Assassinatos na fronteira Brasil-Paraguai: PCC nega envolvimento em execução de 4 pessoas
O Primeiro Comando da Capital (PCC), maior grupo criminoso em atuação no Brasil, afirmou, em nota sem origem confirmada, não ter envolvimento com os assassinatos ocorridos na fronteira com o Paraguai. As execuções ocorreram na madrugada do último sábado (9), duas vítimas eram estudantes brasileiras. Na nota, o PCC afirma prezar pela vida acima de tudo e ainda que quando é preciso "tomar atitude referente a alguém, este mesmo é comunicado que está decretada a morte". Os crimes ocorreram em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã (MS). Dentre as vítimas, além das brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, e Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, estão a filha de um governador paraguaio, Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos e Osmar Vicente Álvarez Grance, 29. O último levou mais de 30 tiros. Osmar Vicente usava o codinome "Bebeto" e havia sido acusado pelo PCC de fornecer informações à polícia paraguaia para prender um dos integrantes do grupo em março deste ano. Pedro Juan Caballero tem vivido dias de tensão. Menos de 24 horas antes da execução, na mesma cidade, o vereador Farid Charbell Badaoui, 37, foi morto enquanto andava de bicicleta.