• Foto: Lula Marques/Agência Brasil
  • 14 // Abr // 2024
  • 23h00

Exército veta promoções de Mauro Cid e militares suspeitos por tramar golpe

O tenente-coronel Mauro Cid, que está preso preventivamente desde 22 de março, teve sua promoção e possibilidade de concorrer vetadas pela Comissão de Promoções de Oficiais (CPO) do Exército. O parecer da Comissão baseou-se na Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas (LPOAFA), que estabelece que militares presos cautelarmente não podem participar de quadros de acesso à promoção por merecimento até que sua prisão seja revogada. Além disso, segundo o Regulamento da Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas, o tenente-coronel Cid também não poderia permanecer na fila de ascensão na carreira por estar suspenso de exercer atividades específicas de sua arma, quadro ou serviço, mesmo que temporariamente. O resultado das promoções será divulgado em um comunicado interno no dia 29 de abril, e o tenente-coronel Cid, que é alvo de investigações relacionadas a tentativa de golpe de Estado e venda ilegal de joias sauditas recebidas por ex-presidentes, enfrenta desafios legais e processuais que afetam sua elegibilidade para promoção no momento. Outros tenentes-coronéis investigados nos mesmos inquéritos também foram afetados pela decisão da Comissão de Promoções de Oficiais. Hélio Ferreira Lima e Guilherme Marques de Almeida, entre outros, foram vetados de concorrer a postos superiores neste momento, enquanto outros não teriam sua promoção agora.



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