Bolsonaro diz que vai derrubar ‘canetada’ de Fachin sobre armas se for reeleito
Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin limitar decretos que flexibilizam a compra de armas e munições no Brasil , o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu que, caso seja reeleito, em uma semana derruba o que chamou de "canetada" do magistrado. "Não concordo em nada com o senhor Fachin. E peço a quem está assistindo: acredite em mim. Acabando as eleições, a gente resolve essa questão dos decretos em uma semana. Porque todo mundo tem que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Encerrou por aqui o assunto dos decretos. Acabando as eleições, eu sendo reeleito, a gente resolve esse problema e outros problemas. Pode ter certeza disso. Todos têm que jogar nas quatro linhas da nossa Constituição", disse o chefe do Executivo, durante sabatina na Jovem Pan, nesta terça-feira (6). Na ocasião, Bolsonaro contestou a alegação de "risco de violência política" usada pelo ministro para justificar a suspensão dos trechos dos decretos. "A questão das armas. 'Violência política'? O que é isso? Inventaram agora violência política para pegar os decretos que estão com o ministro Kassio [ministro Kassio Nunes Marques, indicado pelo atual presidente para a o STF], sob pedido de vista, dar uma canetada por fora e falar: não tem mais armas no Brasil", disse o presidente, segundo o qual "todas as ditaduras foram precedidas por campanhas desarmamentistas".
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