- (Foto: Bahia Verdade)
- 06 // Dez // 2016
- 14h17
A bandeira tarifária aplicada nas contas de luz de dezembro será a verde. Assim, não haverá cobranças extras para o consumidor. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o retorno da bandeira foi determinado por uma condição hidrológica mais favorável, permitindo o desligamento de usinas térmicas que custam mais do que as hidrelétricas. No mês passado, a bandeira adotada foi a amarela, por conta da falta de chuvas, que obrigaram o governo a acionar as termelétricas para garantir a oferta de energia no País. Lançado em janeiro de 2015, o sistema de variação de tarifas manteve a bandeira vermelha até fevereiro deste ano. Inicialmente, com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh consumido. Em março, a cor da bandeira passou para amarelo, que representa um custo extra de R$ 1,50 a cada 100 kWh, e de abril a outubro, ficou verde, sem a cobrança adicional. No mês passado, a bandeira passou para a cor amarela novamente. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para equilibrar os gastos extras por causa da utilização de usinas termelétricas, mais caras do que as hidrelétricas. A cor da bandeira impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo em função das condições de geração de eletricidade. Quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no País. A Aneel defende que a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência diz que o modelo torna a conta de luz mais transparente para o consumidor e apresenta a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.