• Foto: Reprodução/Poder 360
  • 19 // Nov // 2024
  • 09h45

Suspeitos de planejar assassinato de Lula e Alckmin são alvos de operação da PF

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta terça-feira (19), mandados de busca, apreensão e prisão contra suspeitos de integrarem uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre os planos investigados estavam o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O plano, chamado “Punhal Verde e Amarelo”, detalhava o uso de técnicas operacionais militares e a formação de um Gabinete Institucional de Gestão de Crise para gerenciar os conflitos que surgiriam após as ações. As diligências ocorreram no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal, com a participação do Exército no acompanhamento das investigações. Os alvos incluem cinco pessoas, entre elas o general da reserva Mario Fernandes e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, todos com formação em Forças Especiais do Exército. O policial federal Wladimir Matos Soares também foi alvo de mandados de prisão. Segundo a PF, Mario Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro, já havia sido afastado de cargos públicos por determinação do STF. Além das prisões, foram impostas 15 medidas cautelares, como a proibição de contato entre os investigados, entrega de passaportes em até 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Segundo as investigações, os crimes incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e formação de organização criminosa. As ações da organização criminosa teriam ocorrido entre novembro e dezembro de 2022 e contavam com um alto nível de conhecimento técnico-militar. A Polícia Federal afirma que a coordenação envolvia recursos humanos e bélicos, além de planejamentos detalhados para executar os crimes. As investigações continuam, e as autoridades pedem que informações relevantes sejam encaminhadas aos órgãos responsáveis.



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