí está o debate”, continuou. Lula concedeu entrevista à imprensa internacional nesta segunda-feira (22). Ele estava acompanhado dos ex-ministros Celso Amorim e Aloizio Mercadante. “Quando você começa a envolver mulher [dos candidatos] em campanhas é porque você não tem o que falar. Eu tenho lido coisas nas redes sociais. Partindo de quem parte, a gente sempre tem que esperar o pior, porque daquele mandacaru não nasce flor cheirosa. É só coisa ruim”, seguiu. Como a Folha mostrou, a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) estuda levar ataques à mulher de Lula, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, para a televisão nos programas de rádio e TV que começarão a ser veiculados a partir de sexta (26). A ideia é explorar imagens de Janja que teriam o potencial de afetar negativamente o eleitorado evangélico, especialmente as mulheres. O ex-presidente disse ainda na entrevista desta segunda que sua família sofre “há muito tempo” com ataques e que ele não irá responder a eles. “Esse é o tipo de coisa que não vou responder. Minha divergência com ele é de ordem política, programática e de responsabilidade com o país. O restante não me interessa.” Ao ser questionado se avaliava ser possível que houvesse uma ruptura democrática no país, Lula afirmou que acredita na recuperação da democracia brasileira e criticou os ataques de Bolsonaro contra as instituições. “Não posso conceber a ideia que um país que fez a luta que nós fizemos durante muitas décadas para reconquistar a democracia permita que por obra de um homem esse país jogue fora a participação social na condução da democracia”, disse. O ex-presidente disse ainda que Bolsonaro desafia diariamente as mais diferentes instituições, citando as Forças Armadas e o Judiciário. “Ele desafia as Forças Armadas quando diz que as Forças Armadas são dele, quando ela é da sociedade. As Forças Armadas têm uma nobre função que consta na Constituição que é defender o povo contra possíveis inimigos externos além de cuidar das fronteiras.” “Ele brinca quando ofende o Judiciário, a Suprema Corte, a Justiça Eleitoral. Ele machuca a democracia quando ele ofende qualquer organismo que criamos para cuidar da democracia”, continuou. “Quando você começa a envolver mulher [dos candidatos] em campanhas é porque você não tem o que falar. Eu tenho lido coisas nas redes sociais. Partindo de quem parte, a gente sempre tem que esperar o pior, porque daquele mandacaru não nasce flor cheirosa. É só coisa ruim”, seguiu. Como a Folha mostrou, a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) estuda levar ataques à mulher de Lula, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, para a televisão nos programas de rádio e TV que começarão a ser veiculados a partir de sexta (26). A ideia é explorar imagens de Janja que teriam o potencial de afetar negativamente o eleitorado evangélico, especialmente as mulheres. O ex-presidente disse ainda na entrevista desta segunda que sua família sofre “há muito tempo” com ataques e que ele não irá responder a eles. “Esse é o tipo de coisa que não vou responder. Minha divergência com ele é de ordem política, programática e de responsabilidade com o país. O restante não me interessa.” Ao ser questionado se avaliava ser possível que houvesse uma ruptura democrática no país, Lula afirmou que acredita na recuperação da democracia brasileira e criticou os ataques de Bolsonaro contra as instituições. “Não posso conceber a ideia que um país que fez a luta que nós fizemos durante muitas décadas para reconquistar a democracia permita que por obra de um homem esse país jogue fora a participação social na condução da democracia”, disse. O ex-presidente disse ainda que Bolsonaro desafia diariamente as mais diferentes instituições, citando as Forças Armadas e o Judiciário. “Ele desafia as Forças Armadas quando diz que as Forças Armadas são dele, quando ela é da sociedade. As Forças Armadas têm uma nobre função que consta na Constituição que é defender o povo contra possíveis inimigos externos além de cuidar das fronteiras.” “Ele brinca quando ofende o Judiciário, a Suprema Corte, a Justiça Eleitoral. Ele machuca a democracia quando ele ofende qualquer organismo que criamos para cuidar da democracia”, continuou. Lula também afirmou que não vê possibilidades que Bolsonaro não aceite os resultados das eleições em outubro e que a possibilidade de ele não passar a faixa presidencial “é o de menos”. “No Brasil tivemos um presidente que não quis passar a faixa para o outro. Não tem problema. Isso é o de menos. É importante que as pessoas saibam que terá uma eleição e que ela vai ter um resultado. Quem perder acata e quem ganhar acata. Quem ganhar toma posse e quem perder vai chorar.” “Esse cidad ão pode ficar certo que os resultados das eleições serão acatados plenamente”, disse ainda. O petista afirmou que Bolsonaro é o “único que tem blefado, que tem fake news e que tem desafiado as instituições”, e disse também que o atual mandatário é uma “cópia mal feita” do ex-presidente americano Donald Trump. Lula também disse que é importante que o pleito seja “bastante civilizado” e que o resultado dele resulte em um “aumento da politização da sociedade brasileira”. Segundo o petista, a eleição está cada vez mais cristalizada e o Brasil está diante de duas opções. “Nunca esteve tão cristalizado quem é quem.” Ao ser questionado sobre a rejeição que apresenta nas pesquisas de intenção de voto, Lula disse que gostaria de ser “amado por todos”, mas que isso “não acontece” e que ainda poderá, a partir dos programas de televisão, aumentar sua aceitação e diminuir a rejeição. “O que eu preciso é construir uma maioria democrática que me eleja para ser presidente e que essa maioria seja respeitada pela minoria que perdeu as eleições (…) se tem um candidato bem na fita, sou eu. Os outros estão um pouquinho pior do que mim.” Lula também afirmou que polarização faz parte do jogo político, que ela sempre existiu e que é importante que “ela não sirva para o ódio”. “A polarização do debate, das ideias, sim, mas vamos respeitar o direito de cada um votar ou não em você.” O petista voltou a criticar o teto de gastos e afirmou que o mecanismo no governo Bolsonaro é “uma peça de ficção”. “O Bolsonaro desrespeitou o teto de gastos o tempo inteiro, ele é usado apenas para dizer que não tem aumento e melhorias na educação e na saúde. Não existe mais o teto de gastos”, disse. Segundo ele, um governo que tem responsabilidade “não precisa fazer lei limitando teto de gastos dele”. “Teto de gastos me parece que é para garantir os interesses do sistema financeiro, dos credores. E os direitos do povo brasileiro? É preciso que haja mais seriedade. Governo sério sabe que não pode gastar mais do que tem.” O ex-presidente também reforçou o discurso que, em um eventual governo, haverá “credibilidade, estabilidade e previsibilidade” e que o Estado deverá ser indutor dos investimentos. Ele também se posicionou contrário à privatização. “Com credibilidade, vamos convencer investidores estrangeiros a confiar no Brasil para fazer investimentos novos e não para comprar empresas públicas. Não vamos privatizar empresas. Quem quiser fazer investimento no Brasil que venha fazer algo novo.” Ele também disse que haverá responsabilidade fiscal em um eventual governo e que não há ninguém “que tenha demonstrado mais responsabilidade fiscal do que nós quando nós governamos o país.” Lula afirmou ainda que a palavra-chave neste momento para o Brasil é inclusão social e que todo investimento do Estado terá que passar por essa ideia, citando um compromisso para acabar com a fome no país.

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  • 22 // Ago // 2022
  • 16h00

Youtuber que chamou Bolsonaro de ‘tchutchuca do Centrão’ entra para o MBL

O youtuber e influenciador Wilker Leão, que chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de “tchutchuca do Centrão” na semana passada, entrou para o Movimento Brasil Livre (MBL). Ele foi convidado a fazer parte do movimento na última sexta-feira, 19, inicialmente, pela conta oficial do Twitter da organização. Em seguida, o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) fez o convite pessoalmente a Wilker. “O Wilker não é aluno do MBL, mas está convidadíssimo para ser. As pré-inscrições para a Academia MBL 2023 já estão abertas”, dizia a publicação da rede social. O movimento ofereceu uma bolsa de estudos para o influenciador participar da Academia MBL, iniciativa para “preparar uma nova safra de porta-vozes, líderes e intelectuais, homens e mulheres capazes de enfrentar os desafios do Brasil pós-impeachment”. A informação da entrada de Wilker no grupo foi revelada pela coluna Painel e confirmada pelo Estadão. No curso, haverá uma formação teórica e prática em debates, gestão, liderança, marketing, história e filosofia política. Ainda não há detalhes sobre quais atividades o influenciador participará nesta semana. A assessoria do MBL informou que ele provavelmente cursará no ano que vem, pois hoje a Academia está na reta final – a turma se forma em novembro. O projeto, que tem oito meses de duração, começou em 2021, com cerca de 3 mil alunos e aproximadamente 1 mil se formaram. Wilker é cabo da reserva e advogado. Em seu canal no Youtube, questiona eleitores de Bolsonaro sobre as contradições nas falas do presidente, como a relação dele com partidos do chamado Centrão. Ele também defende pautas relacionadas aos militares, como o porte de arma para cabos e soldados, além do direito à sindicalização da categoria. Na última quinta-feira, 18, Leão se envolveu em uma confusão com o presidente, na saída do Palácio da Alvorada, xingando-o de “vagabundo”, “covarde”, “canalha” e “tchutchuca do Centrão”. Imagens gravadas no local mostram Bolsonaro partindo para cima do homem que cobrava “coragem” para explicar por que se aliou aos partidos que já estiveram junto com o PT. As cenas viralizaram nas redes sociais.

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  • 22 // Ago // 2022
  • 15h00

Ao lado de Neto, José Carlos Araújo acusa Rui Costa de ‘perseguir’ Morro do Chapéu: ‘A cidade está entregue’

Ao lado do ex-prefeito ACM Neto, candidato ao governo do Estado pelo União Brasil, o ex-deputado federal José Carlos Araújo fez denúncias ao governador Rui Costa (PT). Segundo ele, o petista está “perseguindo a cidade de Morro do Chapéu”. “Estamos aqui para comunicar que o governador está perseguindo a cidade do Morro do Chapéu. Demitiu o comandante da Polícia Militar da Bahia. Tirou delegado. Uma empresa estava tirando uma licença para fazer uma obra e ele disse que não vai tirar licença. A cidade está entregue”, lamentou Araújo. “O que acontecer daqui para frente em Morro do Chapéu na Segurança Pública nós vamos responsabilizar o senhor Rui Costa”, emendou, em um vídeo obtido por este Política Livre nesta segunda-feira (22). Na sequência, Neto afirmou “lamentar a postura” por parte do governo do Estado. Segundo o postulante ao Palácio de Ondina, “o governador tem adotado esse tipo de postura em toda a Bahia, de perseguir os seus adversários”. “Achando que com isso vai prejudicar por exemplo a prefeita Juliana [Araújo, de Morro do Chapéu]. Não. Ele não vai prejudicar a prefeita Juliana. Ele vai prejudicar a população. Quem paga o preço desse tipo de atitude de desespero do governo do Estado é o cidadão de Morro do Chapéu”, contou Neto. “Se Deus quiser, isso tudo vai acabar em poucos dias. O dia 2 de outubro está chegando. Temos a oportunidade de dar a resposta”, acrescentou.

  • Foto: Mateus Bonomi - AFP - Twitter
  • 20 // Ago // 2022
  • 23h30

Pesquisa indica que Michelle Bolsonaro tem imagem melhor do que Janja, mulher de Lula

A primeira-dama Michelle Bolsonaro, que vem ganhando cada vez mais protagonismo na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), é mais conhecida do que a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dados são da pesquisa Genial/Quaest divulgada na sexta-feira (19). Segundo o levantamento, Michelle é desconhecida por 39% do eleitorado, enquanto 77% desconhecem Janja. Os números também mostram que a primeira-dama é mais bem avaliada do que Janja, tendo a imagem positiva para 34% do eleitorado - ante 10% da mulher do petista. Dentro do segmento evangélico, a diferença é ainda maior. Janja é desconhecida por 81% dos eleitores, e Michelle, por 32%. Neste segmento, 52% aprovam a imagem da primeira-dama, e 7%, a de Janja. Entre os católicos, a diferença diminui. Michelle tem imagem positiva para 27% dos eleitores, ante 12% da mulher do petista. Neste segmento, 45% dos entrevistados disseram desconhecer a primeira-dama e 76% não sabem quem é Janja. A campanha de Bolsonaro aposta no bom trânsito de Michelle entre o eleitorado evangélico. Na última semana, a primeira-dama se envolveu em polêmica ao associar religiões de matrizes afro-brasileiras às "trevas". "Isso pode, né? Eu falar de Deus, não", escreveu ao compartilhar um vídeo de Lula, gravado durante um ritual ligado às religiões de matriz africana em Salvador, no ano passado. Apesar do apelo em determinados setores, a pesquisa mostra que, para a maior parte do eleitorado, a imagem das mulheres dos dois candidatos não é decisiva na escolha do voto. Segundo o levantamento, 77% dos entrevistados disseram que Michelle não influencia na escolha do candidato e 81% que afirmaram o mesmo sobre Janja. Entre os evangélicos, esse número é de 72% para Michelle e 82% para Janja. Já entre os católicos de 80% para ambas. Michelle influencia positivamente 29% dos entrevistados a votar em Bolsonaro no primeiro turno, enquanto Janja influencia 16% dos entrevistados a votar em Lula. A pesquisa tem nível de confiança de 95%. Foram entrevistadas 2 mil pessoas de 16 anos ou mais, entre os dias 12 e 15 de agosto em todos os estados do País. O levantamento foi protocolada junto à Justiça Eleitoral sob o número BR-01167/2022.

  • Foto: Reprodução - Rede Sociais
  • 20 // Ago // 2022
  • 19h29

Geddel faz desabado sobre malas: ‘Estive no inferno e saí dele vivo e fortalecido na alma’

O ex-ministro Geddel Vieira Lima utilizou as redes sociais na tarde deste sábado (20) para se manifestar sobre o caso das malas encontradas em um apartamento no bairro da Graça, em Salvador, que levaram-no para a prisão. Ele publicou uma imagem das malas em tom de desabafo. “Essa é a foto com que tentam me constranger. Estive no inferno e saí dele vivo e fortalecido na alma. Nada me cala, nada me constrange, nada me inibe. Pago os preços que a vida cobra com altivez, cultivando a emoção e alimentado de coragem”, escreveu. “Já fui flechado de todo jeito, agora só eu posso atirar flechas. E como as tenho”, acrescentou Geddel. Pouco antes, também no Instagram, Geddel voltou a cutucar o ex-prefeito ACM Neto (UB) ao confirmar apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência (veja aqui).

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  • 19 // Ago // 2022
  • 15h00

PT recalcula fundo eleitoral e candidatos perdem até 40% da verba

Candidatos a deputado federal do PT foram informados pela direção do partido que sofrerão uma redução de até 40% na cota que estava prevista a que teriam direito do fundo eleitoral. Atuais parlamentares que disputarão a reeleição deverão ter em torno de R$ 1,2 milhão para suas campanhas, em vez dos R$ 2 milhões anteriormente previstos. Quem não tem mandato verá redução para cerca de R$ 800 mil. O motivo do recálculo foi uma determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que o partido siga o que foi estabelecido em uma resolução para que o fundo eleitoral seja distribuído proporcionalmente entre o número de candidatos brancos e negros. O PT terá praticamente paridade entre representantes das duas raças, com 49,46% de brancos e 48,37% de negros (juntando pretos e pardos). Reservadamente, candidatos reclamam que a direção partidária não avisou que a aplicação da regra afetaria o repasse individual do fundo. Também deve haver impacto em candidaturas majoritárias do partido, embora menor. Procurada, a tesoureira do PT, Gleide Andrade, não se manifestou até a publicação deste texto.

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  • 19 // Ago // 2022
  • 09h00

Exagerei com Bolsonaro, mas não por chamá-lo de ‘tchutchuca do centrão’, diz youtuber

Wilker Leão, 26, foi por diversas vezes durante três meses até a entrada do Palácio da Alvorada para tentar encontrar Jair Bolsonaro (PL), mas só o viu duas vezes: na primeira, quando diz que o presidente foi grosseiro ao ser abordado por ele; e nesta quinta-feira (18), quando Wilker foi agarrado pela camisa pelo chefe do Executivo, que tentou tirar o celular da mão do youtuber. Wilker, que desde então vem ganhando seguidores nas redes sociais, disse à reportagem que chamou Bolsonaro de “tchutchuca do centrão” por ver o presidente como alguém que se rendeu ao grupo político que hoje domina a agenda do Congresso Nacional. “Eu comecei a ir lá [no Alvorada] faz três meses, sempre nessa dinâmica de conversar com bolsonaristas, porque ele [Bolsonaro] nunca estava por lá. Então hoje era a minha oportunidade. Quando eu o questionei, ele se inflamou e, claro, eu também. Dizer ‘vagabundo’, ‘safado’, talvez eu tenha exagerado, mas ‘tchutchuca do centrão’, não”, diz. As cenas da confusão em frente ao Alvorada foram registradas pela TV Globo. Gravando com o celular em meio a apoiadores do presidente, o youtuber questionou Bolsonaro sobre a sanção ao projeto que delimitou a delação premiada —ele é então jogado no chão, e seguranças tentam afastá-lo. Na sequência, Wilker chamou Bolsonaro de “tchutchuca do centrão” e o xingou de “safado”, “covarde” e “vagabundo”. Ao se aproximar novamente, o chefe do Executivo agarrou o youtuber pela camisa e pelo braço e tentou tirar o celular de sua mão. Nesse momento, integrantes da segurança do presidente afastaram Wilker de Bolsonaro e de seus apoiadores. O chefe do Executivo pediu para que não filmassem o momento. Depois da confusão, Wilker voltou para próximo de Bolsonaro e os dois conversam de forma mais tranquila. O presidente disse que ele poderia filmar. Então, o youtuber o questionou sobre delação premiada, armas e emendas de relator. “Não posso ser um presidente 100%, vai desagradar um ou outro em alguma outra coisa, vai desagradar”, respondeu Bolsonaro. Bolsonaro se defendeu de sua aliança com o centrão, criticada pelo youtuber. Ele disse que, para governar, precisa do apoio do grupo político, que agrega cerca de 300 dos 513 deputados federais. “Todo partido tem pessoas que devem alguma coisa, ou acha que o PT não tem?”, questionou Bolsonaro. Enquanto os dois conversaram, apoiadores se queixaram do youtuber. Pediam que parasse, para que pudessem fazer selfies, e o chamaram de “inconveniente”. Logo depois, Bolsonaro encerrou a conversa e foi embora. Wilker, que é cabo do Exército na reserva e hoje atua como advogado, afirmou à reportagem que depois da confusão permaneceu no local por mais duas horas, conversando com apoiadores do presidente, mas que não foi procurado por ninguém do governo para um pedido de desculpas —mais tarde, ele postou a cena em seu canal no Youtube. Seu canal nessa rede ganhou milhares de seguidores após o episódio com Bolsonaro. Às 19h30 desta quarta, se aproximava dos 30 mil inscritos. Wilker criticou Bolsonaro por, segundo ele, ter repetido escândalos de corrupção do passado, citando entre outros casos o mensalão do PT. Ele contou ainda que foi convidado pela União Brasil do Distrito Federal para ser pré-candidato a deputado distrital. Poucos dias antes da convenção partidária, quando soube do apoio do diretório local à reeleição de Bolsonaro, pediu desfiliação. “Muita gente se ilude que ele representa princípios que não representa, como defender os militares. Ele está lá para defender o alto comando e os privilégios do alto comando. Alguns preferem comprar o lado do dele, então decidi expor a hipocrisia do governo com meus vídeos”, afirmou o youtuber. Ele começou a postar vídeos questionando bolsonaristas no cercadinho há pouco mais de um ano, ainda quando era um cabo da ativa do Exército. Ele estava no último dos seus oito anos de serviço. Segundo ele, o ambiente militar não abre espaço para discussões e ele chegou a ser repreendido pela atividade. “Me puniram, me trocaram de sessão, eu era da área jurídica e mandaram para o pelotão de obras, trabalhar montando eventos, sendo que eu já era formado em Direito. Respondi a processo disciplinar e passei por três dias de detenção”, contou. Agora, após deixar a União Brasil e se tornar notícia pelo episódio desta quarta, diz que pretende seguir com os vídeos.

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  • 18 // Ago // 2022
  • 18h00

Bolsonaro diz que País 'vai para frente' com preço do combustível normalizado

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira, 18, ao chegar à Arena Farma Conde, em São José dos Campos (SP), que o País "vai para frente" com o preço dos combustíveis sendo normalizado. Nos últimos meses, o governo fez uma ofensiva para tornar gasolina e diesel mais baratos, às vésperas da eleição. Com apoio do Congresso, o Planalto conseguiu aprovar um teto de 17% para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado pelos Estados e auxílios a caminhoneiros e taxistas. "Não foi fácil enfrentar o lobby dos combustíveis, mas estamos vencendo. E vocês vejam o que está acontecendo. Como eu disse, a gasolina, o diesel, o álcool, que são o combustível de todos nós, tendo seu preço normalizado, o Brasil vai para frente", declarou Bolsonaro, a apoiadores, ao lado dos ex-ministros Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, e Marcos Pontes (PL), que vai disputar uma vaga no Senado. O presidente também voltou a exaltar os resultados da economia neste ano. Bolsonaro tem sido aconselhado por integrantes da campanha à reeleição a abordar temas econômicos em seus discursos para tentar ampliar seu eleitorado. "Vocês acompanham os números da economia. Nenhum país do mundo está indo tão bem quanto o nosso Brasil", disse o chefe do Executivo, que visitou mais cedo o Parque Tecnológico em São José dos Campos.

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  • 18 // Ago // 2022
  • 17h00

TRE determina retirada de conteúdos publicitários do site da Conder

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) determinou a  retirada de conteúdos publicitários do site Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), sob pena de multa de R$ 5 mil em caso de descumprimento. De acordo com a representação, feita pela coligação "Pra Mudar a Bahia", liderada por ACM Neto, o órgão tem veiculado publicidade institucional de atos do governo, mesmo esta divulgação estando proibida desde o dia 2 de julho, conforme a legislação eleitoral. Na decisão, o desembargador Paulo Sergio Barbosa de Oliveira, relator do caso, diz que as provas acostadas mostram que há verossimilhança em relação ao teor da representação no sentido de que a Conder tem feito propaganda institucional em seu site oficial, o que é proibido nos três meses que antecedem o pleito eleitoral. Ele deu 24 horas para que a decisão seja cumprida. De acordo com o advogado da coligação "Pra Mudar a Bahia", Ademir Ismerim, diversas reportagens veiculadas no período após 2 de julho continuam sendo postadas e mantidas no site oficial da Conder. "Nestes termos, o representado continua, muito tempo após o início do período vedado, de forma ampla e irrestrita, a divulgar os atos, programas, obras, serviços e campanhas", ressalta. Diz ainda que no documento comprobatório foi coletado no dia 8 de agosto, de forma a demonstrar o total descumprimento ao lapso temporal definido pela Lei das Eleições. "Sendo assim, o ilícito eleitoral resta configurado, uma vez que há a manutenção da publicidade institucional em período inequivocamente vedado", salientou. No mérito, a coligação pede que o presidente da Conder, José Trindade, seja condenado a multa de R$ 100 mil, conforme previsto no artigo 73, inciso 4º, da Lei 9.504/1997 e no artigo 83, inciso 4º, da Resolução do TSE n. 23.610/2019.

  • Foto: Antonio Augusto - Secom - TSE
  • 18 // Ago // 2022
  • 10h30

Ex-presidentes ignoram Bolsonaro em cerimônia de posse no TSE; assista

A participação de Jair Bolsonaro (PL) na cerimônia de posse do ministro Alexandre de Moraes na presidência do TSE concentrou as atenções da imprensa e de políticos. Todos os ex-presidentes da República foram convidados e o único que não marcou presença foi Fernando Collor de Mello, hoje aliado de Bolsonaro. A cena da apresentação de Bolsonaro ao público, entretanto, despertou a curiosidade nas redes sociais. Enquanto alguns aplausos tímidos recepcionavam o atual chefe do Executivo, ao menos três ex-presidentes ignoraram a apresentação. Sentados na mesma fileira, os ex-presidentes Lula (PT), Dilma Roussef (PT) e Michel Temer (MDB) não aplaudiram Bolsonaro. O semblante pouco amigável de Dilma Roussef se tornou motivo de piada nas redes sociais. A página de humor 'Dilma Bolada', que desde 2010 faz sátiras em apoio à petista, repostou o vídeo com a seguinte legenda: "Não sou, nunca fui e jamais serei obrigada".

Assista:

  • Foto: Patrick Cassiano - Blog Regional
  • 18 // Ago // 2022
  • 08h57

Maioria dos deputados do Centrão esconde o partido nas redes sociais

Desde a terça-feira (16), primeiro dia de campanha eleitoral, candidatos omitem os seus partidos na propaganda divulgada nas redes sociais, aponta reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo”. De acordo com a publicação, políticos do Centrão são os que mais escondem suas legendas. Líderes na disputa presidencial, o petista Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro (PL), deixam de informar seu partido nos santinhos eletrônicos. Os candidatos a deputado federal que disputam a reeleição pelo partido do presidente são um dos que mais escondem o partido: apenas 17,7% dos deputados federais do PL que tentam renovar o mandato em outubro deste ano contam aos seus eleitores em que agremiação estão filiados.

  • Foto: Reprodução - Youtube - Lula Oficial
  • 17 // Ago // 2022
  • 17h00

Lula defende que bancos públicos façam parte das políticas sociais

O candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu nesta quarta-feira (17) que os bancos públicos renegociem as dívidas de pequenos e microempresários adquiridas durante a pandemia. As informações são da Agência Brasil. “A gente não pode deixar que vocês morram por causa das dívidas que vocês contraíram por conta da pandemia. Portanto, nós vamos ter que levar muito em conta e muito a sério essa questão da negociação da dívida de vocês”, disse ao discursar em um evento para empreendedores em um hotel na capital paulista. Segundo o candidato, é necessário que os bancos públicos façam parte das políticas sociais. “O Banco do Brasil parece bonzinho se tiver orientação governamental. Porque se não tiver orientação, a burocracia do Banco do Brasil pensa como banco privado. É preciso que a gente enquadre o Banco do Brasil”, declarou. No entanto, o ex-presidente ponderou que essa mudança de direção deve acontecer sem causar danos às instituições financeiras. “Nós não queremos que os bancos públicos tenham nenhum prejuízo. Mas nós não queremos que eles tenham os mesmos lucros dos bancos privados. Eles têm que prestar uma função social”, afirmou. Para Lula, a mudança de orientação também deve ser realizada em relação ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. “O BNDES vai ter que deixar de fazer empréstimo para grandes empresas e vai ter que se dedicar para emprestar para pequenos e médios empresários, para pequenos e médios empreendedores. Porque o restante pode tomar empréstimo em dólar em qualquer lugar, mas o pequeno não tem jeito”, ressaltou. Ainda na opinião do candidato, apenas com as políticas públicas é possível incentivar e tornar os pequenos negócios competitivos. “O cara que quer abrir um bar, uma pizzaria, uma sorveteria, um restaurante, um instituto de beleza, essa gente não tem financiamento. E se pegar financiamento quebra, porque ninguém consegue pagar 14%, 16% ou 20% de juros ao mês. E somente o Estado consegue fazer com que essas coisas aconteçam com muita justiça”, ressaltou. Além de redefinir as políticas dos bancos públicos, Lula disse que pretende recriar o ministério com foco nos micro e pequenos empreendimentos, assim como estabelecer uma pasta ministerial para atender especificamente os povos indígenas e quilombolas. “Vou criar o Ministério dos Povos Originários para que um índio seja ministro”.

  • Foto: Antonio Augusto - Secom - TSE
  • 17 // Ago // 2022
  • 10h00

Alexandre de Moraes toma posse no TSE e enaltece a confiança no voto eletrônico

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, defendeu hoje (16) a democracia e o sistema eleitoral durante discurso de posse. No início da noite, Moraes assumiu a presidência do TSE, sucedendo o ministro Edson Fachin, para cumprir mandato de dois anos. O novo vice-presidente é o ministro Ricardo Lewandowski. O novo presidente iniciou seu discurso afirmando que a Justiça Eleitoral atua com transparência e honra sua história vocação de concretizar a democracia. “Somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência. Isso é motivo de orgulho nacional”, declarou. Sobre as urnas eletrônicas, o presidente disse que sempre haverá o aperfeiçoamento do sistema, fato que garante a divulgação do resultado no mesmo dia da votação. “Os brasileiros e brasileiras teclaram com confiança o seu voto, aguardando a apuração, a proclamação do resultado no mesmo dia para segurança, tranquilidade e orgulho de nossas eleitores e eleitoras”, disse. O ministro também afirmou que o exercício da democracia garante a possibilidade periódica do eleitor escolher seus representantes. “Respeito às instituições é o único caminho de crescimento e fortalecimento da República, e a força da democracia como único regime político, onde todo poder emana do povo e deve ser exercido pelo bem do povo”. No final do discurso, Moraes pediu respeito à democracia. “É tempo de união. É tempo de confiança no futuro e, principalmente, tempo de respeito, defesa, fortalecimento e consagração da democracia”, completou. 

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