Uma indígena de 44 anos, Miscilene d’Ajuda Conceição, foi espancada até a morte na aldeia Corumbalzinho, em Prado, no Extremo Sul da Bahia. O crime ocorreu na noite do último domingo (14), e o corpo da vítima foi encontrado em uma casa em chamas. Quatro homens acusados pelo crime foram presos na segunda-feira (15). Segundo informações da Polícia Civil, via TV Santa Cruz, os acusados são parentes do marido da vítima, Lucimar Rocha da Silva, também de 44 anos, que morreu no mesmo domingo em um incêndio na casa onde morava com Miscilene. Os quatro homens culparam a mulher pela morte de Lucimar. A investigação revelou que o incêndio começou após Lucimar, que estava alcoolizado, atear fogo em cédulas de dinheiro durante uma discussão com Miscilene sobre a divisão de uma quantia obtida com a venda de artesanatos. Miscilene conseguiu escapar do incêndio, mas Lucimar não, o que resultou em sua morte. Após o incidente, os quatro acusados, incluindo o pai e o irmão de Lucimar, foram até a casa e espancaram Miscilene. Eles ainda jogaram o corpo da mulher no interior da casa em chamas, impedindo moradores de socorrê-la e afirmando que se tratava de “coisa de família”. Os quatro homens estão presos e à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.

No sábado (6), um indígena identificado como Amarilson Conceição de Oliveira, de 35 anos, foi brutalmente assassinado a tiros e facadas na aldeia Águas Belas, no distrito de Corumbau, em Prado, no Extremo Sul da Bahia. De acordo com informações do G1, a suspeita é que os criminosos invadiram a casa da vítima antes de cometerem o crime. A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) relatou que os agentes da 88ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foram acionados imediatamente, porém, ao chegarem ao local, não encontraram nenhum suspeito. Até o início da tarde deste domingo (7), não havia informações sobre a identificação dos suspeitos. A autoria e a motivação desse ato de violência serão investigadas pela delegacia da cidade.