Acidente com a Chapecoense completa três anos sem indenizações
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) lembrou na segunda-feira (10), em discurso no Plenário do Senado Federal, os três anos do acidente aéreo que em 2016 matou 71 pessoas. Entre elas, atletas e dirigentes da Chapecoense que seguiam para disputar a final Copa Sul-Americana de Futebol na Colômbia. Até o momento, as famílias das vítimas ainda não receberam as indenizações devidas, nem os responsáveis pela tragédia foram indiciados, lamentou o parlamentar. Relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os problemas no pagamento de indenizações a vítimas de acidente aéreo da Chapecoense, Izalci disse que as investigações apresentam quatro variáveis: causa do acidente, vítimas do acidente, responsáveis pelo acidente e questão da indenização. Em sua opinião, a principal causa teria sido a falta de combustível, aliada a uma série de decisões equivocadas. De acordo com o senador, a comissão já retomou seus trabalhos este ano. Na última terça (4), foram colhidos depoimentos de representantes das vítimas sobre a realidade jurídica dos desdobramentos do acidente, em especial sobre as pendências indenizatórias. Izalci informou ainda que a CPI fará, nesta terça-feira (11) nova audiência pública, a partir das 9h05, com objetivo de ouvir membros do Ministério Público e juízes. Segundo ele, a investigação ainda está em curso, acrescentando que a lista dos responsáveis pelo acidente é extensa. “Passa pela LaMia, que é a companhia aérea; pela segurada Bisa; pela resseguradora Tokio Marine; pela corretora de seguros Aon; pela Estratégia Corretora; pelo órgão responsável pela proteção de voos da Bolívia, que é Aasana, que presta serviços de controle de tráfego aéreo na Bolívia; e também pela torre de controle do Aeroporto de Rionegro, em Medelín”, disse.
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