As universidades e institutos federais foram orientados pelo MEC (Ministério da Educação) a adiar a divulgação ou corrigir a publicação dos aprovados na lista de espera do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Essa medida afetou diversas instituições em todo o país, levantando problemas em 20 delas durante as convocações para essa etapa de "repescagem". Instituições como UFMG, Ufba, UFG, UFF, UFRN e UFSM tiveram que adiar ou retificar a divulgação dos aprovados devido a "motivos técnicos", conforme comunicado em seus sites. A orientação do MEC causou a retirada das listagens já divulgadas em algumas universidades, como UFMG e UFG, que tiveram que formular novas listas. Em alguns casos, como na UFF e na UFRN, problemas de processamento de dados no ministério impossibilitaram a catalogação dos aprovados, levando à impossibilidade de divulgação das listas de espera. Institutos federais, como os do Amazonas, Pernambuco e Sul de Minas, também enfrentaram problemas similares e aguardam orientações. Essa não é a primeira falha do sistema de seleção do governo Lula (PT) este ano. Em janeiro, ocorreu uma divulgação indevida de resultados provisórios do Sisu, frustrando estudantes que viram seus nomes erroneamente listados como aprovados. Além disso, cerca de 50 mil inscritos no Enem foram alocados em locais distantes de suas residências, desrespeitando o edital que previa a realização do exame a no máximo 30 km de distância. O MEC ainda não se pronunciou sobre os problemas enfrentados na lista de espera do Sisu e as instituições aguardam orientações para a divulgação correta dos resultados. Essas falhas colocam em questão a confiabilidade do sistema de seleção e causam preocupação entre os estudantes que dependem dele para ingressar nas universidades federais.