TSE confirma candidatura de Sheila Lemos, mas adversários recorrem
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deferiu a candidatura da prefeita reeleita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União Brasil), está sendo contestada por recursos apresentados por adversários políticos. Marcos Adriano (Novo) e a coligação "A força para mudar Conquista", liderada pelo deputado federal Waldenor Pereira (PT), protocolaram agravos regimentais questionando a decisão monocrática do ministro André Ramos Tavares. Os recursos giram em torno do entendimento de que Sheila não estaria inelegível para o pleito de 2025-2028. A controvérsia é baseada no período de 13 dias em 2020, quando sua mãe, Irma Lemos, assumiu temporariamente a Prefeitura devido à licença médica do então prefeito Herzem Gusmão. Segundo o TSE, essa substituição não configurou uma sucessão, afastando a hipótese de inelegibilidade prevista no artigo 14, §§ 5º e 7º da Constituição Federal. Marcos Adriano defende a manutenção da decisão anterior do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que havia indeferido a candidatura de Sheila. Já a coligação petista pediu que o caso fosse levado ao plenário do TSE caso a decisão monocrática não fosse revertida. Inicialmente, a Justiça Eleitoral em primeira instância havia deferido a candidatura, mas a coligação adversária argumentou que sua eleição representaria um terceiro mandato consecutivo do mesmo núcleo familiar. Com a decisão favorável no TSE, Sheila poderá tomar posse para o novo mandato, mas os recursos ainda podem levar o caso a julgamento no plenário.