O deputado estadual Nelson Leal (PSL) negou que haja uma articulação interna na sigla para defenestrar o deputado Marcelo Nilo da presidência do partido e fazê-lo ocupar o comando da agremiação no estado. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, Leal estaria tentando junto a figuras da direção nacional do PSL, com quem possui relação próxima, desbancar o colega e assumir a cadeira. Em entrevista ao BN, o deputado negou veementemente os rumores. “Isso não existe. Vocês não ver o deputado Nelson Leal presidente do PSL. Eu quero ficar longe de problemas. Não vou comprar essa briga”, afirmou. Após renunciar à candidatura para presidência da AL-BA e ter sua era de 10 anos à frente da Casa finalizada pela eleição de Angelo Coronel (PSD), Nilo estaria fragilizado dentro do partido e em uma fase de distanciamento dos deputados da sigla. Recentemente, dois fatos demonstraram que os parlamentares buscam se descolar da imagem de seu presidente. Em fevereiro, a bancada organizou um almoço e não convidou Nilo. Na semana passada, os deputados decidiram sair da base do governador Rui Costa e montar um bloco independente. Nilo optou pela linha estrela solitária e permaneceu junto ao petista. Leal afastou a possibilidade de que haja um movimento para retirar Nilo do comando do PSL. “Não vejo que isso exista no partido. Não consigo identificar esse movimento”, disse. Acusado pelo ex-presidente da AL-BA, de quem era forte aliado, de “falta de lealdade”, Leal afirmou que o partido está rachado após a eleição para presidência. “O que há é uma ruptura no partido depois da eleição e eu acho é que temos que resolver isto”, declarou.