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  • 09 // Fev // 2017
  • 12h00

Chacina que matou 8 em Porto Seguro não foi maior por falta de munição, diz polícia

A chacina que deixou oito jovens mortos, sendo quatro filhos de policiais, e um ferido em Porto Seguro, no sul da Bahia, na noite de domingo (5), não foi maior porque a munição dos criminosos acabou. De acordo com informações passadas ao G1 nesta quarta-feira (8) pelo delegado Moisés Damasceno, coordenador regional da Polícia Civil, um dos sobreviventes contou, durante depoimento, que um dos suspeitos falou que não tinham mais balas para atirar. Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram mortas após voltarem de uma festa "paredão", que ocorreu na orla de Porto Seguro, na noite do domingo. O delegado Moisés Damasceno informou que os jovens teriam se envolvido em uma discussão no evento, mas que a briga não teria relação com o crime. O delegado ainda disse que os suspeitos de terem participado do crime já foram identificados e têm envolvimento em uma outra chacina, ocorrida há dois anos e meio, quando seis pessoas foram mortas. Nenhuma prisão foi divulgada até esta quarta-feira. Sete dos oito jovens vítimas da chacina foram enterrados na terça-feira (7). Os sepultamentos ocorreram em diferentes cemitérios da cidade onde aconteceu o crime, e também nos municípios de Itabuna e Mascote, na mesma região do estado. O jovem Igor Lélis dos Santos Santana (filho de um policial militar) já havia sido enterrado na segunda-feira (6), um dia após o ataque. A vítima que ficou ferida na chacina segue internada no Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro. De acordo com a polícia, o estado de saúde do jovem é grave.