Direção de penitenciária em São Paulo nega visita íntima a homem vítima de amputação genital
A direção da Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, em São Paulo, recusou o pedido de visita íntima do frentista Gilberto Nogueira, vítima de agressão por sua companheira Daiane dos Santos Farias. Daiane foi condenada a quatro anos de prisão por cortar o pênis de Gilberto com uma navalha e jogá-lo na privada durante um episódio de vingança, após suspeitar de um caso extraconjugal. O caso aconteceu em Atibaia no último Natal. Apesar de ter perdoado Daiane e tentar depor como testemunha de defesa no julgamento dela, o pedido de visita íntima foi negado pela penitenciária, alegando que Gilberto foi vítima do crime pelo qual ela está detida. A direção sugeriu que ele busque autorização judicial para encontros dentro do presídio. Gilberto afirmou que seu desejo de visita íntima é genuíno e negou acusações de planejar vingança. Ele expressou amor pela esposa e mencionou que toda a tragédia começou quando se relacionou com a sobrinha de Daiane, causando mágoa na esposa e em Deus. Tanto Gilberto quanto Daiane planejam buscar autorização judicial para se encontrarem na penitenciária. Daiane, em seu interrogatório na Justiça, alegou ter confundido Gilberto com seu tio, a quem guarda rancor por um suposto estupro quando ela tinha 12 anos.