Assédio Moral: Itaú pagará R$ 1 milhão por prática em Conquista
A Justiça do Trabalho condenou o bando Itaú Unibanco S.A. a pagar R$ 1 milhão pela prática de assédio moral contra seus funcionários. De acordo com a ação movida pelo Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA), que moveu a ação, o banco não garantia um ambiente profissional "saudável e condições dignas de trabalho na agência de Vitória da Conquista". A 1ª Vara do Trabalho de Vitória da Conquista, através do juiz Sebastião Martins, determinou o pagamento da indenização e que a instituição cumpra seis obrigações, sob pena de multa de R$ 100 mil por descumprimento. De acordo com o MPT, o assediador é Márcio de Britto Sobrinho, gerente da agência localizada na Avenida São Geraldo, que "pressionava diariamente os demais funcionários, humilhando-os em público, na presença de colegas e clientes". Ele foi acusado de intimidação dos empregados e perseguição. Ainda de acordo com o MPT, as ações aconteciam desde 2011 e que os funcionários faziam diversas denúncias e reclamações. Mesmo com as denúncias, o Itaú não apurou ou investigou e o empregado continou perseguindo os funcionários. "Márcio tornou o ambiente de trabalho doente com seu comportamento e encontrou apoio da instituição. O assédio moral cometido por ele transformou-se num dano moral coletivo, já que afetava, também, toda a rede de relacionamento dos empregados do banco, o que fere o princípio da dignidade humana e da valorização do trabalho humano", afirmou o MPT. O Itaú terá que oferecer o serviço de psicologia organizacional aos trabalhadores. Caso não cumpra, o banco terá que pagar R$ 100 mil por cada descumprimento ou por cada trabalhador prejudicado.
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