A expectativa é que a Fiol 1 comece a operar em 2025, transportando mais de 18 milhões de toneladas de carga. Em um primeiro momento, 16 locomotivas e 1,4 mil vagões estarão em operação, dos quais, pelo menos, 1,1 mil serão destinados ao escoamento de minério de ferro. Em 10 anos, o volume de carga deve mais do que dobrar, superando os 50 milhões de toneladas em 2035 – e chegar a 34 locomotivas e 2,6 mil vagões. Como parte do Setembro Ferroviário, o ministro Tarcísio Freitas também vai conferir a instalação do canteiro de obras da Vale para a construção da Fico em Mara Rosa (GO), em 17 de agosto. Na quinta-feira (2), quatro empresas apresentaram 10 pedidos de autorização para construção de novas linhas, chegando a 3,3 mil quilômetros de extensão e R$ 53,5 bilhões em investimentos privados. Na próxima semana, haverá a assinatura do termo aditivo ao contrato de concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos para a execução do GRU Automated People Mover (APM). Na sequência, será formalizada a expansão da linha Cariacica/Anchieta (ES), na descida da EF-118. A melhoria será viabilizada pela modalidade investimento cruzado vinda da concessão da ferrovia Vitória-Minas.

Além de viabilizar a Fiol 1, o Governo Federal, através do Ministério da Infraestrutura, tem investido em diversas obras na Bahia. Como, por exemplo, os 50 quilômetros de entregas de duplicação da BR-101/BA e os 25 quilômetros de duplicação da BR-116, de Santanópolis em direção a Serrinha. Estes investimentos, tanto públicos quanto privados, beneficiam a população de diversas maneiras. “Quando a gente está falando de 10 bilhões de reais de investimento aqui na região, a gente está falando sobre emprego! São muitos empregos que serão gerados imediatamente”, afirmou.