Na lista de Fachin, Leur e Nilo negam irregularidades e garantem que recursos foram declarados
Os deputados estaduais Marcelo Nilo (PSL) e Leur Lomanto Júnior (PMDB) negaram, nesta quarta-feira (12) as denúncias feitas no âmbito das delações de executivos da Odebrecht. Na lista de inquéritos distribuídos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin a instâncias inferiores, foi apontado o suposto recebimento de ”vantagens não contabilizadas” durante a campanha de 2014. O caso agora será analisado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Em entrevista ao site Bahia Notícias, Nilo, que é ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), diz que recebeu os R$ 300 mil durante a campanha de forma oficial, sendo R$ 100 mil da Brasken e o restante da Impex, outra empresa do grupo Odebrecht. O valor constou na prestação de contas aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). ”No dia 3 de setembro de 2014 eu recebi R$ 20 mil da Brasken. No dia 4 de setembro, via PDT, eu recebi R$ 80 mil. E no dia 2 de outubro eu recebi R$ 200 mil LF Comercial Impex. Portanto eu recebi os R$ 300 mil oficialmente, estão contabilizadas na minha conta,detalhou. Já o líder da oposição na AL-BA garantiu, em nota distribuída à imprensa, que não houve irregularidade na campanha. Leur defende que ”a citação ao seu nome na lista do ministro do STF, Luiz Fachin se deve a uma doação oficial de campanha, conforme recibos nos números: 150150700000BA000039; 0150150700000000BA040; 150150700000BA000045, questão esclarecida na própria delação do membro da Odebrecht”. “Os valores doados foram apresentados na prestação de contas eleitorais, devidamente aprovada pelo TRE. O deputado espera celeridade e tem confiança que a questão será arquivada”, conclui a assessoria do peemedebista, Leur Lomanto Júnior.
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