• Foto: Arquivo/Agência Brasil
  • 20 // Abr // 2024
  • 17h00

Brasil regula abate e processamento de animais para mercado religioso

A diversidade religiosa no Brasil tem um impacto direto na alimentação e nos hábitos de consumo da população. Esse cenário, aliado à crescente demanda por produtos de origem animal em países asiáticos, resultou no surgimento de um mercado específico e promissor: o abate religioso de animais para açougue. Em nações como Egito, Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos, onde a maioria da população é muçulmana, existem regras estritas sobre o que é permitido consumir, especialmente em relação aos animais. A palavra "halal", que significa lícito em árabe, define o que é permitido segundo os preceitos islâmicos, incluindo os métodos de abate e preparação dos alimentos. Da mesma forma, em países de tradição judaica como Israel, existe o conceito de "kosher", que determina o que é adequado para consumo de acordo com as leis religiosas judaicas. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estabeleceu regras para o abate e processamento de animais para atender a esses mercados, tanto no Brasil quanto no exterior. Os estabelecimentos interessados devem solicitar autorização ao serviço de inspeção federal, apresentando declaração da autoridade religiosa correspondente e garantindo que os procedimentos estão alinhados com as normas brasileiras de bem-estar animal e requisitos sanitários. Uma portaria detalhando esses procedimentos foi publicada no Diário Oficial da União e entrará em vigor a partir de 2 de maio. Isso reflete a importância de atender às demandas específicas desses mercados, que estão em constante expansão devido à diversidade religiosa e à crescente exportação de produtos de origem animal.



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