Os destroços do avião da Voepass, que caiu em Vinhedo (SP) no dia 9 de agosto, já foram levados para a sede da empresa em Ribeirão Preto, São Paulo. A retirada dos restos da aeronave foi concluída no último fim de semana. A companhia informou que as bagagens dos passageiros foram recolhidas e estão passando por um processo de limpeza e separação. Entretanto, outros pertences ainda estão sendo removidos da área do acidente. A Voepass também se comprometeu a arcar com os prejuízos do morador cuja casa foi atingida pela aeronave. O acidente resultou na morte de 62 pessoas, incluindo 58 passageiros e quatro tripulantes. Enquanto isso, a Força Aérea Brasileira (FAB) continua as investigações sobre o acidente. Os motores do avião estão sendo examinados em São Paulo, nas instalações da Aeronáutica, enquanto as caixas-pretas estão sendo analisadas por peritos em Brasília. Na semana passada, a FAB confirmou que conseguiu extrair com sucesso os dados dos gravadores de voz da cabine e dos dados de voo. Atualmente, os peritos estão estudando os diálogos entre a tripulação e o controle do espaço aéreo, bem como possíveis alarmes sonoros. Em paralelo, defensorias e os ministérios públicos de São Paulo e Paraná estão atuando para garantir que as indenizações e o seguro obrigatório sejam liberados às famílias das vítimas. Uma nova reunião entre esses órgãos, a Voepass e a seguradora está marcada para esta terça-feira (20), com o objetivo de avançar nas discussões sobre essas questões. A FAB espera apresentar um relatório preliminar sobre a investigação do acidente dentro de cerca de 20 dias, o que poderá trazer novas luzes sobre as causas da tragédia