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  • 11 // Mai // 2017
  • 16h07

Deputado Luciano Ribeiro defende servidores públicos da Bahia e faz duras criticas ao governo do estado

O deputado estadual Luciano Ribeiro (DEM) em seu pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, na última terça-feira (09), defendeu os direitos dos servidores públicos da Bahia, se colocando contra o Projeto de Lei apresentado pelo governo do Estado que trata sobre a licença médica dos servidores. Para Luciano, o projeto é mais um de tantos enviados pelo governador Rui Costa que vem retirar direitos dos servidores baianos, com a aprovação dos deputados da base governista. Insensibilidade com a Saúde: O deputado também lamentou a estratégia que o Governo do Estado vem usando para financiar os Consórcios Públicos de Saúde. Segundo o deputado, o Estado dá um duro golpe nos municípios de pequeno porte, ao diminuir drasticamente os repasses para os seus hospitais, e assim poder investir nos Consórcios. “Sou totalmente a favor dos Consórcios Públicos, inclusive como grande incentivador dele na minha região. Porém, da forma que o governo está a fazer, são os municípios que irão financiar os consórcios. Descobrem um santo para cobrir outro. Os hospitais municipais estão a receber em torno de 1/3 da verba que recebiam e a retirada dos repasses acarreta grandes problemas à saúde dos baianos. Muitos hospitais não conseguirão manter nem mesmo a maternidade, ficando, as pequenas cidades impedidas de verem os seus filhos com a sua naturalidade de origem”, salientou Ribeiro. O deputado ainda falou da CPI Centro de Convenções, segundo ele ficou bem clara a intenção do Governo com relação a esta CPI: sem querer apurar o que aconteceu com o Centro de Convenções, atuou no sentido de não permitir que a minoria tivesse vez e voz. Para isso, criaram artimanhas para tumultuar o processo e desviar o foco das acusações. Primeiro, sabe-se lá como, manobraram para desfazer o bloco independente, que equilibraria as forças na CPI, e depois, ferindo qualquer princípio no Estado democrático de direito, não permitiu que a proporcionalidade fosse possível e sufocando a minoria parlamentar, isso porque não tinha defesa, era uma causa indefensável.