Histórico de Ago/2022

  • Foto: Reprodução - Rede Social - Lula
  • 25 // Ago // 2022
  • 21h44

Lula dribla no JN pergunta sobre corrupção, admite erros de Dilma e enaltece Alckmin

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscou driblar as perguntas sobre como evitará corrupção no país caso seja reeleito e admitiu ter havido corrupção na Petrobras em governo petista. Líder nas pesquisas de intenção de voto, ele participa de sabatina nesta quinta-feira (25) ao Jornal Nacional, da TV Globo. O petista também admitiu erros do governo Dilma Rousseff (PT) na economia, enalteceu seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e fez críticas a sigilos decretados no governo Jair Bolsonaro (PL) e à ação do procurador-geral da República, Augusto Aras, chamado por ele de “engavetador”. “Você não pode dizer que não houve corrupção se as pessoas confessaram”, disse Lula, em relação a escândalos na Petrobras em governos petistas. Ele não respondeu de forma clara quais seriam suas propostas para evitar que esse tipo de caso volte a acontecer em nova gestão. Questionado sobre a corrupção, Lula insistiu em dizer que só surge corrupção em governo que permite a investigação. Lula disse que Dilma é uma das pessoas por quem mais ele tem respeito, mas que houve endividamento para manter as políticas sociais e desemprego e que a gestão dela “cometeu equívoco na questão da gasolina”. Apesar disso, ele defendeu Dilma e culpou os presidentes do Legislativo na época por parte das dificuldades econômicas que Dilma enfrentou durante seu mandato. Lula foi o terceiro candidato à Presidência entrevistado pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. Na segunda-feira (22), o JN sabatinou Bolsonaro, que mentiu sobre STF e pandemia e impôs condições para aceitar os resultados das eleições. Na terça-feira (23), foi a vez de Ciro Gomes (PDT). Ele atacou o que chamou de “polarização odienta” protagonizada por seus dois principais rivais na disputa, Lula e Bolsonaro, e prometeu criar uma “lei antiganância”. A última entrevista que Lula concedeu enquanto candidato ao Jornal Nacional foi no pleito de 2006. Na época o petista enfrentava o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), que será seu vice na chapa deste ano. “Hoje iremos juntos até lá”, escreveu Lula nas redes na manhã desta quinta (25). E Alckmin respondeu: “E hoje estarei lá ao seu lado. Pela democracia, pela paz e pelo Brasil! Vamos juntos”. O perfil do PT no Twitter compartilhou o momento da chegada de Lula na Globo por volta das 19h30. Mais cedo nesta quinta (25), circulou em grupos de WhatsApp criados pela campanha do petista um flyer com dicas de como os apoiadores do petista poderiam ajudar “a espalhar a palavra de Lula no Jornal Nacional”. “Publique nas redes fotos assistindo ao JN, sempre usando a hashtag #LulaNoJN”, “relembre feitos positivos dos governos de Lula e Dilma”, “fale sobre novos projetos de Lula” e “compartilhe os motivos que levam você a votar no Lula” eram algumas das recomendações. À tarde, Lula compartilhou foto em suas redes sociais antes de sua participação na sabatina. “Gostaram da gravata? #LulaNoJN”, escreveu o petista.

  • Foto: Marcos Serra Lima - G1
  • 25 // Ago // 2022
  • 21h34

Cidades têm panelaços durante entrevista de Lula

A entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Jornal Nacional, da TV Globo, provocou panelaços em cidades do Brasil na noite desta quinta-feira (25). Os relatos nas redes sociais apontam, porém, um movimento menor do que o registrado na segunda-feira (22), durante a entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL) à emissora. Na cidade de São Paulo, os protestos aconteceram nas sacadas de edifícios de bairros como Santana (zona norte) e Vila Leopoldina (zona oeste). Manifestações também foram registradas em outras capitais como Rio de Janeiro e Salvador, além do Distrito Federal. Lula é o terceiro presidenciável a participar da série de entrevistas da TV Globo nesta semana. Antes dele, o presidente Jair Bolsonaro (PL), na segunda (22), e Ciro Gomes (PDT), na terça (23), foram à emissora. As manifestações contra o petista começaram por volta das 20h30, horário do início da sabatina, e foram convocadas pelas redes sociais. Na segunda, o presidente Bolsonaro também foi alvo de panelaços durante entrevista ao Jornal Nacional. As manifestações aconteceram em várias capitais brasileiras. Panelaços foram promovidos em grandes cidades do país ao longo da pandemia do coronavírus como forma de protesto durante pronunciamentos de Bolsonaro em rede nacional. Antes, esse tipo de manifestação tinha se tornado símbolo da mobilização a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

  • Foto: Reprodução
  • 25 // Ago // 2022
  • 15h00

Piso da enfermagem: entidades apontam risco de hospitais demitirem

Uma consulta feita com 2.511 estabelecimentos brasileiros de saúde indica que a criação dos pisos salariais nacionais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras pode resultar no fechamento de 20 mil leitos hospitalares em todo o país e em até 83 mil demissões. A lei que define os valores mínimos que serão pagos aos profissionais entrou em vigor no último dia 5. O texto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, estabelece que nenhum enfermeiro pode receber menos que R$ 4.750, independentemente de trabalhar na iniciativa privada ou no serviço público federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal. Para técnicos de enfermagem, o ganho não pode ser inferior a 70% deste valor, ou seja, a R$ 3.325. Já os auxiliares e as parteiras não podem receber menos que a metade do piso pago aos enfermeiros, ou seja, menos que R$ 2.375. União, estados, Distrito Federal e os municípios têm até o fim do atual exercício financeiro para ajustar as remunerações e os respectivos planos de carreira de seus profissionais. Já para trabalhadores celetistas, os pisos já estão em vigor. Os responsáveis pela pesquisa sustentam que a adequação ao piso salarial elevará as despesas das instituições com as folhas de pagamento na média, em 60%. Razão pela qual 77% das instituições consultadas responderam que, para pagar os valores estipulados na Lei 14.434, terão que reduzir o número de enfermeiros contratados. Além disso, 65% dos entrevistados afirmaram que também terão que demitir pessoal de outras áreas. Além disso, 59% preveem o cancelamento de investimentos e 51% acreditam que terão que reduzir o número de leitos hospitalares.

Uma consulta feita com 2.511 estabelecimentos brasileiros de saúde indica que a criação dos pisos salariais nacionais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras pode resultar no fechamento de 20 mil leitos hospitalares em todo o país e em até 83 mil demissões. A lei que define os valores mínimos que serão pagos aos profissionais entrou em vigor no último dia 5. O texto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, estabelece que nenhum enfermeiro pode receber menos que R$ 4.750, independentemente de trabalhar na iniciativa privada ou no serviço público federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal. Para técnicos de enfermagem, o ganho não pode ser inferior a 70% deste valor, ou seja, a R$ 3.325. Já os auxiliares e as parteiras não podem receber menos que a metade do piso pago aos enfermeiros, ou seja, menos que R$ 2.375. União, estados, Distrito Federal e os municípios têm até o fim do atual exercício financeiro para ajustar as remunerações e os respectivos planos de carreira de seus profissionais. Já para trabalhadores celetistas, os pisos já estão em vigor. Os responsáveis pela pesquisa sustentam que a adequação ao piso salarial elevará as despesas das instituições com as folhas de pagamento na média, em 60%. Razão pela qual 77% das instituições consultadas responderam que, para pagar os valores estipulados na Lei 14.434, terão que reduzir o número de enfermeiros contratados. Além disso, 65% dos entrevistados afirmaram que também terão que demitir pessoal de outras áreas. Além disso, 59% preveem o cancelamento de investimentos e 51% acreditam que terão que reduzir o número de leitos hospitalares. “Os impactos são imediatos. A folha de pagamento está aí. Esse levantamento é só uma amostra do que será desencadeado pelo Brasil”, afirmou, em nota, o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Mirocles Véras, destacando que os estabelecimentos filantrópicos que atendem a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e que, segundo ele, há tempos “sofrem com o subfinanciamento” público, sentirão ainda mais os reflexos do aumento dos custos. “A redução na assistência à população será certa, bem como redução dos postos de trabalho em todas as categorias, especialmente na enfermagem. Todos os investimentos, melhorias em infraestrutura serão cancelados, sem previsão de luz no fim do túnel”, acrescentou Véras.

Valorização

Membro do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Daniel Menezes de Sousa rebateu as conclusões das entidades responsáveis pela pesquisa. “Defendemos que é preciso melhorar o financiamento à saúde pública e nos solidarizamos com o setor filantrópico, cuja importância é vital. Ocorre que os problemas de financiamento deste segmento não vêm de hoje, não sendo correto atribuir à valorização dos trabalhadores a possibilidade de serviços virem a ser inviabilizados”, ponderou Sousa, afirmando à Agência Brasil que cabe ao Congresso Nacional e ao Poder Executivo “ajustar a conta”. “A aprovação do projeto que desonera a folha de pagamento do setor seria muito importante. Já o estabelecimento do piso vai qualificar o trabalho. Muitos profissionais hoje forçados a fazer jornadas duplas ou triplas para sobreviver poderão inclusive abrir mão de um destes trabalhos, dando vez a outros profissionais que não encontram vagas”, comentou Sousa. Além da CMB, participaram da organização da pesquisa outras quatro grandes entidades do setor hospitalar brasileiro: Confederação Nacional de Saúde - CNSaúde; Federação Brasileira de Hospitais – FBH; Associação Nacional de Hospitais Privados – Anahp e Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – Abramed.

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  • 25 // Ago // 2022
  • 14h30

Datafolha: Otto Alencar tem 32% das intenções de voto para o Senado

Levantamento do Instituto Datafolha divulgado nesta sexta-feira (24), e encomendado pela Rádio “Metrópole”, revela os índices de intenção de voto para o cargo de senador pela Bahia. O candidato do PSD, Otto Alencar, lidera a disputa pelo primeiro turno com 32% das intenções de voto, seguido por Cacá Leão (PP), com 10%, e Raissa Soares aparece em terceiro com 7%. Cícero Araújo do PCO tem 6% e Tâmara Azevedo, do PSOL, tem 4%, mesmo percentual de Marcelo Barreto, do PMN. Brancos e nulos são 21% e 16% não sabe.

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  • 25 // Ago // 2022
  • 14h00

Roma anuncia redução de 80% dos impostos sobre óleo diesel na Bahia se for eleito

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), anunciou que, se for eleito, reduzirá em 80% os impostos estaduais que incidem sobre o óleo diesel na Bahia se for eleito governador do Estado em outubro.  "Essa medida servirá para estimular a ofertado do transporte público e diminuir o preço das passagens", explicou Roma, em entrevista à Rádio Patos, de Ipecaetá, nesta quarta-feira (24). O ex-ministro da Cidadania ainda confirmou que construirá uma ponte entre Santo Estêvão e Cabaceiras do Paraguaçu, que integraria uma via expressa para a região. Roma disse que não ficará fazendo "jogo de empurra" para resolver o problema do transporte público, como ocorre em Salvador. Visando a melhoria da oferta do transporte também no interior do estado, o candidato do PL disse que fará uma nova regulamentação na Agerba para facilitar o transporte realizado por particulares entre cidades do interior.  "Hoje o estado impõe tantas amarras que dificulta o cidadão a fazer seu cadastramento. Por isso vamos reformular a Agerba e dar mais clareza nas regras do transporte público na Bahia", declarou Roma. Ao ser questionado sobre a construção da ponte entre Santo Estêvão e Cabaceiras, Roma foi enfático: "não é uma possibilidade, não. Nós vamos fazer". Ele reiterou que não será apenas uma ponte isolada, mas uma via expressa que será iniciada na BR-324, passando por Maragojipe, ao lado da Estaleiro Enseada, seguindo por São Felipe, Cruz das Almas, Cabaceiras, Santo Estêvão, Ipecaetá até chegar à Estrada do Feijão. Roma destacou que a Bahia precisa de grandes obras de infraestrutura que facilitem a mobilidade. "Essa obra vai melhorar muito a mobilidade em toda a região", destacou o candidato a governador apoiado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).  O ex-ministro da Cidadania deixou claro que quer ter os mesmos índices de resolutividade que ao atual governo federal na conclusão e andamento de obras na Bahia, como a duplicação de rodovias federais e a finalização da Ferrovia Oeste Leste (Fiol).

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  • 25 // Ago // 2022
  • 13h30

Datafolha: Lula lidera disputa presidencial com 61% na BA; Bolsonaro tem 20% e Ciro 7%

A pesquisa Datafolha, contratada pelo grupo Metrópole, aponta que, se a eleição presidencial fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 61% das intenções de votos. Já o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme publicou o Metro1, teria 20%, e Ciro Gomes (PDT) teria 7%. Ainda segundo o Metro1, o levantamento estimulado aponta ainda que Simonet Tebet (MDB) e Felipe d’Avila (NOVO) teria 1%, cada um. Pablo Marçal (Pros), Léo Péricles (UP), Vera (PSTU), Soraya Thronicke (UNIÃO), Roberto Jefferson (PTB) e Sofia Manzano (PCB) não pontuaram. Branco, nulos e nenhum somaram 5%, já 4% não souberam responder. Na pesquisa espontânea, Lula também lidera com 54%, e Bolsonaro tem 18%. Ciro Gomes aparece com 3%, e Tebet com 1%. Outras respostas somaram 1%. Brancos, nulos e nenhum são 4%. Já 18% não souberam responder. A pesquisa ouviu 1008 eleitores, e foi feita entre 22 e 24 de agosto. A margem de erro é 3 pontos. O nível de confiança é de 95%. A consulta está registrada no TSE : BA- 01548 /2022 e BR-05675/2022.

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  • 25 // Ago // 2022
  • 13h00

Bahia tem maior nº de mortes violentas no 1º semestre no Brasil

A Bahia foi o estado brasileiro que registrou a maior quantidade de mortes violentas no primeiro semestre de 2022, conforme mostra o índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25). Em números absolutos, o estado contabilizou 2.630 mortes violentas (homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) entre janeiro e junho deste ano. Destas, 2.557 foram enquadradas como homicídio doloso, 43 como latrocínio e 30 como lesão corporal seguida de morte. O mês mais violento de 2022, conforme o Monitor da Violência, foi março, com 498 crimes, seguido do mês de maio, que contabilizou 461 mortes violentas. O estado que teve a segunda maior quantidade de mortes violentas em 2022 foi Pernambuco, com 1.854 casos. São Paulo, com 1.592 casos. Em seguida vieram São Paulo (1.592) e Rio de Janeiro (1.515).

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  • 25 // Ago // 2022
  • 12h30

Ex-aluno mata professora a facadas para se vingar de bronca durante aula

A professora Cleide Aparecida dos Santos, de 60 anos, foi morta a facadas dentro de casa na manhã da última quarta-feira (24), em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. O autor do crime, segundo a polícia, é um ex-aluno de 24 anos que buscava vingança por ter levado broncas durante as aulas. Ele foi preso horas depois do crime. O rapaz, que não teve o nome divulgado, estava encapuzado e invadiu a casa da vítima pela janela. Quando ela percebeu que o homem estava dentro do imóvel, chamou seu filho, que foi também foi ferido no braço durante o ataque. O ex-aluno fugiu do local pulando um muro. O Corpo de Bombeiros chegou a socorrer a professora, mas ela não resistiu e morreu no hospital. O criminoso, que machucou o pé durante a fuga, foi localizado pela Polícia Militar após procurar atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O major da Polícia Militar Israel Rodrigues disse ao g1 que o ex-aluno levou uma broncas em sala de aula, por mau comportamento. Ele foi aluno de Cleide Aparecida em 2021, mas ela não trabalhava mais no colégio desde janeiro deste ano. “O rapaz disse que guardava uma raiva muito grande por parte da professora, pois era sempre chamado a atenção porque bagunçava em aula e vendia drogas nas imediações do colégio, além de ser levado para a coordenação do colégio”, detalhou o major. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) informou que Cleide Aparecida era servidora efetiva da rede estadual de ensino desde 1985, tendo dedicado 37 anos de sua vida à Educação goiana. Atualmente, atuava como profissional de apoio no Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Horácio Antônio de Paula, na formação dos alunos da Educação Especial.

  • Foto: Reprodução
  • 25 // Ago // 2022
  • 12h00

Lula monta estratégia para tentar superar Bolsonaro no Jornal Nacional

Coordenadores da campanha de Lula (PT) ao Planalto avaliam a entrevista ao Jornal Nacional nesta quinta-feira (25) como o “espaço” mais importante que o petista terá na corrida eleitoral, devido ao alcance que o programa tem entre o eleitorado. A informação é do blog de Bela Megale, do jornal “O Globo”. De acordo com a publicação, a estratégia do petista será focar na economia e seguir um tom pacificador. Além disso, Lula não fará “recortes”, como os evangélicos, a menos que seja provocado sobre. Lula também se preparou para falar sobre temas delicados, como as acusações na Operação Lava Jato. O treinamento para isso foi feito pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins. Os outros temas foram trabalhados com o petista pela coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante. Além disso, o responsáveis pela comunicação também participaram do processo, como o marqueteiro Sidonio Palmeira, Franklin Martins, Edinho Silve, Rui Falcão, Ricardo Amaral e José Chrispiniano.

  • Foto: Wilker Porto - Agora Sudoeste
  • 25 // Ago // 2022
  • 11h30

Bancários podem entrar em greve nacional

Desde junho deste ano, bancários e bancárias de todo o Brasil estão em plena Campanha Nacional Unificada para a manutenção e renovação dos direitos da categoria. Até o momento foram 14 rodadas de negociações com a Federação Nacional dos Bancos e, apesar da tentativa de diálogo, os bancos ignoraram a maioria das reivindicações. Durante as reuniões, eles propuseram retirar direitos adquiridos historicamente pela classe, além de ofereceram um reajuste de 5,8% no salário, um porcentual bem abaixo da inflação. Os principais pontos reivindicados são: Garantia dos empregos, proteção aos trabalhadores adoecidos, contratação de mais bancários, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral e tratamento daqueles que ficaram com sequelas da Covid-19.

  • Foto: Reprodução
  • 25 // Ago // 2022
  • 11h00

Pesquisa Datafolha: 47% aprovam atual gestão do governador Rui Costa na Bahia e 16% reprovam

O Instituto Datafolha realizou 1008 entrevistas no Estado da Bahia, distribuídas em 63 municípios, entre os dias 22 e 24 de agosto, levantamento este encomendado pela Rádio "Metrópole", o qual revelou que 47% dos entrevistados aprovam a gestão do governador Rui Costa (PT) na Bahia, 16% reprovam e 33 % a avaliam como regular. A aprovação ao governador é mais alta entre os católicos (54%, ante 37% entre os evangélicos), entre os simpatizantes do PT (57%) e entre os eleitores de Jerônimo (70%). Por outro lado, as taxas de reprovação mais altas estão entre os eleitores de João Roma, do PL (33%). Entre os eleitores de ACM Neto, os índices de aprovação de Rui Costa são semelhantes aos encontrados entre os eleitores baianos: 46% aprovam a gestão Rui Costa, 35% consideram regular e 17% reprovam. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral como os códigos BA-01548/2022 e BR-05675/2022.

  • Foto: Divulgação
  • 25 // Ago // 2022
  • 10h00

Comandantes das polícias militares se reúnem com TSE para tratar de segurança nas Eleições 2022

A segurança das Eleições 2022 foi pauta principal de uma reunião realizada nesta quarta-feira (24), em Brasília (DF), entre os comandantes-gerais das polícias militares do Brasil e os ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski, presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na reunião de alinhamento foi destacada a importância das corporações policiais militares para garantir a segurança no pleito eleitoral que se aproxima. O presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais (CNCG), coronel Paulo Coutinho, também no comando da Polícia Militar da Bahia (PMBA), participou do encontro e destacou o papel das PMs na garantia do exercício da cidadania e do estado democrático de direito. “A reunião foi muito positiva. As Polícias Militares realizam o policiamento ostensivo antes, durante e após o pleito eleitoral em todo o País, além de apoiar à logística e às demandas de segurança pública da Justiça Eleitoral. Nossas corporações estão plenamente preparadas para garantir a segurança das Eleições 2022”, destaca coronel Paulo Coutinho.

  • Foto: Reprodução
  • 25 // Ago // 2022
  • 09h30

Eleições 2022: Horário eleitoral em rádio e televisão começa nesta sexta (26)

O horário eleitoral em rádio e televisão acontece entre os dias 26 de agosto e 30 de setembro. As campanhas começaram oficialmente nesta semana (16). A Justiça Eleitoral recebeu mais de 28 mil inscrições para candidaturas. A distribuição de material gráfico, as caminhadas e propagandas em mídias impressas e internet estão autorizadas até 1° de outubro, véspera das eleições. No dia da votação, a propaganda eleitoral é proibida. O tempo é calculado conforme a representatividade dos partidos políticos na Câmara dos Deputados. Conforme o cálculo, a distribuição do tempo diário dos candidatos nos blocos de propaganda ficou estabelecida assim: - Luiz Inácio Lula da Silva (3 minutos e 39 segundos) - Coligação Brasil da Esperança, formada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV), Federação PSOL/Rede, Solidariedade, PSB, AGIR, Avante e Pros; - Jair Bolsonaro (2 minutos e 38 segundos) - Coligação Pelo Bem do Brasil (PL, PP e Republicanos); - Simone Tebet  (2 minutos e 20 segundos) - Coligação Brasil para Todos (MDB e Federação PSDB-Cidadania e o Podemos; - Soraya Thronicke (2 minutos e 10 segundos) - União Brasil; - Ciro Gomes (52 segundos) - PDT; - Roberto Jefferson (25 segundos) - PTB e Felipe D’Avila (22 segundos ) - Novo. Ordem do primeiro dia: No dia 26 de agosto, primeiro dia do horário eleitoral, a ordem de apresentação dos candidatos à Presidência da República será a seguinte: Roberto Jefferson, Soraya Thronicke, Felipe D'Avila, Lula, Simone Tebet, Bolsonaro e Ciro Gomes. 

  • Foto: Reprodução
  • 24 // Ago // 2022
  • 16h00

Governo planeja transferir imóveis federais para fundo com sócio privado

O Ministério da Economia planeja transferir imóveis federais para um fundo de investimento com participação de sócios privados. As conversas entre governo e mercado financeiro para a primeira experiência do tipo já começaram e o lançamento está previsto para ainda este ano. O modelo é uma aposta da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) para impulsionar negócios com esses ativos, mas em uma escala ainda bem longe do potencial de venda de R$ 1 trilhão em imóveis já citados pelo chefe da equipe econômica no início do governo. O universo de imóveis considerados alienáveis pelos técnicos reúne cerca de R$ 97 bilhões, mas nem toda carteira será colocada à disposição de forma imediata. A ideia do governo é lançar alguns fundos para ir testando o modelo. Embora previsto na lei desde 2015, o formato nunca foi aplicado na prática devido a uma série de discussões preparatórias.

O Ministério da Economia planeja transferir imóveis federais para um fundo de investimento com participação de sócios privados. As conversas entre governo e mercado financeiro para a primeira experiência do tipo já começaram e o lançamento está previsto para ainda este ano. O modelo é uma aposta da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) para impulsionar negócios com esses ativos, mas em uma escala ainda bem longe do potencial de venda de R$ 1 trilhão em imóveis já citados pelo chefe da equipe econômica no início do governo. O universo de imóveis considerados alienáveis pelos técnicos reúne cerca de R$ 97 bilhões, mas nem toda carteira será colocada à disposição de forma imediata. A ideia do governo é lançar alguns fundos para ir testando o modelo. Embora previsto na lei desde 2015, o formato nunca foi aplicado na prática devido a uma série de discussões preparatórias.

VEJA QUE IMÓVEIS O GOVERNO PODE TRANSFERIR PARA O FUNDO
Os imóveis elegíveis são aqueles que não possuem um fim específico, sejam eles terrenos, galpões ou prédios desocupados. As destinações possíveis variam entre logística, desenvolvimento de empreendimentos residenciais e espaços comerciais. O Ministério da Economia já contratou a B3 para fornecer assessoria técnica e apoio operacional na promoção da sessão pública de licitação que selecionará os consórcios administradores dos fundos. O próximo passo é concluir a seleção dos imóveis que integrarão o cardápio do primeiro edital. O programa será batizado de “Incorpora, Brasil – Fundos Imobiliários Federais”. A Secretaria Especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercados, que administra os imóveis da União, tem discutido internamente a criação de ao menos dois fundos: um logístico, com imóveis e terrenos próximos a rodovias e outros locais estratégicos para a movimentação de mercadorias, e outro comercial, com edificações atrativas para esse tipo de negócio. No fundo logístico, por exemplo, devem ser incluídos ativos como galpões e terrenos. Entre os exemplos obtidos pela Folha está um terreno de 256 mil metros quadrados em Uberlândia (MG), onde há também um galpão de 26 mil metros quadrados. Outro imóvel selecionado é um terreno de 40,4 mil metros quadrados em Bernardino de Campos (SP), que abriga um galpão de 17,1 mil metros quadrados. Há ainda a oferta de um terreno de 87,7 mil metros quadrados em Birigui (SP), sem benfeitorias. No fundo comercial, o cardápio ainda não está fechado, mas há a expectativa de incluir construções em localidades nobres de Brasília, capital federal. Futuramente, outros fundos com perfis específicos poderão ser lançados, uma vez que a União tem hoje uma carteira ampla, que inclui também apartamentos e terrenos em áreas residenciais. O Congresso também aprovou neste ano uma autorização para que imóveis administrados pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) também sejam alienados por meio dos fundos, desde que os rendimentos sejam revertidos à Previdência Social.

ENTENDA O QUE MUDARIA COM OS FUNDOS DE INVESTIMENTO
Para integrantes do governo, o uso dos fundos de investimento dará mais flexibilidade tanto à União quanto aos investidores interessados. Hoje, na venda direta, a administração federal cobra o pagamento à vista do valor integral do imóvel, sem financiamento, o que é um entrave para compradores dados os valores envolvidos. Há também dificuldade na gestão desses ativos, que acabam se deteriorando com o tempo. Sob a administração dos fundos, a aposta do governo é que os imóveis possam ser desmembrados, revitalizados ou gerenciados de maneira a viabilizar negócios mais atrativos para potenciais interessados em alugá-los ou comprá-los. Defensores do formato argumentam que a União não tem como fazer isso sozinha, pois não tem “vocação de imobiliária”. Na largada, os fundos devem ser constituídos com 90% de participação da União e 10% de sócios privados. Enquanto o governo integraliza suas cotas com os imóveis, os sócios privados colocarão sua parte em dinheiro, que será usado para bancar estudos e estratégias de desenvolvimento dos ativos. No futuro, os fundos poderão emitir novas cotas para captar mais recursos junto ao setor privado e conseguir fazer reformas ou desenvolver projetos que contribuam para tornar os imóveis ainda mais atrativos para investidores. A expectativa do governo é que, com uma gestão profissional, as cotas se valorizem, beneficiando a União. Os ganhos, porém, não serão imediatos. As regras de funcionamento de um FII (Fundo de Investimento Imobiliário), regidas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), impedem o resgate antecipado de cotas, mas o governo pode, se quiser, vendê-las a preço de mercado e lucrar com a valorização. A União também receberá dividendos, pagos a partir da rentabilidade desses fundos com vendas e aluguéis. No entanto, os próprios editais de criação dos fundos devem prever uma espécie de prazo de carência até o início dos repasses, para permitir a maturação das operações antes de se começar a remunerar os investidores. Mesmo assim, há a expectativa de que os rendimentos sejam superiores ao obtido com a venda direta dos imóveis pela União, que tem rendido cerca de R$ 200 milhões ao ano. GOVERNO JÁ SONDOU INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, COMO BTG PACTUAL E ITAÚ BBA A avaliação do governo é que o apetite pela criação dos fundos é grande. Em sondagens feitas no início do ano, participaram representantes de 14 instituições financeiras que atuam nesse mercado, entre elas Genial Investimentos, Itaú BBA, Santander Asset e BTG Pactual. Os preparativos finais para o lançamento do programa são discutidos na esteira de uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) que, na prática, facilitou os planos de Guedes de avançar na venda de imóveis do governo federal. Conforme mostrou a Folha, o plenário da Corte de contas liberou o governo federal a transferir imóveis públicos de propriedade da União para um fundo privado sem que essa operação precise ser registrada no Orçamento. A liberação abriu divergências internas entre técnicos do próprio tribunal. A defesa de uma das secretarias do TCU era de que as operações fossem incluídas no Orçamento, inclusive para que os aportes passassem pelo crivo do Legislativo. Outra área argumentou que o registro não era necessário porque a transação não envolve movimentação de recursos financeiros —posição que acabou prevalecendo. A deliberação ocorreu após uma consulta formulada pelo Ministério da Economia sobre como registrar a operação, que consiste no uso dos imóveis para a integralização de cotas de FII —na prática, repassar os bens para o fundo. Um dos temores entre os defensores da medida era o de que a integralização das cotas precisasse disputar espaço dentro do teto de gastos (regra que limita o avanço das despesas federais à inflação). Sem passar pelo Orçamento, não haverá esse risco. O próprio tribunal, porém, ressaltou que, quando a União resgatar suas cotas dos fundos ou receber dividendos, as receitas obtidas precisarão estar no Orçamento. O processo no TCU foi relatado pelo ministro Jorge Oliveira, que já foi ministro-chefe da Secretaria-Geral do governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele era próximo ao presidente, que o indicou para ocupar uma cadeira no tribunal.

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  • 24 // Ago // 2022
  • 15h00

Ministros do STF dizem que Bolsonaro pode dialogar com Moraes, mas que crimes não estão liberados

O fato de Jair Bolsonaro (PL) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estabelecerem pontes na tentativa de manutenção de um diálogo institucional civilizado não significa que o Código Penal foi suspenso e que aliados do presidente da República vão poder cometer crimes impunemente. A opinião é de magistrados da Corte, que criticam a conclusão de que Moraes teria interrompido uma tentativa de entendimento de Bolsonaro com ele ao determinar uma operação de busca e apreensão na casa de empresários bolsonaristas que pregavam o golpe militar. De acordo com um dos ministros do STF, não há como estabelecer uma trégua que implique na aceitação de ameaças à ordem democrática e ao Estado de Direito, um dos crimes mais graves previstos na Constituição. Em seu artigo 5º, a Carta Magna afirma que constitui crime inafiançável o atentado contra a ordem constitucional e o estado Democrático. Assim, o diálogo entre Bolsonaro e Moraes pode seguir, mas, de acordo com colegas do ministro no STF, precisa se dar em um ambiente civilizado. O que bolsonaristas querem, disse o mesmo magistrado, de maneira figurada, é “ordem para matar”, mas ela “não será dada”. Integrantes do governo Bolsonaro que ainda apostam em algum tipo de entendimento afirmam que o diálogo com o STF nunca abrangeu inquéritos policiais, mas, sim, a transparência das urnas. E que as tentativas de um acordo em torno do tema devem seguir.

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