Professor da UFBA é demitido após denúncias de assédio sexual envolvendo alunas e funcionária
Um professor de filosofia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi demitido após ser acusado de assédio sexual por duas alunas e uma funcionária da universidade. Os episódios, que ocorreram em 2020, foram denunciados pelas vítimas que inicialmente mantinham relações cordiais com o docente, até que ele começou a enviar mensagens de cunho sexual. Uma das estudantes relatou ter recebido mensagens explícitas do professor, onde ele expressava o desejo de que ela engravidasse dele, oferecendo R$ 5 mil para um possível encontro. Outra aluna contou que foi convidada para o apartamento do professor, acreditando estar relacionado a um projeto universitário, onde teria sido acariciada e dopada, embora os detalhes exatos do ocorrido não tenham sido especificados. A terceira vítima, funcionária da UFBA, também recebeu mensagens inapropriadas do professor, incluindo comentários sobre sua filha menor de idade. Apesar de o professor ter admitido o envio das mensagens, ele negou ter acariciado e dopado a aluna em seu apartamento. A defesa do docente apresentou laudos que indicam diagnóstico de transtorno bipolar, o que, segundo eles, não afeta o cognitivo, mas interfere no comportamento. A UFBA, ao avaliar o caso, considerou-o análogo à semi-imputabilidade do Código Penal brasileiro, onde há punição, mas com redução de pena.
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