O Ministério Público Federal (MPF) em Vitória da Conquista determinou a instauração de um inquérito policial para apurar possíveis crimes de apropriação indébita previdenciária (art. 168-A do Código Penal) e violação à ordem tributária (Lei 8.137/90) envolvendo Cristiano Cardoso de Azevedo, ex-gestor do município de Rio de Contas, na Bahia. A investigação foi solicitada após denúncia formal da própria Prefeitura de Rio de Contas, que acusa o ex-gestor de deixar de repassar R$ 754.433,30 em contribuições previdenciárias e fiscais, incluindo recursos do PASEP, entre 2023 e 2024. Conforme documento assinado pelo procurador Roberto D’Oliveira Vieira em 28 de janeiro de 2025, o MPF requisitou à Delegacia da Polícia Federal em Vitória da Conquista a abertura do inquérito, com diligências prioritárias: Oitiva de Cristiano Cardoso para esclarecimentos sobre as dívidas; Expedição de ofício à Receita Federal para verificar se os valores foram pagos, se estão em cobrança administrativa ou se foram encaminhados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O caso tramita sob o número 1000926-92.2025.4.01.3307 e confirma que a investigação é real, contrariando alegações recentes de que o Blog Regional teria divulgado “fake news” sobre o tema. A publicação foi alvo de um card nas redes sociais que afirmava, falsamente, que o MPF apenas solicitava “documentações de parcelamento” e não uma investigação criminal. O Blog Regional, que está no ar desde 2016, teve contas temporariamente suspensas no Instagram e Facebook após a Meta alegar violação de regras. A suspensão, porém, não está relacionada à cobertura do caso Cristiano Cardoso, conforme esclareceu a equipe do blog. Novas contas já foram criadas, e medidas estão em curso para restabelecer os perfis originais. Em nota, o blog reforçou que não propagou fake news e que sua reportagem seguiu documentos oficiais do MPF, incluindo a notícia-crime apresentada pela Prefeitura de Rio de Contas. “Quase nove anos de existência comprovam nossa ética e compromisso com a verdade. Jamais publicaríamos informações sem base legal”, destacou a equipe. A investigação segue em andamento, e novas atualizações serão divulgadas conforme o avanço das diligências policiais. CLIQUE AQUI E VEJA O DOCUMENTO..