Tribunal do Júri condena dois homens a mais de 22 anos de prisão por homicídio qualificado de motorista de aplicativo
Na última terça-feira, dia 9 de julho, o Tribunal do Júri de Vitória da Conquista condenou Rodrigo Porto Oliveira Filho e Alexandre Cruz de Brito a penas que somam mais de 22 anos de reclusão pelo homicídio qualificado do motorista de aplicativo Hiago Evangelista Freitas. Os jurados acataram a tese de acusação sustentada pelo promotor de Justiça José Junseira Almeida de Oliveira. Rodrigo Porto Oliveira Filho recebeu uma pena total de 26 anos e 2 meses de reclusão, 1 ano e 2 meses de detenção, além de 46 dias-multa pelos crimes de homicídio qualificado consumado, furto qualificado, ocultação de cadáver, adulteração de sinal identificador de veículo e posse irregular de munição de uso permitido. Alexandre Cruz de Brito foi condenado a 22 anos e 8 meses de reclusão, além de 24 dias-multa, pelos crimes de homicídio qualificado consumado, furto qualificado e ocultação de cadáver. O crime ocorreu em 6 de novembro de 2019, em uma localidade entre as cidades de Vitória da Conquista e Barra do Choça. Hiago Evangelista Freitas, motorista de aplicativo, foi solicitado pelos criminosos para uma corrida, sendo vítima de uma emboscada. Após ser golpeado com facadas, o motorista teve seu corpo queimado ainda vivo pelos condenados, que também furtaram seu celular e o veículo que ele dirigia. O carro, posteriormente, teve a placa adulterada por Rodrigo e foi abandonado. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime foi cometido com extrema crueldade, supostamente a mando de um interno do conjunto penal de Vitória da Conquista, que alegava que a vítima mantinha um relacionamento extraconjugal com sua companheira, embora o detento em questão ainda não tenha sido identificado. Os dois condenados iniciarão o cumprimento da pena em regime inicialmente fechado. A decisão do Tribunal do Júri é passível de recurso.
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