Na sexta-feira, 19, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ajuizou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). A ação foi motivada por uma publicação de Gleisi no X (antigo Twitter) feita no dia 10 de julho, na qual a deputada associou Michelle e a família Bolsonaro a casos de joias, rachadinhas e a um suposto golpe para se manter no poder. A postagem de Gleisi mencionava a possível candidatura de Michelle ao Senado em 2026 e criticava a família Bolsonaro por supostas irregularidades, como o desvio de joias e práticas de "rachadinha". Gleisi também comentou sobre uma pesquisa que indicava Michelle como favorita em uma eventual eleição no Distrito Federal. A Polícia Federal investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suspeita de montar uma associação criminosa para desviar joias e presentes de alto valor, com um valor estimado de R$ 6,8 milhões. Entre as joias investigadas está um conjunto presenteado a Michelle pela Arábia Saudita. Michelle não foi indiciada e declarou desconhecimento sobre o esquema. A defesa de Jair Bolsonaro refuta as acusações. A investigação sobre práticas de "rachadinha" revelou que o cartão de crédito de uma assessora da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) teria sido emprestado a Michelle por 10 anos. Ambas as partes negam irregularidades. Em 2021, o STF arquivou um pedido de investigação sobre R$ 89 mil em cheques depositados por Fabrício Queiroz na conta de Michelle. Queiroz é investigado por suspeitas de rachadinha no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).