• Foto: Divulgação PF
  • 21 // Mai // 2024
  • 16h00

Fogo Amigo: PMs, CACs e lojistas são investigados por venda de armas e munições para facções criminosas

Deflagrada na manhã desta terça-feira (21), a Operação Fogo Amigo tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa formada por diversos policiais militares da Bahia e Pernambuco, CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e lojistas. Segundo a Polícia Federal, o grupo é especializado em vender armas e munições ilegais para facções criminosas nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas. Desde as primeiras horas da manhã, cerca de 325 Policiais Federais, grupos táticos da PF-BA, PM-BA, PM-PE, PC-BA Gaeco-BA, Gaeco-PE e Exército, cumprem 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão nos Estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas em desfavor de agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios.

Fogo Amigo: PMs, CACs e lojistas são investigados por venda de armas e munições para facções criminosas
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  • 21 // Mai // 2024
  • 16h00

Foi deferido, ainda, o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão da atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular. Durante a deflagração da operação, o Exército Brasileiro realizou fiscalização em outras lojas que comercializam armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro-BA e Petrolina-PE. Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Comercialização ilegal de armas e munições, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica, cujas as penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.

Fogo Amigo: PMs, CACs e lojistas são investigados por venda de armas e munições para facções criminosas
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  • 21 // Mai // 2024
  • 16h00

O nome da operação faz alusão ao fato de que os policiais integrantes da organização criminosa vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados e que acabam sendo utilizadas contras os próprios órgãos de segurança pública. A Polícia Federal continuará a apuração, na tentativa de elucidar a real amplitude da suposta organização criminosa, bem como identificar outros integrantes.