• Foto Divulgação
  • 31 // Jan // 2017
  • 11h09
Por Carta Capital

Por que a privatização só piora a crise nos presídios brasileiros

O massacre de 56 presos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, no Amazonas, chocou parte dos brasileiros, preocupados com as condições das prisões e com a possibilidade de novos episódios semelhantes em outros locais, como de fato ocorreu. Outra parte da população, amparada no senso comum “bandido bom é bandido morto”, comemorou. A chacina, ocorrida entre 1º e 2 de janeiro e que teve como motivo principal a disputa entre facções criminosas, foi a segunda maior da história do sistema penitenciário no Brasil, ficando atrás apenas do Massacre do Carandiru, em 1992, em São Paulo, quando 111 presos foram mortos. Para Bruno Shimizu, defensor público do Estado de São Paulo e doutor em Criminologia pela USP (Universidade de São Paulo), “é possível afirmar com certeza que o processo de privatização e mercantilização da gestão prisional, seja por meio de terceirizações, cogestão ou Parcerias Público-Privadas, desempenha papel central no massacre ocorrido”, defende.



Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.



Deixe seu comentário

Eventos